A Filha do Demônio
A Filha do Demônio | |||
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Informação geral | |||
Formato | minissérie | ||
Gênero | |||
Duração | 45 minutos | ||
Criador(es) | Ronaldo Ciambroni | ||
Elenco |
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País de origem | Brasil | ||
Idioma original | português | ||
Episódios | 5 | ||
Produção | |||
Diretor(es) | Atílio Riccó | ||
Câmara | Multicâmera | ||
Tema de abertura | "A Filha do Demônio", João Jacques Oliveira | ||
Empresa(s) produtora(s) | RecordTV | ||
Localização | São Paulo, SP | ||
Exibição | |||
Emissora original | RecordTV | ||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||
Transmissão original | 3 de março – 7 de março de 1997 |
A Filha do Demônio é uma minissérie brasileira produzida pela RecordTV, e exibida entre 3 de março e 7 de março de 1997 em cinco episódios. Teve autoria de Ronaldo Ciambroni e direção-geral de Atílio Riccó. Foi a primeira produção dramatúrgica da emissora em vinte anos, desde a telenovela O Espantalho, de 1977.[1] A minissérie unia gêneros tradicionalmente sérios como o drama e a fantasia com a cultura trash de produções de baixo orçamento e com temáticas escancaradamente lúdicas e de cenas tragicamente cômicas pela impossibilidade real, sendo comparada pela imprensa às obras de Zé do Caixão.[2]
Patrícia de Sabrit, Luiz Carlos de Moraes e João Vitti interpretaram os personagens centrais.
Enredo
[editar | editar código-fonte]Mário é um viúvo vendedor ambulante que, em desespero pela situação de extrema pobreza em que vive, decide vender a alma de sua filha Ana para o demônio em troca de 100 mil dólares, não se importando com o que será feito dela dali para frente, uma vez que nunca se importou com a menina. Após dez anos ele se tornou muito rico, vivendo sem dificuldades financeiras e gastando quantidades exorbitantes em festas, mulheres e bebida. Ana, no entanto, cresceu uma garota depressiva e infeliz, que nunca entendeu porque se sentia diferente das demais crianças, sofrendo por ser órfã de mãe e com a indiferença do pai, que vive bêbado e a deixa na mão de vizinhas que a maltratam.
Tomada por uma raiva da vida que leva, a jovem se torna cada vez mais rebelde, não só passando a fazer crueldade com outras pessoas, mas também se envolvendo com prostituição e tráfico – ainda que não precise de dinheiro – na vaga tentativa de ser salva por seu pai. Ao passo que Ana se torna mais revoltada, Mário vai perdendo seu dinheiro até chegar ao ponto inicial de miséria. Apenas com a confissão de que sua alma foi vendida, a jovem terá uma única chance de se livrar do destino escolhido para ela e dar uma nova roupagem para sua vida.
Elenco
[editar | editar código-fonte]Ator | Personagem |
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Patrícia de Sabrit | Ana Carolina Gusmão |
Luiz Carlos de Moraes | Mário Gusmão |
João Vitti | Marcelo / Demônio |
Gustavo Machado | Maciel |
Niveo Diegues | Nino |
Liza Vieira | Diná |
Monique Lafond | Rachel |
Ruthinéa de Moraes | Evani |
Eloisa Elena | Elis |
Recepção da crítica
[editar | editar código-fonte]Em 5 de março de 1997, no jornal Folha de S.Paulo, o escritor Marcelo Rubens Paiva fez uma análise sobre a minissérie.[3]
“ | Os cenários são escarnecidos, os efeitos especiais, grotescos, os diálogos, impagáveis. Habituado a um padrão de novela de alta qualidade e rotatividade, o espectador brasileiro está à frente de um dilema: isso é para ser levado a sério? O enredo é baseado no clássico mito do homem que barganha com o demo. O grande vilão do primeiro capítulo é o restaurante, templo da gula. Para os autores, um pobre com dinheiro passa a frequentá-lo. No capítulo seguinte, a criancinha cresce, quinze anos depois. Em cena, Patrícia de Sabrit, cuja personagem envolve-se com tóxico e sexo. Não há recursos para uma produção sofisticada. Resolveu, então, partir para um estilo próprio, escancarando. Está de parabéns. E engole em seco aquele que imaginava que o gênero trash ao estilo Zé do Caixão havia se esgotado. | ” |
Audiência
[editar | editar código-fonte]A minissérie teve uma média de 4 pontos.[3]
Referências
- ↑ «A Filha do Demônio». Teledramaturgia. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
- ↑ «Em 1997, Record iniciou produção bíblica com série trash sobre demônio». UOL. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
- ↑ a b «Rede Record adota padrão trash em `Filha do Demônio'». Folha de S.Paulo. 2 de março de 1997. Consultado em 9 de maio de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- A Filha do Demônio. no IMDb.