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Revisão das 18h24min de 2 de fevereiro de 2013
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Os patrícios, cidadãos de República Romana, constituíam a aristocracia romana, a sua nobreza. Detinham vários privilégios governamentais, dentre eles, a isenção de tributos, a exclusiva possibilidade de se tornarem soberanos de Roma e também a de serem senadores. Desempenhavam altas funções públicas, no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram grandes proprietários de terra e credores dos plebeus. Os patrícios, descendentes das famílias mais antigas de Roma, ou seja, também dos chefes tribais da região do período pré-romano, foram, durante o Reino de Roma, a República Romana e o Império Romano, os donos das maiores e melhores terras, anfitriões das mais luxuosas festas e dominavam a cena política.
Na cidade habitavam num Domus, uma grande e sofisticada residência no meio urbano, e quase sempre tinham propriedades rurais, as vilas (em latim: villa), casas senhoriais de campo constituídas essencialmente por três secções:
- a pars urbana, onde moravam os proprietários e a sua família.
- a pars frumentaria, onde se situavam as instalações de uso comum como os celeiros e armazéns; e
- a pars rustica, onde ficavam os alojamentos dos criados e escravos;
Estima-se que no início da República romana em 509 a.C. existiam 136 famílias patrícias em Roma.Erro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
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Tendo algumas dessas famílias sido enfraquecidas no decorrer da história romana, pela perda da maior parte de suas riquezas e/ou da sua influência política. Embora, por deterem inerentemente o status de nobreza, podiam recuperar a sua influência e riqueza possibilitando para os seus membros uma nova carreira política.
Sendo a perda de riquezas e influência de algumas famílias patrícias, uma exceção à regra, pois durante os três tipos de Estado que existiram no domínio romano (reino, república e império) esta classe foi a predominante. Um exemplo disso, é que todos os cônsules, procônsules, senadores e a maioria dos imperadores romanos, eram membros do patriciado[necessário verificar].
Por volta de 700 d.C., três séculos após a queda do Império Romano do Ocidente, o termo "patrício" passou a ser usado na Europa Ocidental para indicar os nobres que governavam uma comuna ou município ou uma república aristocrática, enquanto no Império Bizantino indicava uma dignidade da corte.