Em três frases ou menos:
O documento descreve as diretrizes para higienização das mãos em serviços de saúde, enfatizando sua importância para prevenção de infecções. Detalha os procedimentos de higienização simples, anti-séptica e cirúrgica, indicando quando e como devem ser realizados por profissionais de saúde. A legislação brasileira estabelece ações mínimas para reduzir infecções relacionadas à assistência à saúde.
2. Apresentação
Em 1846, Ignaz Semmelweis, médico
húngaro, reportou a redução no número
de mortes maternas por infecção
puerperal após a implantação da prática
de higienização das mãos em um hospital
em Viena.
Desde então, esse procedimento tem
sido recomendado como medida
primária no controle da disseminação
de agentes infecciosos.
3. Apresentação
A legislação brasileira, por meio da Portaria n.
2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50,
de 21 de fevereiro 2002, estabelece,
respectivamente, as ações mínimas a serem
desenvolvidas com vistas à redução da
incidência das infecções relacionadas à
assistência à saúde e as normas e projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde.
4. O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS?
• É a medida individual mais simples e menos
dispendiosa para prevenir a propagação das
infecções relacionadas à assistência à saúde.
• Recentemente, o termo “lavagem das mãos”
foi substituído por “higienização das mãos”
devido à maior abrangência deste
procedimento.
• O termo engloba a higienização simples, a
higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica
e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.
5. POR QUE FAZER?
As mãos constituem a principal via de
transmissão de microrganismos durante a
assistência prestada aos pacientes, pois a pele
é um possível reservatório de diversos
microrganismos, que podem se transferir de
uma superfície para outra, por meio de
contato direto (pele com pele), ou
indireto, através do contato com objetos e
superfícies contaminados.
6. PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?
• Remoção de
sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células
descamativas e da microbiota da
pele, interrompendo a transmissão de
infecções veiculadas ao contato.
• Prevenção e redução das infecções causadas
pelas transmissões cruzadas
7. QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS?
• Todos os profissionais que trabalham em
serviços de saúde, que mantém contato direto
ou indireto com os pacientes, que atuam na
manipulação de medicamentos, alimentos e
material estéril ou contaminado.
8. COMO FAZER? QUANDO FAZER?
• As mãos dos profissionais que atuam em
serviços de saúde podem ser higienizadas
utilizando-se: água e sabão, preparação
alcoólica e anti-séptico.
9. USO DE ÁGUA E SABÃO
Indicação:
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas
ou contaminadas com sangue e outros fluidos
corporais.
• Ao iniciar o turno de trabalho.
• Após ir ao banheiro.
• Antes e depois das refeições.
• Antes de preparo de alimentos.
• Antes de preparo e manipulação de
medicamentos.
10. USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA
Indicação
Higienizar as mãos com preparação alcoólica
quando estas não estiverem visivelmente
sujas.
Antes de contato com o paciente;
Após contato com o paciente;
Antes de realizar procedimentos assistenciais
e manipular dispositivos invasivos ;
11. Antes de calçar luvas para inserção de
dispositivos invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico.
Após risco de exposição a fluidos corporais;
Ao mudar de um sítio corporal contaminado
para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente
Após contato com objetos inanimados e
superfícies imediatamente próximas ao paciente
Antes e após remoção de luvas
12. Técnica
As técnicas de higienização das mãos podem
variar, dependendo do objetivo ao qual se
destinam. Podem ser divididas em:
Higienização simples.
Higienização anti-séptica.
Fricção de anti-séptico.
Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório.
13. A eficácia da higienização das mãos
depende da duração e da técnica
empregada .
16. Aplicar na palma da mão
quantidade suficiente de
sabão líquido para cobrir
todas as superfícies das
mãos (seguir a quantidade
recomendada pelo
fabricante).
17. 3. Ensaboar as palmas das mãos,
friccionando-as entre si.
18. 4-Esfregar a palma da mão
direita contra o dorso da mão
esquerda entrelaçando os
dedos e vice-versa.
19. 5-Entrelaçar os dedos e friccionar
os espaços interdigitais.
3. Ensaboar as palmas das mãos,
friccionando-as entre si.
25. 11. Secar as mãos
compapel-toalha
descartável, iniciando
pelas mãos
e seguindo pelos
punhos. Desprezar o
papel-toalha na
lixeira para
resíduos comuns.
26. HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA
DAS MÃOS
Finalidade:
Promover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um
anti-séptico.
27. Técnica
• A técnica de higienização anti-séptica é igual à
utilizada para higienização simples das
mãos, substituindo-se o sabão por um anti-
séptico.
28. FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
• Finalidade:
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há
remoção de sujidades). A utilização de gel
alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina pode substituir a
higienização com água e sabão quando as
mãos não estiverem visivelmente sujas.
31. ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO
DAS MÃOS
Finalidade:
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir
a microbiota residente, além de proporcionar
efeito residual na pele do profissional.
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das
mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis,
impregnadas ou não com anti-séptico e de uso
exclusivo em leito ungueal e subungueal.
32. Para este procedimento, recomenda-se:
Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços
com anti-séptico degermante.
39. “O único homem que nunca comete
erros é aquele que nunca faz coisa
alguma.
Não tenha medo de errar, pois você
aprenderá a não cometer duas vezes
o mesmo erro.”
(Roosevelt)
40. Respostas:
1ºNa profilaxia da infecção hospitalar
2ºOs microrganismos resistentes vivem e
se multiplicam na pele podendo persistir
por longo período .
3º A flora transitória é passageira e os
microrganismos que a constituem
sobrevivem apenas por curto período.
41. 4º Seguir imagens.
5º Antes e após aos cuidados
prestados a clientes com
isolamento de contato.
6ºDevem realizar controle microbiótico da
água de abastecimento, a fim de identificar
e corrigir presença de contaminação,e
realizar limpeza e/ou desinfecção do
reservatório a cada seis meses
42. 7º As pias devem estar sempre
limpas,adequadamente localizada em
número necessário para facilitar o ato de
lavar as mãos,com torneiras que
funcione.
43. 8º Os dispensadores devem ter
dispositivos que facilitem o seu
esvaziamento e enchimento.De
preferência acionados com os pés.Sua
limpeza deve ser efetuada com água e
sabão sempre que necessário ou uma vez
por semana.
44. 9º Em barra ,líquido e escama.
10º Os suportes devem ser fabricados
com material que não favoreça a
oxidação e seja de fácil limpeza.Devem
ser fixados juntos ás pias e estar
adequadamente providos
45. 10º O papel toalha deve-se dar
preferência aos em bloco,que
possibilitam o uso individual folha a
folha,deve ser suave e de fácil retirada do
suporte .
46. Bibliografia:
A bibliografia e a versão digital deste
material encontram-se
disponíveis no site da ANVISA
(www.anvisa.gov.br, acessada no dia
09/09/2011,ás 09:45):
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