O documento discute os desafios da sociedade da informação no contexto atual, incluindo: (1) o excesso de informação e a escassez de tempo; (2) a importância das redes digitais e da organização em rede; (3) a necessidade de desenvolver novas competências para lidar com a abundância de informação.
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Informação e contexto actual
1. Informação e contexto actual
Notas para uma reflexão (não) estruturada
DEGEI, Universidade de Aveiro
25 de Novembro de 2011
Luis Borges Gouveia
lmbg@ufp.edu.pt | @lbgouveia
Universidade Fernando Pessoa
4. O mundo em que vivemos
Queda do Ataque às Crise Crise económica
muro de Berlin Torres Gémeas financeira e social
Nov, 1989 Set, 2001 Set, 2008 (?)Set, 2009/11
?
fronteiras segurança qualidade
economia
físicas e defesa de vida
Imagem retirada do
Estudo sobre Governação, Abril de 2009 – APDSI (Gouveia et al., 2009)
5. • O mundo está mudado
– Mais digital
– Mais competitivo
mas também:
– Menos previsível
– Com mais gente que conta
– Com mais necessidade de errar e menos tempo para o fazer
7. Do analógico para o digital
• aprender...
– no analógico, memorizar para aprender
– no digital, esquecer para aprender
• trabalhar...
– no analógico, tomar tempo para trabalhar
– no digital, trabalhar sem tomar o tempo
8. • A informação já não é o que era…
(e nem toda é igual)
abstracção &
estratégia e
complexidade
previsão
suporte à
acção
suporte à
decisão
simplificação
do real
dados conhecimento estrutura
& contexto
informação sabedoria
9. No digital
• Crescente mediação de computadores e redes no
relacionamento humano
• Desmaterialização de actividades e processos associados
• Transformação da actividade humana
– O tempo com diferentes ciclos
– Virtualização e transformação do conceito de tempo e
espaço (exemplo: o sítio na Web…)
– (implica) espaço (físico) com diferentes significados
10. • Aprendemos todos os dias, de todas as formas
• Sempre mais para fazer, do que o que se pode
• Mais solicitações do que tempo disponível
• Maior carga cognitiva do que a nossa
resistência permite
11. • Excesso de informação
– Sobrecarga cognitiva
– Refrear a curiosidade
natural
– Conter a dispersão
– Lidar com a nossa
criatividade
– Agir, inovar, experimentar, d
ifundir, agir…
12. • O que há de novo?
• Gerir as tarefas
• Gerir o tempo
• Criatividade
13. • Da competência
clássica ao novo
– Do racional aos
afectos e à emoção
(retorno?)
– Da preocupação
com a literacia
básica, funcional, in
formacional, comun
icacional e
tecnológica à
• … emoção!
16. Entropia
Medida de incerteza de “qualquer coisa”
• Num mundo (contexto) cheio de coisas, uma
qualquer é distracção!
17. …e a Informação?
Qualquer tipo de evento (representação) que
tem impacto num dado sistema dinâmico
• Necessário um contexto, delimitações e
perspectivas!
27. Sociedade da Informação
Uma sociedade que
predominantemente utiliza o
recurso às tecnologias da
informação e comunicação
para a troca de informação
em formato digital e que
suporta a interacção entre
indivíduos com recurso a
práticas e métodos em
construção permanente
(Gouveia e Gaio, 2004)
28. Sociedade da Informação
Uso intensivo de tecnologias de
informação e comunicação
Uso crescente do digital
Organização em rede
29. Sociedade da Informação
Uso intensivo de tecnologias de infra-estruturas
informação e comunicação
& acesso
Uso crescente do digital processos
& formação
de
comando & controlo
• Organização em rede para
partilha & regulação
36. FAZER MAIS +
COM MENOS –
inovação, criatividade,...
desperdício,... conhecimento,...
(“informação ou se usa ou se perde...”)
Colabore, explore e partilhe!
