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Juliana Ferrari
Comercialização
e Logística
1. Sorgo Granífero
2. Sorgo Forrageiro
3. Sorgo Sacarino
4. Sorgo Biomassa
5. Sorgo Vassoura
Sumário
1. Sorgo Granífero
Fonte: Atlântica Sementes, 2015.
Fonte: CONAB, 2015.
Fonte: CONAB, 2015.
Fonte: CONAB, 2015.
Texto ou subtópicos.
Produção Mundial de Sorgo Granífero
Regiões Mundiais
Produção (ton)
Média 2003-2007
Área Colhida
(ha)
Produtividade
(kg/ha)
Mundo 59.883.415 43.179.293 1.387
África 24.573.177 25.430.989 966
Américas 22.236.617 6.355.256 3.499
Ásia 10.714.325 10.521.105 1.018
Europa 615.741 163.456 3.767
Oceania 1.743.556 708.488 2.461
Fonte: FAO, 2009.
Ranking dos dez maiores países
produtores de Sorgo Granífero.
Países
Produção (ton)
Média 2003-2007
Área Colhida
(ha)
Produtividade
(kg/ha)
Estados Unidos 10,365,480 2,573,253 4,028
Nigéria 9,227,600 7,191,600 1,283
Índia 7,193,920 8,968,220 802
México 6,001,900 1,720,953 3,488
Sudão 4,483,600 6,161,000 728
Argentina 2,673,379 534,920 4,998
China 2,594,525 604,772 4,290
Etiopia 2,063,095 1,399,917 1,474
Austrália 1,739,915 707,206 2,460
Brasil 1,695,047 768,792 2,205
Fonte: FAO, 2009.
Distribuição de Área Plantada com Sorgo
no Brasil - Média das Safras 2004-2006
Fonte: IBGE, 2007.
Produção Média de Sorgo
2004 a 2006
1 Ponto = 1000 toneladas
Produtor integrado com firmas
produtoras de ração.
Armazéns graneleiros são
utilizados principalmente para
estocagem de milho e soja.
O sorgo é uma cultura marginal ao
milho e depende do desempenho
dele para participar do mercado.
Preço do sorgo é atrelado ao milho,
sendo cotado ao redor de 80% do
valor deste.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Fonte: Valor Soja, 2014.
A produção de sorgo em grãos tem dois destinos primários:
 Interno ao estabelecimento rural
 Oferta do produto ao mercado consumidor
26,95% da produção de sorgo é consumida na propriedade,
sendo que 68,24% dos estabelecimentos realizam esta prática.
4,92% da produção é estocada em 5,84% dos
estabelecimentos.
68,14% da produção de sorgo é comercializada, sendo que
25,92% dos estabelecimentos realizam esta comercialização.
Aspectos da Cadeia Brasileira
O sorgo produzido no Brasil é todo
consumido na alimentação animal.
O crescimento do volume
demandado de sorgo é regido pela
indústria de ração.
O sorgo comercializado é entregue
a cooperativas, à indústria, a
intermediários, ou diretamente ao
consumidor.
Consumo
Fonte: Rural Pecuária, 2014.
É alimento básico para milhões de pessoas em regiões semiáridas
pobres e com risco de segurança alimentar.
Volume transacionado não é expressivo.
Na exportação destacam-se: Estados Unidos, Austrália e
Argentina detendo aproximadamente 93% do mercado.
Na importação destacam-se: México, Japão e Espanha com
participação de aproximadamente 82% do sorgo importado do
mundo.
Brasil é o quarto maior importador, com participação de
aproximadamente 2% do total comercializado
internacionalmente.
Aspectos da Cadeia Internacional
Fonte: Sorghum Checkoff, 2014.
2. Sorgo Forrageiro
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo, 2015.
Em torno de 97% do consumo é
feito em nível da propriedade.
A comercialização de forragem
e/ou silagem ainda não é
difundida entre os produtores.
Há uma integração entre as
atividade do produtor pecuarista
com a produção vegetal.
Custo de transporte não
compensador.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Fonte: ASEMG,2012.
Produção de forragem de sorgo é
mais eficiente quando realizada
por quem irá utilizá-la.
Em termos nutricionais, o sorgo
é semelhante ao milho, sendo
menos eficiente na oferta de
energia.
O controle de perdas causadas
por roubo do produto é muito
mais fácil de ser feito.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Fonte: ADMAN, 2012.
