O documento discute os impactos da tecnologia na sala de aula. Apresenta definições de tecnologia e descreve sua presença ao longo da história humana. Também aborda os impactos das novas tecnologias na educação, como a integração de mídias digitais e novas estratégias de ensino. Argumenta que a tecnologia deve ser discutida amplamente para evitar exclusão digital e assegurar o papel do professor.
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Impactos da Tecnologia
1. Os impactos da tecnologia na sala de aula
Carla Cristina Braz de Oliveira
Cáceres - 2012
2. Definição:
Bastos (1998) define tecnologia como sendo
qualquer componente material criado pelo homem
para facilitar a vida em sociedade.
3. Para Kenski (2007) a Tecnologia esteve presente em todo processo
histórico da humanidade como fator que proporcionou o
desenvolvimento do homem:
Nômades;
Sedentarização;
Criação da Escrita;
Atualidade: Era Digital.
3ª Revolução Industrial : A Revolução da Inteligência segundo
Nogueira (1999);
A expressão “aldeia global” já demonstra como essa
influência, principalmente cibernética, está servindo para romper
com padrões e valores.
4. Quando se fala a respeito de Tecnologia na Educação há uma
visão limitada pelas pessoas;
A Escola durante muito tempo utilizou o modelo tradicional
de ensino com as tecnologias;
Em um ambiente favorável estas tecnologias se tornam um
mecanismo a mais para facilitar o aprendizado do aluno.
6. Os avanços da tecnologia e o advento da internet trouxeram
impactos inimagináveis para a sociedade. Estamos diante de
uma sociedade conectada, com e-
mails, celulares, palms, chats, buscadores de
informação, sites de notícia, comunidades
online, sms, messenger, voip e outras ferramentas que até
pouco tempo não faziam parte de nossa rotina diária de
trabalho e lazer.
7. Schaff (1990), ao analisar os impactos das novas tecnologias na
sociedade moderna, afirma que tais impactos seriam
percebidos, principalmente, no campo do trabalho e, em especial, no
da educação.
Quando focamos os impactos dos recursos
tecnológicos na educação, mais
especificamente no cotidiano da sala de
aula, verificamos situações paradoxais: de um
lado, espanto e aceitação diante da tecnologia
e, de outro, um “clamor” contra, como se ela
fosse responsável por todos os males da
humanidade. Ou mesmo, situações em que
existe uma visão dialética na utilização de tais
recursos (LOUZADA, 2001).
8. As Tecnologias, de fato, são redutoras das distâncias;
entretanto, elas precisam ser discutidas amplamente, quando
se deseja inseri-las na educação;
poderão significar mais um mecanismo de exclusão daqueles
que já o são socialmente; o problema está em introduzir um
novo tipo de exclusão: a digital.
“A escola tem um grande papel a desempenhar na
construção de relações mais igualitárias quanto ao acesso das
novas gerações às inovações técnicas” (Barreto, 2001, p.69).
9. Já segundo Altoé (2008) o impacto das novas
tecnologias tem provocado mudanças na educação.
Dessa forma, a integração de novas mídias
como televisão, computadores e Internet já não são
mais vistos como uma novidade estranha dentro do
âmbito escolar. Pelo contrário contribui para a
criação de novas estratégias de
ensino, aprendizagem e auto-capacitação.
10. A elaboração de qualquer linha política de utilização da
tecnologia na educação, especificamente no cotidiano da sala
de aula, não deve perder de vista as constantes lutas pela
democratização da escola, pela valorização do professor e
outras posturas educacionais.
“...revolução tecnológica está acontecendo e
modificando nossas vidas à revelia de nossa
vontade ou participação. E a negação de
participar dessa revolução significará ser
arrastados por seus resultados.
Assim, participar não significa querer barrar ou
aderir a esse processo, que é irreversível, mas
entender o que está acontecendo e propor
alternativas que conduzam à participação
efetiva da sociedade como um todo para que
se consiga interferir diretamente nos possíveis
rumos futuros dessa revolução”
(LOUZADA, 2001).
11. Deve contemplar o saber reflexivo, conjugado com o saber
prático, como forma de superar o status de semiprofissão;
É importante assegurar o espaço do professor, garantindo-
lhe o direito de voz no contexto da escola e da sociedade;
Levará à reconstrução e/ou construção de paradigmas e à
reestruturação curricular dos cursos,
Libâneo (2001) identifica que o professor deve reconhecer e
adotar em seu currículo o impacto das novas tecnologias da
comunicação e informação na sala de aula.
12. • BASTOS, João Augusto de Souza. Educação Tecnológica: Conceitos, Características
e Perspectivas. Revista Tecnologia e Interação. Curitiba: CEFET, 1998.
• BARRETO, Raquel Goulart (org.). Tecnologias educacionais e educação a distância:
avaliando políticas e práticas.Rio de Janeiro: Quartet, 2001.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação.
Campinas, SP: Papirus, 2007.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas
exigências educacionais e profissão docente. 5. ed. São Paulo: Cortez,
2001.
LOUZADA, Isabel Cristina. Impactos e Possibilidades das Tecnologias no Contexto
Educacional. Florianópolis, 2001
NOGUEIRA, L. L. Educação a distância. In: EDUCAÇÃO a distância: eixo temático 1:
educação a distância no contexto global. Brasília: Universa, 1999. p. 75-99.
SCHAFF, A. A sociedade informática. São Paulo: Unesp, 1990.