O documento discute a formação da identidade sexual ao longo do desenvolvimento humano, desde o nascimento até a adolescência. Três pontos principais são: (1) As interações com os pais e características biológicas influenciam a identificação com o gênero masculino ou feminino; (2) Na adolescência, os jovens começam a se interessar por pessoas de idades mais próximas; (3) Comportamentos afectuosos na infância e adolescência ajudam no desenvolvimento da gestão emocional e relacionamentos saudáveis na id
2. A sexualidade é uma energia
que encontra a sua expressão física,
psicológica e social no desejo de contacto,
ternura e às vezes amor.
Sexualidade
Indivíduo como um todo
Conhecimentos Vertente
anatómicos e psico-afectiva
fisiológicos e emocional
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Clube de Filosofia, 2010
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Desdeo nascimento, as
relações entre as pessoas são
marcadas pela identidade
sexual:
Os pais não lidam com os rapazes do mesmo
modo com que lidam com as raparigas;
Os próprios rapazes e raparigas têm
comportamentos diferentes consoante estão
num grupo de rapazes, ou de raparigas, ou
mistos.
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Mas
as diferenças começam
muito antes do nascimento:
Aosdois meses de gestação, já
há diferenças hormonais entre
os futuros rapazes e as futuras
raparigas:
Os fetos masculinos produzem
uma hormona específica em
grande quantidade: a
testosterona.
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Como se forma, então, a
Identidade Sexual?
Desenvolvimento de
características físicas e
químicas do organismo;
História de vida e das
relações entre as pessoas.
Características orgânicas e História de vida
relacionam-se entre si.
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Danossa História de Vida
fazem parte:
As experiências concretas
de cada um;
As expectativas dos outros;
Os projectos de futuro
(expectativas) de cada um.
Os projectos para o futuro fazem sempre
parte da nossa experiência:
• Ou porque se concretizaram;
• Ou porque não se concretizaram.
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Danossa História de Vida
fazem parte ainda:
Os relatos ou narrativas
que fazemos a nosso
respeito.
As histórias que contamos a nosso
respeito podem ser verdade ou
mentira, mas se acreditarmos nelas
fazem parte de nós e da nossa História
de Vida:
• São crenças a respeito de nós
mesmos.
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A vinculação é uma ligação muito
estreita e recíproca entre o bebé e
Vinculação: uma ou mais pessoas do seu
ambiente, normalmente a mãe e o pai
Todos os bebés nascem com
uma necessidade básica de
ternura e de contacto físico.
(lembrar conceito de sexualidade).
A satisfação dessa
necessidade é tão
importante ou mais
importante do que a de
comer ou de beber. De entre as figuras de vinculação, o bebé
elege uma que é a principal, muitas vezes a
mãe, mas, por vezes também, o pai.
Esta escolha não é determinada pelas
características sexuais. 8
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Nos primeiros tempos de vida, o
Vinculação: bebé ainda não é um rapaz ou uma
rapariga: é uma criança.
É a primeira manifestação da
necessidade de carinho,
ternura, afectos recíprocos
(entre duas pessoas), isto é,
de uma vida sexual
satisfatória.
No entanto, o bebé ainda
NÃO CONSTRUIU uma
identidade sexual, do ponto
de vista das relações
interpessoais.
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Nos primeiros tempos de vida, o
Relações com os Pais: bebé ainda não é um rapaz ou uma
rapariga: é uma criança.
Obebé já possui
características próprias:
Essas características
influenciam a forma como os
seus pais vão lidar com ele.
Ospais têm as sua próprias
características e formas de
reagir:
Estas características
influenciam o comportamento
da criança.
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Nos primeiros tempos de vida, o
Relações com os Pais: bebé ainda não é um rapaz ou uma
rapariga: é uma criança.
Obebé já tem características
orgânicas masculinas ou
femininas:
Essas características
influenciam a forma como os
seus pais vão lidar com ele.
Opai e a mãe têm
identidades sexuais
distintas:
Estas características
influenciam o comportamento
da criança.
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Relações com os Pais:
O bebé masculino, por acção
dos pais e das suas
características pessoais, vai
identificar-se com as
características masculinas
do pai.
O bebé feminino, por acção
dos pais e das suas
características pessoais, vai
identificar-se com as
características femininas da
mãe.
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Relações com os Pais:
Das características
masculinas (idealizadas
pela criança) faz parte o
facto de o pai gostar da
mãe.
Das características
femininas (idealizadas pela
criança) faz parte o facto
de a mãe gostar do pai.
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A procura do afecto privilegiado da
Identidade Sexual: mãe ou do pai faz parte da
construção da identidade sexual com
a figura masculina ou feminina.
O rapaz vai, então,
procurar o afecto
privilegiado da mãe.
A rapariga vai procurar o
afecto privilegiado do pai.
Nem os rapazes, nem as raparigas
procuram afecto em crianças da mesma
idade, durante a infância.
Podem fazer jogos simbólicos
(casamentos, namoros, etc.), mas o afecto
procuram-no em pessoas mais velhas.
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Numa fase inicial, um grande
número de adolescentes continua a
Identidade
Sexual na ser atraído por pessoas mais
velhas do que eles, mas mais
Adolescência: jovens do que os seus pais.
Noinício da adolescência
(12, 13 anos +/-), os
rapazes e as raparigas
começam a descobrir a
possibilidade de obter e
dar afecto a pessoas de
idades mais próximas das
Os pedófilos tiram, normalmente,
suas. proveito deste período de
construção da identidade sexual
das crianças e dos adolescentes.
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Afectividade é:
Um processo mental
responsável pela gestão das
nossas emoções e
sentimentos
Afectividade implica:
Compreensão correcta das
situações (inteligência)
Controlo das emoções
Adequação dos
comportamentos
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Durantea infância e a
adolescência, a gestão da
afectividade é apoiada:
Pela interiorização de
regras e normas sociais
Por modelos sociais
Por moldagem educativa
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Comportamentos afectuosos
(ternura, carinho):
São experiências fundamentais
na construção de uma vida
sexual equilibrada e
satisfatória.
Ajudam a desenvolver
competências na gestão das
emoções, e
Constituem a parte mais
significativa das relações
sexuais na idade adulta.
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