Sistemas de sucesso
Colheita:
Colhedora de forragem - Capacidade de 75 ton/h
Embalagem:
Adaptação da Logística do Algodão
Estoque: Sistemas de Silagem
Armazenamento anaeróbico
Aspectos da Cadeia Internacional
Fonte: Agri Life Research, 2012.
3. Sorgo Sacarino
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo, 2014.
Assemelha-se à cana-de-açúcar, por apresentar colmos
suculentos com altos teores de açúcares fermentáveis.
Tem ciclo curto, de quatro meses, e a cultura é
totalmente mecanizável.
Cultura com potencial para fornecimento de matéria-
prima durante a entressafra (Dezembro-Abril).
Objetivo: antecipar e reforçar a produção nacional de
etanol e aumentar o período de operação das usinas.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Mapa das Usinas de Cana no Estado de Goiás
Fonte: SIFAEG, 2013.
Localização das Usinas de Cana-de-açúcar
e das Refinarias de Biodiesel
Fonte: CONAB- Projetos GeoSafras, 2012.
• Refinarias de Biodiesel (ANP)
• Usinas de Cana-de-Áçucar (CONAB)
O sorgo sacarino já é utilizado para
produção de etanol em países como
Índia, China, África do Sul e
Austrália.
Por ser rico em fibra, o resíduo do
caule é útil para ser queimado com
o bagaço de cana para cogeração de
bioeletricidade.
O sorgo sacarino também pode ser
usado para fazer açúcar e syrup.
Aspectos da Cadeia Internacional
Fonte: Gourmandistan, 2014.
4. Sorgo Biomassa
Fonte: Business Wire, 2014.
O sorgo biomassa destaca-se por atender a
necessidade do mercado em seus quesitos básicos:
custo, cultivo e geografia.
Possui ampla base genética e rápido ciclo de
melhoramento.
Apresenta qualidade para gerar energia com poder
calorífico similiar ao da cana, do eucalipto e do capim-
elefante.
Aspectos da Cadeia Brasileira
O sorgo biomassa é propagado por
sementes, o que facilita a implantação
de áreas.
Cultura é totalmente mecanizável.
É ideal para atender mercados que
precisam de biomassa para geração de
calor por combustão, geração de
energia elétrica.
Custo de produção: R$40 a R$60 por
tonelada de matéria- prima.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Fonte: Rural Notícias, 2013.
Sorgo Blade: Sementes Ceres do Brasil.
Palo Alto: NexSteppe.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Fonte: Nexsteppe, 2014.
Poder calorífico pode chegar a 4.000 kcal/kg de
matéria seca, sendo que lenha de reflorestamento
atinge 4.500kcal/kg.
Produção de até 60 toneladas de matéria seca por
hectare.
Colheita após 5-8 meses.
Aspectos da Cadeia Brasileira
Aspectos da Cadeia Internacional
Fonte: Agri Life Research, 2012.
Aspectos da Cadeia Internacional
Fonte: Agri Life Research, 2012.
Diferentes Sorgos, Diferentes Processos
Sorgo
Granífero
Sorgo
Sacarino
Sorgo
Biomassa
Amido
Biomassa
lignocelulósica
Sacarose
EtanolFonte: Agri Life Research, 2012.
Celulose/Hemicelulose Lignina
Eletricidade
5. Sorgo Vassoura
Fonte: Durciansky Sorghum Brooms, 2015.
Tradicionais no Sul do país.
Os grãos são separados em semente e o restante é
socado em pilão.
No RS, a maioria dos produtores arrenda a terra para o
plantio do sorgo-vassoura pela terça parte da produção.
O grão como subproduto pertence ao arrendatário.
Preço da vassoura: R$15,00 – R$20,00.
Aspectos da Cadeia Brasileira
“Sorghum broom factory Đurčiansky - Family tradition expands into
broom business”
Aspectos da Cadeia Internacional
Fonte: Durciansky Sorghum Brooms, 2015.
Juliana Ferrari
Juliana.ferrari92@gmail.com
Obrigada!

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Sorgo: Comercialização e Logística

  • 2. 1. Sorgo Granífero 2. Sorgo Forrageiro 3. Sorgo Sacarino 4. Sorgo Biomassa 5. Sorgo Vassoura Sumário
  • 3. 1. Sorgo Granífero Fonte: Atlântica Sementes, 2015.
