Os principais métodos de investigação em neuropsicologia incluem observações clínicas, técnicas invasivas e técnicas de imagem cerebral. As técnicas de imagem incluem imagiologia anatómica como TAC e IRM, imagiologia fisiológica como TEP, e imagiologia funcional como IRMf. Cada técnica tem limitações, como a incapacidade de TAC e IRM mostrarem estruturas cerebrais ativas ou a baixa resolução temporal da TEP e desconforto da IRMf.
9. Limites da TAC e IRM Os registos TAC e IRM: Fornecem dados anatómicos Podem revelar estruturas cerebrais. No entanto, não permitem saber: Se essas estruturas estão ou não activas; E se participam num determinado comportamento.
14. Limitações da TEP Como tem de ser injectado material radioactivo, uma sessão de TEP não pode durar muito, não vá acontecer que o paciente receba demasiada radiação. O material radioactivo leva tempo a ser absorvido pelas células cerebrais activas e a ser removido depois.
15. Limitações da TEP As imagens do registo TEP mudam com demasiada lentidão para poderem captar eventos cerebrais que ocorrem com rapidez; Não é possível colher registos de actividades cerebrais prolongadas no tempo
18. Vantagens da IRMf Relativamente à TEP, a IRMf tem as seguintes vantagens: Recorre a sinais endógenos (nada é injectado no organismo) A resolução espacial é muito boa A resolução temporal, embora insuficiente em muitos casos, é melhor do que a da TEP
19. Limitações da IRMf Sendo um excelente método de visualização do cérebro em actividade, não permite, no entanto, acompanhar detalhadamente a organização temporal das actividades cerebrais relacionadas com o desenvolvimento dos processos cognitivos. Note-se ainda que os equipamentos implicados são excessivamente caros.
20. Limitações da IRMf A posição do indivíduo e o ruído gerado pela aparelhagem colocam-nos numa posição desconfortável. O aparelho e o “túnel” constituem um grande empecilho para a realização dos protocolos experimentais.