André I de Vladimir
André I de Vladimir | |
---|---|
Ícone de André | |
Príncipe de Rostóvia | |
Reinado | 1157-1169 |
Antecessor(a) | Jorge I |
Sucessor(a) | Ele mesmo, como grão-príncipe |
Grão-príncipe de Vladimir-Susdália | |
Reinado | 1169-1174 |
Predecessor(a) | Ele mesmo, como príncipe |
Sucessor(a) | Miguel I |
Nascimento | 1111 |
Morte | junho de 1174 |
Bogoliubovo | |
Descendência | |
Dinastia | ruríquida |
Pai | Jorge I |
Religião | Ortodoxia russa |
Santo André | |
Veneração por | Igreja Ortodoxa |
Festa litúrgica | 4 de julho |
André I de Vladimir, também conhecido de André de Bogoliubovo (em russo: Андрей Боголюбский; romaniz.: Andrei Bogoliubskii; ca. 1111 - junho de 1174, Bogoliubovo), foi príncipe de Rostóvia de 1157 a 1169 e então grão-príncipe de Vladimir-Susdália de 1169 até a sua morte.[1]
Vida
[editar | editar código-fonte]André era filho de Jorge Longímano. Em 1149, acompanhou-o em sua conquista de Quieve, mas se recusou a permanecer na capital da Rússia de Quieve, optando por retornar para Vladimir, no Principado de Rostóvia. Após a morte de seu pai em 1157, as cidades de Rostóvia e Susdália elegeram-o príncipe e André transferiu a capital do principado para Vladimir. Em seguida, encorajou colonos a se instalarem no principado, fortificando e aumentando sua capital e construindo igrejas.[1] Em 1162, enviou embaixada a Constantinopla, capital do Império Bizantino, buscando obter o direito de criar sé metropolitana independente em Vladimir[2] com o reverendo Teodoro como bispo.[3]
Externamente, lutou para estender sua autoridade sobre os demais Estados russos. Em 1164, André e Usevolodo fizeram campanha para empurrar a autoridade da Bulgária do Volga a jusante do Volga, no coração da Bulgária. André liderou suas forças de barco até o rio Cama, capturando cinco cidades búlgaras no processo. Sua aproximação da Bulgária se deu a jusante do Cliazma ao Oca e então ao Volga.[4] Em seguida, André também pressionou a República da Novogárdia ao submeter a região do rio Duína do Norte.[5]
Em 1169, saqueou com seus aliados Quieve e André adquiriu o título de grão-príncipe. Ao contrário de seus antecessores, não mudou a capital para Quieve, preferindo residir em Vladimir, e nomeou vários parentes seus para o trono quievano.[1] De imediato, pôs seu irmão Glebo I (1169–1170).[6] No mesmo ano, tentou sem sucesso tomar Novogárdia.[7] Sua interferência descomedida nos poderes tradicionais da alta nobreza (os boiardos) dentro de suas terras hereditárias causou ressentimento e em 1174, estes o assassinaram.[1]
Descendência
[editar | editar código-fonte]André foi pai de ao menos dois filhos, Jorge[8] e Mistislau.[9] Em 1187, Jorge se casou com a rainha Tamara da Geórgia (r. 1184–1213), porém o casamento não durou muito, com ele sendo exilado em 1189.[8]
Referências
- ↑ a b c d Editores 1998.
- ↑ Plokhy 2006, p. 42.
- ↑ Plokhy 2006, p. 44.
- ↑ Martin 1986, p. 122-123.
- ↑ Fennell 2014, p. 15.
- ↑ Dimnik 2003, p. xxvi.
- ↑ Kingsford 1981, p. 97.
- ↑ a b Lawler 2004, p. 277.
- ↑ Martin 1986, p. 123.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Dimnik, Martin (2003). The Dynasty of Chernigov, 1146–1246. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia
- Editores (1998). «Andrew I». Britânica Online
- Fennell, John (2014). The Crisis of Medieval Russia 1200-1304. Londres e Nova Iorque: Routledge
- Kingsford, Anthony (1981). Companion to Russian Studies: Volume 2, An Introduction to Russian Language and Literature. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia
- Lawler, Jennifer (2004). Encyclopedia of the Byzantine Empire. Jefferson, Carolina do Norte: McFarland
- Martin, Janet (1986). Treasure of the Land of Darkness: The Fur Trade and Its Significance for Medieval Russia. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia
- Plokhy, Serhii (2006). The Origins of the Slavic Nations. Premodern Identities in Russia, Ukraine, and Belarus. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia