O documento descreve quatro modelos de produção industrial: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo e Volvismo. O Taylorismo propôs a divisão do trabalho em tarefas especializadas. O Fordismo aplicou a esteira rolante na produção em massa de automóveis. O Toyotismo introduziu o sistema "just-in-time" de produzir apenas o necessário de acordo com a demanda. O Volvismo não é detalhado.
2. PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Filme Tempos Modernos (Imagem) retrata de forma bem humorada
as condições do trabalhador industrial no início do século XX
3. PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Durante o início do século XX a indústria passava por
mais um dos muitos processos de transformação.
O início do uso do petróleo e da energia elétrica, além do
surgimento das indústrias siderúrgica e química foram
importantes para o período que, posteriormente, seria
conhecido como Segunda Revolução Industrial.
Outro fato fundamental neste período foi o surgimento
do capitalismo financeiro, que integrava o setor
industrial ao lucro dos grandes bancos.
4. PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Juntamente com tais processos, houve um acirramento
na disputa por lucro dentre as empresas.
A partir daí, começou-se a disseminar várias novas
formas de produção que visavam aumentar o lucro do
patrão, aumentando a produção e reduzindo preços.
Estes mecanismos criados para este objetivo ficaram
conhecidos como modelos produtivos, dos quais se
destacam o fordismo, o taylorismo e, mais
recentemente, o toyotismo.
5. TAYLORISMO
TAYLORISMO
Criado pelo engenheiro
mecânico Frederick Winslow
Taylor, o taylorismo é um
sistema que consiste na
divisão do trabalho e
especialização do operário em
uma só tarefa.
Frederick Taylor
6. TAYLORISMO
Pelos preceitos tayloristas, o trabalhador não
teria mais a necessidade de conhecer todo o
processo de produção, devendo conhecer
apenas um, procurando um aperfeiçoamento
constante apenas desta parte.
Em outras palavras, em uma fábrica que
fabrica sapatos, por exemplo, o operário não
precisa saber toda a produção, deste a
formação do molde até a colocação dos
cadarços. Se um trabalhador for designado
para colar as solas do sapato, este vai aprender
apenas esta função e vai procurar aperfeiçoar
suas técnicas. O conhecimento de todo
processo ficaria apenas com o gerente, que
fiscalizaria todos os ramos da produção.
7. TAYLORISMO
O Taylorismo, ao mesmo tempo que aumentava a produção,
barateava o preço dos produtos industrializados e
especializava um funcionário a um serviço, criava uma
alienação mental do empregado, já que não só o meio de
produção era sistematizado, mas também os horários de
trabalho e a cobrança para sempre produzir mais e mais.
8. FORDISMO
Criado por Henry Ford, o
mesmo que criou o Ford T, o
fordismo nada mais é que
uma junção prática do
sistema taylorista e da
facilidade das máquinas.
Ford criou uma espécie de
"esteira rolante", onde as peças
dos automóveis passavam em
frente ao trabalhador, este que
tinha que fazer seu serviço
dentro de um curto espaço de
tempo.
10. FORDISMO
O fordismo propiciou um aumento da produção de
carros, o que faz com que os próprios funcionários
pudessem comprá-lo, aumentando o mercado
consumidor do patrão.
12. TOYOTISMO
Criado depois da Segunda Guerra Mundial pelo
japonês Taiichi Ohno, este sistema de produção foi
implementado pela primeira vez na fábrica da
Toyota.
13. TOYOTISMO
Na década de 40, o Japão tinha
uma economia pequena se
comparado aos países europeus
e aos EUA. Além disso, o
pequeno território do país
impedia as estocagem de
produtos. Desta forma, o
Toyotismo, também conhecido
como just-in-time, agia de
forma que fosse produzido
apenas o necessário.
14. TOYOTISMO
O MODELO “JUST IN TIME”:
Nas fábricas que seguiam este
modelo, a produção estava em
sintonia com a entrada de
matéria-prima e com o
mercado consumidor. Quando a
procura era alta, eram produzidos
mais produtos, quando ela diminuía,
a produção caia. Assim, tornava-se
desnecessário o espaço com estoque.
16. TOYOTISMO
Outra vantagem do toyotismo é que, pelo fato de sempre
agir conforme a configuração do mercado, é mais fácil
garantir sempre a atualização da produção. A cada
tecnologia lançada, o sistema era atualizado, algo que se
tornaria impossível com as técnicas anteriores.
O trabalhador fabril também assumia outras funções.
Ao contrário do sistema fordista-taylorista, o operário
precisaria conhecer amplamente o processo
produtivo e as novas tecnologias. Isto necessitava
de uma mão-de-obra mais qualificada e reduzia a
quantidade de trabalhadores dentro da indústria. Sendo
assim, o toyotismo provocou, entre outros problemas, o
aumento do desemprego.