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Atato Genúnio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Atato Genúnio
Etnia Armênio
Religião Catolicismo

Atato (em latim: Atatus) ou Atate (em armênio: Ատատ; romaniz.: Atat) foi nobre armênio (nacarar) do século IV da família Genúnio.

Atato (Atatus) é a forma latina[1] do armênio Atate (Ատատ, Atat), cuja origem é incerta.[2] Foi registrado o nome de um cita, cuja leitura foi variadamente feita como Atamo (em grego: Αταμος) ou Atato (em grego: Ατατος), dada a semelhança entre ambas as letras na inscrição. Ferdinand Justi, ao defender a primeira leitura, assumiu ter relação com o nome Atão (Ատոմ, Atom).[3] Por outro lado, Hračʻya Ačaṙyan propôs a segunda leitura e assumiu ter relação com o nome Atato.[2]

A parentela de Atato é incerta, exceto que pertencia à família Genúnio. De acordo com Moisés de Corene, quando o Reino da Armênia foi repartido pelo imperador Teodósio I (r. 378–395) e o xainxá Sapor III (r. 383–388) nos termos da Paz de Acilisena de 387, Atato decidiu permanecer junto de Ársaces III na porção romana.[4][5]

Referências

  1. Moisés de Corene 1736, Index Atatus.
  2. a b Ačaṙyan 1942–1962, p. 252.
  3. Justi 1895, p. 48.
  4. Settipani 2006, p. 325.
  5. Moisés de Corene 1978, p. 306 (III.43).
  • Ačaṙyan, Hračʻya (1942–1962). «Ատատ». Hayocʻ anjnanunneri baṙaran [Dictionary of Personal Names of Armenians]. Erevã: Imprensa da Universidade de Erevã 
  • Justi, Ferdinand (1895). Iranisches Namenbuch. Marburgo: N. G. Elwertsche Verlagsbuchhandlung 
  • Moisés de Corene (1736). Historiae Armeniacae libri III. Londres: Caroli Ackers 
  • Moisés de Corene (1978). Thomson, Robert W., ed. History of the Armenians. Cambrígia, Massachusetts; Londres: Harvard University Press 
  • Settipani, Christian (2006). Continuité des élites à Byzance durant les siècles obscurs. Les princes caucasiens et l'Empire du vie au ixe siècle. Paris: de Boccard. ISBN 978-2-7018-0226-8