45. A rede (I)
• Promessas da sociedade da informação
– Partilha de informação (e do conhecimento)
– Novas relações tempo-espaço
concorrentes num mesmo local
– Móvel, imediato, ubiquo,
universal
• A relação e o relacionamento são
elementos essenciais, realizados
com recurso a computadores e
redes (de telecomunicações)
– Apesar de tudo, um fenómeno social:
Barry Wellman, Manuel Castells, …
46. A rede (II)
• Fenómenos de transferência
– Altera as relações de poder
– Redistribui e redefine custos de
deslocação entre nós da rede
• Fomenta uma evolução contínua, mantendo a
mudança como constante
– Diversidade
– Mudança permanente
– Acolhe inovação e criatividade
47. A rede (III)
• Efeito de propagação
– Altera a proximidade/distância e influência mútua
– Atracção e reconfiguração de espaços e fronteiras
– Esferas de influência mais dinâmicas, com modelos mais
complexos
• Favorece sistemas abertos e
autónomos
– Sistema distribuído, com
capacidade de auto-regulação
– Escala resultado da interacção;
quanto mais interacção, maior densidade
48. Forças de coesão
• Proximidade
• Escala humana
• Confiança
A produção social transforma mercados e liberdade, Y. Benkler, 06
49. A importância do indivíduo
A(s) rede(s) aumentam o valor do indivíduo
O Indivíduo aumenta valor da(s) rede(s)
56. “Não podemos resolver
problemas, utilizando o
mesmo tipo de pensamento e
práticas com que foram
criados”
Albert Einstein (1879 – 1955)
57. (nova?) soberania (da informação?)
• capacidade de gerar de
forma continuada
activos de criatividade
por meios próprios e de
controle directo
– Pessoas
– Ambiente
– Infra-estruturas
– Serviços
– Território (centralidade…)
• capacidade de atracção
• base para projecção global
59. Comentários finais
• Pensar o lado procura
• Focar na interacção
• Desenvolver novas
competências de rede
• Concentrar esforços
no digital
• Orientar para:
– a partilha do conhecimento
– o conhecimento com valor social
60. Desafios e oportunidades
• EstudarREDES é central
para compreender as dinâmicas
e as soluções para os problemas
actuais
• Novas propostas
precisam-se!
61. Comentários finais
• O paradoxo do digital
– Exige um território para gerar valor de forma sustentável
• O paradoxo das redes
– Fenómenos de transferência de rede fortalecem os nós
abertos e de menor custo de relacionamento
• Conhecimento e pessoas primeiro
– Capacitar o território é ter
pessoas envolvidas, motivadas
e competentes
62. Comentários finais
• O paradoxo do digital
– Exige um território para gerar valor de forma sustentável
• O paradoxo das redes
– Fenómenos de transferência de rede fortalecem os nós
abertos e de menor custo de relacionamento
• Conhecimento e pessoas primeiro
– Capacitar o território é ter
pessoas envolvidas, motivadas
e competentes
65. Nota Biográfica
Luis Borges Gouveia
homepage: http://homepage.ufp.pt/~lmbg
blogue: http://lmbg.blogspot.com
email: lmbg@ufp.edu.pt
twitter: @lbgouveia
facebook: http://www.facebook.com/lbgouveia
slideshare: http://www.slideshare.net/lmbg
Professor Associado com Agregação na Faculdade de Ciência e Tecnologia da
Universidade Fernando Pessoa e um dos responsáveis pelo projecto de
Universidade Virtual da UFP. Possui Agregação em Gestão Industrial pela
Universidade de Aveiro (UA, 2010); é Doutorado em Ciências da Computação
pela University of Lancaster (UK, 2002) e possui Mestrado em Engenharia
Electrotécnica e de Computadores pela FEUP (UP, 1995). É docente desde
1988 e autor de 10 livros e de cerca de 3 centenas de publicações de
natureza científica em conferências, nas suas áreas de especialidade: o e-
learning e o e-government. Os seus interesses de I&D incluem as relações
entre o espaço físico e o digital e a aplicação de TICs no processo de ensino e
aprendizagem.