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Adriano Diogo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Adriano Diogo
Adriano Diogo
Deputado Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 2003
até 14 de março de 2015
Vereador de São Paulo
Período 1º de janeiro de 1989
até 14 de março de 2003
Dados pessoais
Nome completo Adriano Diogo
Nascimento 30 de março de 1949 (75 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Partido PT
Profissão Geólogo

Adriano Diogo (São Paulo, 30 de março de 1949) é um geólogo e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Nascido em 1949, no bairro da Mooca e formado em Geologia pela USP, Adriano sempre esteve envolvido na militância pela democracia e pelos direitos humanos, tendo recebido o Prêmio Santo Dias da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) por sua atuação nesse campo desde o "movimento estudantil paulista durante a ditadura militar na década de 70". [1]

Adriano começou sua militância na década de sessenta, ainda como estudante secundarista. Quando era graduando em Geologia na Universidade de São Paulo e membro universitário do grupo clandestino contra a ditadura Ação Libertadora Nacional, criado por Carlos Marighella, foi perseguido, preso em 1973 e torturado no DOI-Codi de São Paulo.[2], pouco depois do assassinato sob tortura de seu colega na faculdade de Geologia Alexandre Vannucchi Leme.[3] [4]

Na sua trajetória política, exerceu quatro mandatos de Vereador, de 1989 a 2003, ocupando-se especialmente das áreas do meio ambiente, da saúde pública, educação, moradia popular e das regiões periféricas.[5] Participou como um dos redatores da Lei Orgânica do Município em Saúde e Meio Ambiente.[6]

Em 2003 e 2004, assumiu o cargo de secretário de Verde e Meio Ambiente do município de São Paulo durante a prefeitura de Marta Suplicy.[7]

Foi eleito deputado estadual em 2002 e reeleito em 2006 e 2010.[8][9]

Foi autor da Lei de Coleta Seletiva de Lixo, [10], da "Lei das Piscininhas" para combate às enchentes [11], entre outras leis na área ambiental. Foi membro da Comissão de Direitos Humanos da ALESP, na qual presidiu a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo "Rubens Paiva" que investigou e divulgou os crimes cometidos pela ditadura militar em São Paulo,[12] [13] o SOS Racismo[14] e a CPI dos Trotes, que investigou os trotes violentos nas universidades paulistas, com denúncias de tortura, machismo, racismo e homofobia.[15] Apresentou o projeto de Lei 1.257/2014, que institui o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura no Estado de São Paulo, para criar mecanismos de prevenção e combate a esse crime hediondo.[16]

Referências

  1. "Ex-deputado Adriano Diogo receberá o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos". ALESP. Consultado em 24 de junho de 2024.
  2. "Vítimas de tortura na ditadura pedem memória e providências". Arquivo Nacional: Memórias Reveladas. Consultado em 25 de junho de 2024.
  3. "Assassinato de Alexandre Vannucchi Leme foi primeiro revés da ditadura". Agência Brasil. Consultado em 25 de junho de 2024.
  4. "Adriano Diogo, torturado, desmente versão apresentada por Ustra à Comissão da Verdade". Rede Brasil Atual. Consultado em 25 de junho de 2024.
  5. "Vereador, secretário e agora deputado." ALESP. Consultado em 24 de junho de 2024.
  6. Adriano Diogo. ALESP. Consultado em 24 de maio de 2024.
  7. "Petista reassume mandato na Assembleia, após deixar executivo paulistano. Adriano Diogo (PT) disse que vai trabalhar na defesa do meio-ambiente, área em que atuou na prefeitura de São Paulo". ALESP. Consultado em 25 de junho de 2024.
  8. «Resultado das eleições de 2010». Consultado em 23 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 8 de julho de 2014 
  9. «Deputados da 17ª legislatura». ALESP. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  10. Projeto de Lei nº 299 de 9 de agosto de 1989. Legislação Municipal. Consultado em 25 de junho de 2024.
  11. "Lei obriga novos edifícios a ter "piscininha"". Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de julho de 2024.
  12. "Panorama das Comissões da Verdade no Brasil: uma reflexão sobre novos sentidos de legitimidade e representação democrática", de Cristina Buarque de Holanda. Revista de Sociologia e Política. Consultado em 24 de junho de 2024.
  13. Comissão da Verdade do Estado de São Paulo - Rubens Paiva. ALESP. Consultado em 25 de junho de 2024.
  14. "SOS Racismo homenageia negros no dia internacional contra discriminação racial". ALESP. Consultado em 24 de junho de 2024.
  15. "CPI das universidades quer classificar trote como crime de tortura". Revista Veja. Consultado em 24 de junho de 2024.
  16. Projeto de Lei nº 1257 /2014. ALESP. Consultado em 25 de junho de 2024.
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