  • 7. Texto ou subtópicos. Produção Mundial de Sorgo Granífero Regiões Mundiais Produção (ton) Média 2003-2007 Área Colhida (ha) Produtividade (kg/ha) Mundo 59.883.415 43.179.293 1.387 África 24.573.177 25.430.989 966 Américas 22.236.617 6.355.256 3.499 Ásia 10.714.325 10.521.105 1.018 Europa 615.741 163.456 3.767 Oceania 1.743.556 708.488 2.461 Fonte: FAO, 2009.
  • 8. Ranking dos dez maiores países produtores de Sorgo Granífero. Países Produção (ton) Média 2003-2007 Área Colhida (ha) Produtividade (kg/ha) Estados Unidos 10,365,480 2,573,253 4,028 Nigéria 9,227,600 7,191,600 1,283 Índia 7,193,920 8,968,220 802 México 6,001,900 1,720,953 3,488 Sudão 4,483,600 6,161,000 728 Argentina 2,673,379 534,920 4,998 China 2,594,525 604,772 4,290 Etiopia 2,063,095 1,399,917 1,474 Austrália 1,739,915 707,206 2,460 Brasil 1,695,047 768,792 2,205 Fonte: FAO, 2009.
  • 9. Distribuição de Área Plantada com Sorgo no Brasil - Média das Safras 2004-2006 Fonte: IBGE, 2007. Produção Média de Sorgo 2004 a 2006 1 Ponto = 1000 toneladas
  • 10. Produtor integrado com firmas produtoras de ração. Armazéns graneleiros são utilizados principalmente para estocagem de milho e soja. O sorgo é uma cultura marginal ao milho e depende do desempenho dele para participar do mercado. Preço do sorgo é atrelado ao milho, sendo cotado ao redor de 80% do valor deste. Aspectos da Cadeia Brasileira Fonte: Valor Soja, 2014.
  • 11. A produção de sorgo em grãos tem dois destinos primários:  Interno ao estabelecimento rural  Oferta do produto ao mercado consumidor 26,95% da produção de sorgo é consumida na propriedade, sendo que 68,24% dos estabelecimentos realizam esta prática. 4,92% da produção é estocada em 5,84% dos estabelecimentos. 68,14% da produção de sorgo é comercializada, sendo que 25,92% dos estabelecimentos realizam esta comercialização. Aspectos da Cadeia Brasileira
  • 12. O sorgo produzido no Brasil é todo consumido na alimentação animal. O crescimento do volume demandado de sorgo é regido pela indústria de ração. O sorgo comercializado é entregue a cooperativas, à indústria, a intermediários, ou diretamente ao consumidor. Consumo Fonte: Rural Pecuária, 2014.
  • 13. É alimento básico para milhões de pessoas em regiões semiáridas pobres e com risco de segurança alimentar. Volume transacionado não é expressivo. Na exportação destacam-se: Estados Unidos, Austrália e Argentina detendo aproximadamente 93% do mercado. Na importação destacam-se: México, Japão e Espanha com participação de aproximadamente 82% do sorgo importado do mundo. Brasil é o quarto maior importador, com participação de aproximadamente 2% do total comercializado internacionalmente. Aspectos da Cadeia Internacional
  • 15. 2. Sorgo Forrageiro Fonte: Embrapa Milho e Sorgo, 2015.
  • 16. Em torno de 97% do consumo é feito em nível da propriedade. A comercialização de forragem e/ou silagem ainda não é difundida entre os produtores. Há uma integração entre as atividade do produtor pecuarista com a produção vegetal. Custo de transporte não compensador. Aspectos da Cadeia Brasileira Fonte: ASEMG,2012.
  • 17. Produção de forragem de sorgo é mais eficiente quando realizada por quem irá utilizá-la. Em termos nutricionais, o sorgo é semelhante ao milho, sendo menos eficiente na oferta de energia. O controle de perdas causadas por roubo do produto é muito mais fácil de ser feito. Aspectos da Cadeia Brasileira Fonte: ADMAN, 2012.
  • 18. Sistemas de sucesso Colheita: Colhedora de forragem - Capacidade de 75 ton/h Embalagem: Adaptação da Logística do Algodão Estoque: Sistemas de Silagem Armazenamento anaeróbico Aspectos da Cadeia Internacional
  • 19. Fonte: Agri Life Research, 2012.
