Antonino Seabra
Antonino Seabra | |
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Nome completo | Antonino Seabra |
Nascimento | 1 de janeiro de 1933 Recife, Pernambuco |
Morte | 4 de julho de 2010 (77 anos) São Paulo, São Paulo |
Ocupação | diretor, produtor |
Cônjuge | Rosa Maria Seabra |
Antonino Seabra (Recife, 1 de janeiro de 1933 — São Paulo 4 de julho de 2010) foi um diretor de televisão brasileiro [1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Antonino Seabra, filho do Juiz de Direito José Seabra com a paulista Benedita Seabra, nasceu em Recife, Pernambuco. Mas foi no Rio de Janeiro que ele, juntamente com seus três irmãos, se criou e estudou.[2] Foi aluno do Colégio Pedro II[3]
Muito cedo, Antonino mostrou aptidão para o desenho, criando, entre outras coisas, histórias em quadrinhos.[3]
Entre os 16 e 17 anos, iniciou carreira na mídia, como sonoplasta, Seu primeiro emprego foi o de como operador de som, na Rádio Guanabara, do Rio.[4] Paralelamente, prosseguiu com os desenhos, chegando a apresentá-los a Roberto Marinho, pedindo-lhe que os publicasse.[5]
Da Rádio Guanabara, transferiu-se para a Rádio Nacional, e, em seguida, para a TV Paulista , em São Paulo, atuando como cameraman e sonoplasta.[4] Mais tarde, assumiu a função de diretor de cena e de diretor artístico.[5]
Na TV Tupi adquiriu fama e sucesso como diretor de novelas. Sua mais famosa direção se deu em O Profeta, escrita por Ivani Ribeiro. Tornou-se, efetivamente, um homem de televisão, sempre buscando renovar a si mesmo e o próprio trabalho.[6]
Mudou-se para a TV Record, depois novamente para a TV Paulista, outra vez TV Tupi,[7] onde fez “Teatro da Juventude”, “Poliana”, “Lever no Espaço”, e muitos outros programas. Atuou, também, nas TVs Continental, TV Rio[8] e TV Excelsior. Anos mais tarde, já considerado um dos “papas” da televisão, resolveu fazer um filme, mas com o ritmo da televisão.[6]
Na TV Bandeirantes, lançou “Zé do Caixão”, “O Homem do Sapato Branco”, “Jacinto Figueira Júnior”, “Gil Gomes”, e vários outros programas de sucesso.[9]
Encerrou sua carreira no SBT, a convite de Silvio Santos, onde permaneceu por quinze anos consecutivos, dirigindo sucessos da casa, como Meus Filhos, Minha Vida.[10]
Sempre foi considerado um diretor amável e acessível, tratando de maneira igual tanto aos novatos como os grandes nomes da TV brasileira, com quem trabalhou.[7]
Seu último trabalho foi como diretor do programa Sem Controle, do SBT em 2007.[11]
Foi casado com a atriz Rosa Maria Seabra e pai da também atriz Deborah Seabra.[12]
Telenovelas que dirigiu
[editar | editar código-fonte]- 2002 - Marisol (telenovela brasileira)
- 2001 - Amor e Ódio
- 2001 - Pícara Sonhadora
- 2001 - Roda da Vida
- 2000 - Vidas Cruzadas
- 2000 - Marcas da Paixão
- 1998 - Pérola Negra
- 1998 - Fascinação
- 1995 - Sangue do Meu Sangue
- 1985 - Jogo do Amor
- 1984 - Jerônimo (1984)
- 1984 - Meus Filhos, Minha Vida
- 1983 - Vida Roubada
- 1982 - A Filha do Silêncio
- 1981 - Rosa Baiana
- 1980 - O Meu Pé de Laranja Lima
- 1980 - A Deusa Vencida
- 1978 - O Direito de Nascer
- 1978 - Aritana
- 1977 - O Profeta
- 1958 - Os Dez Mandamentos
- 1958 - Aventuras de Tom Sawyer
- 1957 - O Pequeno Lorde
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Telehistória[3][ligação inativa]
Referências
- ↑ Imdb[1]/
- ↑ Costa, Haroldo; Lisboa, Luís Carlos (2003). Haroldo Costa - Coleção Gente. [S.l.]: Editora ER, Editora Rio. 135 páginas
- ↑ a b [2] Arquivado em 15 de julho de 2010, no Wayback Machine./
- ↑ a b Rixa, Rogério Sacchi (2000). Almanaque da Tv. [S.l.]: Editora Objetiva. 284 páginas
- ↑ a b Mattos , David José Lessa (2002). O espetáculo da cultura paulista: teatro e TV em São Paulo, 1940-1950. [S.l.]: Editora Conex. 271 páginas
- ↑ a b Fernandes, Ismael (1987). Memória da telenovela brasileira. [S.l.]: Editora Brasiliense
- ↑ a b Alves, Vida (2008). Uma Linda História de Amor. [S.l.]: Imprensa oficial
- ↑ Ramos, Milton (1974). Fiá-fiengo, fazedor de medo: romance. [S.l.]: Editora Cátedra
- ↑ s/n (1985). Visão. [S.l.]: Edimpresa. p. 51
- ↑ Alencar, Mauro (2004). A Hollywood brasileira: panorama da telenovela no Brasil. [S.l.]: Editora Senac
- ↑ Página do programa no SBT
- ↑ s/n (1979). Veja. [S.l.]: Abril Cultural. p. 65