Sacramento Blake
Aspeto
Augusto Victorino Alves Sacramento Blake | |
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Nascimento | 2 de novembro de 1827 Salvador |
Morte | 24 de março de 1903 (75 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Medicina |
Augusto Victorino Alves Sacramento Blake (Salvador, 2 de novembro de 1827 — Rio de Janeiro, 24 de março de 1903) foi um médico e escritor brasileiro. Foi poeta, biógrafo e historiador.
Vida
Filho de José Joaquim do Sacramento Blake e Maria Alves Blake. Formado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia 1850.
Carreira
Trabalhou como médico de campanha na Guerra contra Oribe e Rosas, em 1851, e na Guerra do Paraguai.
Estimulado por D. Pedro II e Rui Barbosa, escreveu seu famoso dicionário, contendo, em sete volumes, a biografia de centenas de brasileiros da época.
Publicações
- Dois casamentos (1846)
- Deus e o homem (1848)
- A Febre Epidêmica na Bahia (1849)
- Ateneu (1849)
- Reflexões sobre a saudade, considerada uma moléstia d'alma e dando causa a uma série de afecções patológicas (1849)[1]
- Do ácido arsenioso como succedâneo do sulfato de quinino nas febres intermitentes (1851)
- Bando anunciador dos festejos do dia dois de julho na cidade de Santa Isabel do Paraguassu (1855)
- A rainha do baile a Dona E. M. (1861)
- Conselhos contra a Cólera-Morbus epidêmica (1861)
- Estudos militares (1863)
- Dicionário Biobibliográfico Brasileiro (7 Volumes, publicados no período 1883 — 1902)[2]
Acadêmico
Foi membro das seguintes instituições:
Referência
BEGLIOMINI, HELIO. Imortais da Abrames. São Paulo:Expressão e Arte Editora, 2010.
Ligações externas
- Biografia de autoria de Mário Ribeiro Martins no sítio Usina de Letras
- Versão digitalizada do 'Dicionário Bibliográfico Brasileiro' no sítio do Senado Federal
Notas
- ↑ Tese de doutoramento em Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia.
- ↑ O Dicionário Biobibliográfico Brasileiro é considerado sua obra-prima, sendo elogiado por Pedro Calmon e Raimundo de Menezes e compilado, em edição condensada em 3 volumes, pelo Dr. Jango fischer e, depois, publicado pela Imprensa Nacional, tendo sido reimpresso em 1970 no Rio de Janeiro pelo Conselho Federal de Cultura.