  • 20. 3. Sorgo Sacarino Fonte: Embrapa Milho e Sorgo, 2014.
  • 21. Assemelha-se à cana-de-açúcar, por apresentar colmos suculentos com altos teores de açúcares fermentáveis. Tem ciclo curto, de quatro meses, e a cultura é totalmente mecanizável. Cultura com potencial para fornecimento de matéria- prima durante a entressafra (Dezembro-Abril). Objetivo: antecipar e reforçar a produção nacional de etanol e aumentar o período de operação das usinas. Aspectos da Cadeia Brasileira
  • 22. Mapa das Usinas de Cana no Estado de Goiás Fonte: SIFAEG, 2013.
  • 23. Localização das Usinas de Cana-de-açúcar e das Refinarias de Biodiesel Fonte: CONAB- Projetos GeoSafras, 2012. • Refinarias de Biodiesel (ANP) • Usinas de Cana-de-Áçucar (CONAB)
  • 24. O sorgo sacarino já é utilizado para produção de etanol em países como Índia, China, África do Sul e Austrália. Por ser rico em fibra, o resíduo do caule é útil para ser queimado com o bagaço de cana para cogeração de bioeletricidade. O sorgo sacarino também pode ser usado para fazer açúcar e syrup. Aspectos da Cadeia Internacional Fonte: Gourmandistan, 2014.
  • 25. 4. Sorgo Biomassa Fonte: Business Wire, 2014.
  • 26. O sorgo biomassa destaca-se por atender a necessidade do mercado em seus quesitos básicos: custo, cultivo e geografia. Possui ampla base genética e rápido ciclo de melhoramento. Apresenta qualidade para gerar energia com poder calorífico similiar ao da cana, do eucalipto e do capim- elefante. Aspectos da Cadeia Brasileira
  • 27. O sorgo biomassa é propagado por sementes, o que facilita a implantação de áreas. Cultura é totalmente mecanizável. É ideal para atender mercados que precisam de biomassa para geração de calor por combustão, geração de energia elétrica. Custo de produção: R$40 a R$60 por tonelada de matéria- prima. Aspectos da Cadeia Brasileira Fonte: Rural Notícias, 2013.
  • 28. Sorgo Blade: Sementes Ceres do Brasil. Palo Alto: NexSteppe. Aspectos da Cadeia Brasileira Fonte: Nexsteppe, 2014.
  • 29. Poder calorífico pode chegar a 4.000 kcal/kg de matéria seca, sendo que lenha de reflorestamento atinge 4.500kcal/kg. Produção de até 60 toneladas de matéria seca por hectare. Colheita após 5-8 meses. Aspectos da Cadeia Brasileira
  • 30. Aspectos da Cadeia Internacional Fonte: Agri Life Research, 2012.
  • 31. Aspectos da Cadeia Internacional Fonte: Agri Life Research, 2012.
  • 32. Diferentes Sorgos, Diferentes Processos Sorgo Granífero Sorgo Sacarino Sorgo Biomassa Amido Biomassa lignocelulósica Sacarose EtanolFonte: Agri Life Research, 2012. Celulose/Hemicelulose Lignina Eletricidade
  • 33. 5. Sorgo Vassoura Fonte: Durciansky Sorghum Brooms, 2015.
  • 34. Tradicionais no Sul do país. Os grãos são separados em semente e o restante é socado em pilão. No RS, a maioria dos produtores arrenda a terra para o plantio do sorgo-vassoura pela terça parte da produção. O grão como subproduto pertence ao arrendatário. Preço da vassoura: R$15,00 – R$20,00. Aspectos da Cadeia Brasileira
  • 35. “Sorghum broom factory Đurčiansky - Family tradition expands into broom business” Aspectos da Cadeia Internacional Fonte: Durciansky Sorghum Brooms, 2015.

Notas do Editor

  1. When will commercial-scale lignocellulosic conversion biorefineries come on line? •Do we have available land? •How can/will feedstock production lead biorefinery demand? (ie 24/7/365 supply) •How/can reliable delivery logistics be assured? •What agronomic practices assure that bioenergy crops will be produced in a sustainable manner? How do we produce bioenergy crops in concert with food and feed crops? •What are the impacts on water usage? •What are the life cycle/carbon implications? •How do we mitigate impacts on animal agriculture? •Will financing be available? •Will we have consistent energy policy?
