O documento discute o uso da televisão na educação. Apresenta perspectivas positivas e negativas do uso da TV em sala de aula. Argumenta que é possível usar programas educativos e não educativos com fins pedagógicos, desde que haja uma visão crítica do aluno. Também discute a história da TV no Brasil e sua regulamentação para fins educacionais.
2. Atualmente vivemos em uma sociedade que exige novas praticas educacionais, devido ao uso de novas linguagens e do avanço dos recursos tecnológicos. A televisão como tecnologia é uma ferramenta que possibilita fatores de mudança, pois ela comunica-se com as pessoas por meio de suas capacidades perceptivas, emocionais cognitivas e comunicativas . Diante disso iremos discutir se ela é um recurso que auxilia ou não na educação.
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4. " Idéia de trabalhar com imagens está ligada a história da civilização. Já nos tempos primitivos, o homem deixava suas impressões em forma de desenhos para que gerações posteriores pudessem aprender ou os reverenciar."
5. Anos 50 TV Experimental Inaugurações Transmissões
6. Discussões teóricas Macluhan Nesta “cultura de nova oralidade”, os receptores passaram a integrarem-se, já no momento da transmissão da mensagem, numa cadeia de discussão coletiva, trocando e reelaborando as informações veiculadas pelos meios mecânicos e eletrônicos.
7. Umberto Eco Anos 60 TV O aparecimento do vídeo teipe; Surgimento de várias emissoras; Quando ouvimos uma canção popular no rádio ou assistimos a um programa de TV, o que está em jogo não é o conteúdo específico do produto, mas o consumo de uma mercadoria simbólica que nos reafirma como parte de ma sociabilidade massificada e nos torna indivíduos integrados ao sistema capitalista.
8. Anos 70 Análise das TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS TV Regulamentação dos comerciais de TV
9. Rène Berger(1979) Ocorre a gênese de um novo imaginário do qual “participamos inconscientemente; As máquinas (o meio) também se tornam agentes do imaginário, ao lado dos seres humanos; O “direito à palavra” deixa e ser exclusivo dos letrados, decorrendo deste uma serie de ambigüidades e tensões político-culturais.
10. Anos 80 TV Informação para cidadania Anos 90 até o presente
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12. Os recursos audiovisuais são os que estimulam a visão e/ou audição. Contribuindo para a absorção de conteúdos através de comparações com fatos e elementos do cotidiano do aluno.
13. As informações viajam rapidamente e tem-se que estar a atento a tudo, TV, Internet, celular, I-pod, MP3, MP4,rádio, todos esses recursos fazem parte do dia-a-dia das crianças do século XXI. Então, porque não utilizá-los em sala de aula?
14. Para utilização dos recursos de ensino é preciso estar atento aos seus objetivos, eficácia e função em relação à matéria ensinada. Os objetivos conforme Dale (1996) são: Motivar e despertar o interesse dos alunos;
15. favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação; aproximar o aluno da realidade; visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem; oferecer informações e dados; permitir a fixação da aprendizagem; ilustrar noções mais abstratas; desenvolver a experimentação concreta.
16. Não basta apenas usar a tecnologia, no ambiente de ensino/aprendizagem temos que rever o uso que fazemos de diferentes tecnologias enquanto estratégias, tendo clareza quanto à função do que estamos utilizando.
17. NEGATIVA Segundo Hoinef (1991), a televisão é uma forma de privação de sentidos, causando desorientação e confusão; Apologia ao crime e ao sexo;
18. Destrói padrões de comportamentos,atitudes e valores que culturas e subculturas reverenciam para sobreviver; Sua onipotência impede que se possa ensinar ética a sociedade; Confunde a realidade e ficção;
19. POSITIVA A televisão pode ser usada como um instrumento auxiliar do processo ensino-aprendizagem; É informativa e cultural. Segundo Torres (1998), a televisão contribuiu para reforçar a democracia, pois fala em linguagem simples sobre assuntos variados;
20. Em 1996, o Ministério da Educação, por meio da recém-criada Secretaria da Educação a Distância, lançou nacionalmente o programa TV na Escola, cuja finalidade era a qualidade da educação e oferecer às escolas um riquíssimo acervo de recursos didáticos capaz de enriquecer o projeto pedagógico das instituições e de valorizar os professores da educação. O foco da TV na Escola era os professores e alunos.
21. Traz ao público informações sobre outros povos, outros modos de vestir, comer e educar.
22. Decreto 236,de 28 de fevereiro de 1967. Instituiu-se a obrigatoriedade de transmissão diária de programas educativos. Definiu-se programa educativo em televisão aquele restrito à "transmissão de aulas, conferências, palestras e debates".
23. Em 1990, o estatuto indicava atendimento prioritário às necessidades educativas específicas por meio de programação veiculada pelas emissoras de rádio e televisão.
24. Diz o artigo 76: "As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
31. Não importa o programa que é transmitido pela TV, importa se o público tem uma visão crítica e sabe separar o que é bom e o que é ruim, o que deve ser guardado e transmitido. A pessoa deve ler as mensagens subliminares, entender quais idéias são passadas e assim poder dominar a televisão e não ser dominado por ela.
32. DALE, Edgar. Metodos de Enseñanza Audiovisual. México: Editorial Reverte Mexicana, 1966 . HOINEF, N. TV em Expansão. Rio de Janeiro: Editora Record, 1991. TORRES, Eduardo Cintra. Ler televisão. Oeiras: Celta Editora, 1998
33. Tema : DST/ AIDS Assunto: Meios de transmissão Modalidade de ensino: Fundamental Série : 2º ano do 2º ciclo( 4ª série)
34. Objetivos Discutir por meio de um debate os meios de transmissão do HIV e DSTs facilitando a compreensão do mesmo. Comprometer os adolescente com a prevenção das DST/AIDS, através da proposta de criação de uma campanha, envolvendo todos aqueles que fazem parte da instituição de ensino.
35. Metodologia Mostrar um vídeo de uma cena de um programa não educativo apresentar as questões para o debate e logo depois entregar o material para a construção da campanha.