Palácio Avenida
O Palácio Avenida é um dos mais importantes edifícios históricos de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Está localizado no centro da cidade, na confluência da Avenida Luiz Xavier com a travessa Oliveira Bello.
Histórico
A edificação, datada de 1929, foi erguida pelo imigrante e comerciante sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse.
Ao longo de sua história, o imponente complexo de cerca de 18 mil metros quadrados abrigou cafés (como o folclórico Bar Guairacá) e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de exibição da capital paranaense[1].
No final da década de 1980 o local estava abandonado e atingiu seu ponto de maior degradação estrutural. Apenas sua fachada remanescia relativamente intacta. Apos a aquisição do prédio, pelo banco Bamerindus, foi recuperado e reaberto em 5 de março 1991[2] para ser a sua sede principal. Com a venda do banco para o multinacional Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, tornou-se a sede nacional do HSBC Bank Brasil.
Em 2016, quando foi confirmada a venda do HSBC, com toda a sua estrutura comercial, para o Banco Brasileiro de Descontos S.A., o edifício passou para a ser sede regional desta instituição.[3][4]
O complexo é atualmente um misto de agência bancária e espaço cultural, contando com o Teatro Avenida, com capacidade para 250 espectadores[1].
Desde 1991, é tradicionalmente realizado nas janelas do Palácio Avenida um espetáculo natalino com coral de crianças e músicas típicas. Tal espetáculo se tornou bastante representativo das festividades de fim-de-ano em Curitiba e é conhecido em todo o Brasil, recebendo intenso afluxo de turistas.
Ver também
Referências
- ↑ a b MENDONÇA, 1991, p46.
- ↑ MENDONÇA, 1991, p45.
- ↑ «Bradesco compra operações do HSBC no Brasil por R$ 17,6 bilhões». Economia. 3 de agosto de 2015
- ↑ «Bradesco decide manter estrutura do HSBC em Curitiba». Gazeta do Povo
Bibliografia
- MENDONÇA, Maria L. N. Linha Vermelha; pegadas da memória. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1991. 56p