  2. - O sorgo não é uma cultura nativa do Brasil, assim como todos os cereais produzidos e consumido no país, apesar da ocorrência de algumas plantas da mesma família no país. Mesmo em nível mundial, o sorgo é uma cultura marginal. Os seus cultivo e consumo são importantes em países que estão em desenvolvimento e apresentam problemas de déficit hídrico durante o ano. A exceção a estas características, que são marcantes nos países produtores e consumidores de sorgo, são os Estados Unidos, maiores produtores de sorgo do mundo, país maior exportador e o quarto maior consumidor desta cultura.
  3. - Os baixos índices de produtividade do sorgo no Brasil estão relacionados com a opção dos produtores de cultivo da cultura na segunda safra e com o uso de baixa tecnologia, aproveitando resíduos das culturas de verão.
  4. Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais são responsáveis por mais de 80% da área plantada e 70% da produção nacional Goiás é o maior exportador de sorgo para os outros estados
  5. A produção de sorgo em grãos tem dois destinos primários. A primeira opção de consumo é interna ao estabelecimento rural, sendo direcionado ao consumo animal em composição de sistemas de produção integrados. A segunda destinação é a oferta do produto no mercado consumidor, sendo direcionado para fabricação de ração e industrialização Segundo dados do Censo Agropecuário de 1996 (IBGE, 1996), 26,95% da produção de sorgo é consumida na propriedade, sendo que 68,24% dos estabelecimentos realizam esta prática. Ainda são estocados nos estabelecimentos 4,92% da produção em 5,84% dos estabelecimentos que produzem este grão. Não se pode afirmar que a produção estocada na propriedade é toda consumida internamente, nem que é toda comercializada, mas pode-se dizer que o sorgo estocado participa dos dois tipos de destino da produção. Por outro lado, 68,14% da produção de sorgo é comercializada através de cooperativas, indústria, intermediários e venda direta ao consumidor. Apenas 25,92% dos estabelecimentos comercializam sua produção.
  6. são apresentados alguns dados sobre o comércio internacional de sorgo. Pode-se observar que o volume transacionado não é tão expressivo, em se tratando de exportação e importação de cereais. Na exportação, destacam-se as participações dos Estados Unidos, da Austrália e da Argentina, que detêm aproximadamente 93% do mercado, sendo que os Estados Unidos, sozinhos, detêm 84%. No lado da importação, destacam-se o México, o Japão e a Espanha, com participação de aproximadamente 82% do sorgo importado no mundo, sendo que o México importa aproximadamente 53% e o Japão importa em torno de 25% do total mundial de sorgo comercializado. Observa-se que, apesar de o Brasil ser o quarto maior importador de sorgo, a participação brasileira é bem menor do que a dos outros dois principais importadores. A participação brasileira no comércio externo deste produto é de aproximadamente 2% do total comercializado internacionalmente.
  7. 197,3million bu *1,000,000 * 0,45359= 89493307kg/10000= 89493,31 toneladas Kansas , Texas, Oklahoma, Colorado, Arkansas
  8. - Por outro lado, o consumo de sorgo forrageiro é quase que completamente feito ao nível da propriedade. Tanto os percentuais de consumo e de estocagem relacionados ao número de estabelecimentos, quanto estes percentuais relacionados à produção e à área colhida com este tipo de sorgo, indicam que mais de 97% do consumo é realizado no nível de propriedade. Observa-se que a prática de comercialização de forragem e/ou silagem ainda não é difundida entre os produtores de sorgo granífero e que há uma integração entre as atividades do produtor pecuarista com a produção vegetal. Outra indicação está relacionada ao custo de transporte dos volumosos a partir da produção de sorgo forrageiro, que deve ser não compensador para quem compra e quem vende este produto. Neste caso, observa-se que a produção de forragem de sorgo é mais eficiente quando realizada por quem irá utilizá-la, com produtividade de 16053kg/ha, do que quando esta produção é realizada com intenções de ser comercializada.
  9. - O segmento de produção de forragem de sorgo tem apelos fortes no setor agropecuário, dadas as qualidades nutricionais do sorgo quando comparadas às de outros volumosos menos nobres. Em termos nutricionais, o sorgo é semelhante ao milho, sendo menos eficiente apenas na oferta de energia para os animais. Por outro lado, o controle de perdas causadas por roubo de produto, como é o caso do milho, é muito mais fácil de ser feito em propriedades localizadas perto de conglomerados urbanos, uma vez que não há o hábito de consumir sorgo como alimento humano no Brasil.
  10. - O segmento de produção de forragem de sorgo tem apelos fortes no setor agropecuário, dadas as qualidades nutricionais do sorgo quando comparadas às de outros volumosos menos nobres. Em termos nutricionais, o sorgo é semelhante ao milho, sendo menos eficiente apenas na oferta de energia para os animais. Por outro lado, o controle de perdas causadas por roubo de produto, como é o caso do milho, é muito mais fácil de ser feito em propriedades localizadas perto de conglomerados urbanos, uma vez que não há o hábito de consumir sorgo como alimento humano no Brasil.
  11. - O segmento de produção de forragem de sorgo tem apelos fortes no setor agropecuário, dadas as qualidades nutricionais do sorgo quando comparadas às de outros volumosos menos nobres. Em termos nutricionais, o sorgo é semelhante ao milho, sendo menos eficiente apenas na oferta de energia para os animais. Por outro lado, o controle de perdas causadas por roubo de produto, como é o caso do milho, é muito mais fácil de ser feito em propriedades localizadas perto de conglomerados urbanos, uma vez que não há o hábito de consumir sorgo como alimento humano no Brasil.
  12.  O sorgo sacarino apresenta alto potencial para produzir biomassa e assemelha-se à cana-de-açúcar, por apresentar colmos suculentos com altos teores de açúcares fermentáveis. Tem ciclo curto, de quatro meses e a cultura é totalmente mecanizável, do plantio à colheita. É uma cultura com potencial para fornecimento de matéria-prima durante a entressafra (dezembro a abril) de cana-de-açúcar, visando antecipar e reforçar a produção nacional de etanol e aumentar o período de operação das usinas.
  13. saccharine sorghum is currently used for the production of ethanol in countries such as India, China, South Africa and Australia. Because it is rich in fiber, residue from the stalk is useful for burning with bagasse from sugarcane for cogeneration of bioelectricity. Saccharine sorghum can also be used to make sugar.
  14.   O sorgo biomassa quando comparado à outras culturas alternativas, destaca-se por atender a necessidade do mercado em seus quesitos básicos : custos, cultivo e geografia além de possuir ampla base genética e rápido ciclo de melhoramento, fundamental para se produzir plantas dedicadas. Palo Alto, nome comercial do sorgo biomassa da Nexsteppe, é especialmente desenvolvido para atender o mercado de biocombustão, pois possui baixa umidade e consequente alto poder calorífero nas caldeiras.
  15. chamado sorgo biomassa tem sido pesquisado pela Embrapa e apresenta qualidade para gerar energia com poder calorífico similar ao da cana, do eucalipto e do capim-elefante. O sorgo biomassa é propagado por sementes, o que facilita a implantação das áreas e a cultura é totalmente mecanizável", A linha de produtos de sorgo alta biomassa é ideal para atender os mercados que precisam de biomassa para geração de calor por combustão, geração de energia elétrica, bem como para produção de etanol celulósico e produção de pellets.
  16.  sorgo biomassa é uma fonte renovável de energia. Com ciclo anual, possibilita maior flexibilidade no uso da terra. Outras vantagens são o plantio feito por sementes e a possibilidade do uso do grão para produção de ração animal. Segundo Flávio Tardin, pesquisador da Embrapa no Mato Grosso, essa planta tem alta capacidade de fornecer energia. “Essa capacidade é medida pelo poder calorífico superior, que chega a 4.000 kcal/kg de matéria seca, valor considerado alto para os estudos energéticos”, explica Tardin.
  17.  To transport 1 billion tons per year, 110,000 truck loads per day are required!
  18. - A maioria dos produtores arrenda a terra para o plantio do sorgo-vassoura pela terça parte da produção de palha, que atingiu 40 arrobas/ha. O grão, como subproduto, pertence ao arrendatário
  19. “Sorghum broom factory Đurčiansky was founded 20 years ago in the town of Selenca in the Republic of Serbia as a family craft store. Today, after twenty years of experience in Broom manufacturing we offer over 10 basic models of brooms, with the possibility of arbitrary variations depending on the needs and desires of the client.”