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Austríacos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Austríaco)
Austríacos
Bandeira da Áustria
Mapa da diáspora austríaca ao redor do mundo.
População total

ca. 8–8,5 milhões

Regiões com população significativa
 Áustria        6,75 milhões (2011)[a]
 Estados Unidos 684 184[1]
 Alemanha 345 620[2]
 Canadá 197 990[3]
 Austrália 45 530[4]
 Suíça 40 300–65 090[5][6][7]
 Reino Unido 21 600–25 000[6][7]
 França 20 000 [8][7]
 Itália 16 331 [7]
 Países Baixos 15 771 (2017) [9]
 Espanha 12 000 [6]
 África do Sul 10 000 [6]
 Brasil 10 000
Línguas
Alemão
(Austro-Bávaro, Alemânico)
Religiões
Predominantemente católicos.

Os austríacos (em alemão: Österreicher, pronunciado [ˈøːstəʁaɪ̯çɐ]) são uma nação e grupo étnico germânico.[10] São nativos da atual Áustria e Tirol do Sul e compartilham uma cultura austríaca, parentesco austríaco e história austríaca. O termo austríacos foi aplicado para a população do Arquiducado da Áustria nos séculos XVII e XVIII. Subsequentemente, durante o século XIX, referiu-se aos cidadãos do Império Austríaco (1804—1867), e de 1867 a 1918 aos cidadãos da Cisleitânia. Em sentido mais restrito, o termo Áustria referia-se originalmente à histórica Marca da Áustria, correspondendo de modo geral à Bacia de Viena no que é atualmente a Baixa Áustria.

Historicamente, os austríacos eram considerados alemães étnicos e se viam como tal.[11][12][13] A Áustria fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico e da Confederação Germânica até a Guerra Austro-Prussiana em 1866, que resultou na expulsão pela Prússia da Áustria da Confederação.[12] Assim, quando a Alemanha foi fundada como um estado-nação em 1871, a Áustria não fazia parte dela.[12] Em 1867 a Áustria foi reformada no Império Austro-Húngaro. Após o colapso do Império Austro-Húngaro em 1918 no final da Primeira Guerra Mundial, a Áustria foi reduzida a um estado remanescente e adotou e usou brevemente o nome de Áustria Alemã (em alemão: Republik Deutschösterreich) em uma tentativa de união com a República da Alemanha, mas foi proibida devido ao Tratado de Saint-Germain-en-Laye. A Primeira República Austríaca foi fundada em 1919. O Terceiro Reich anexou a Áustria no Anschluss em 1938.

Notas

  1. Em 2011, Statistik Austria estimou que 81% ou 6,75 milhões de residentes da Áustria não tinham origem imigrante e mais de 19% ou 1,6 milhões de habitantes não tinham pais de origem imigrante ou nasceram em um país estrangeiro.

Referências

  1. Results   Arquivado em fevereiro 12, 2020, na Archive.today American Fact Finder (US Census Bureau)
  2. «Zensusdatenbank - Ergebnisse des Zensus 2011». Consultado em 10 de outubro de 2020 
  3. Statistic Canada 2011 National Household Survey (197,990 reported Austrian origin)
  4. Monash University ARROW Repository | People and Place Arquivado em 2005-04-15 no Wayback Machine
  5. «Ausländische Bevölkerung: Staatsangehörigkeit». Swiss Federal Statistical Office (em alemão). Cópia arquivada em 30 de janeiro de 2012 
  6. a b c d «Auslandsösterreicherinnen und Auslandsösterreicher 2015». Statistik Austria (em alemão) 
  7. a b c d «Trends in International Migrant Stock: Migrants by Destination and Origin» (XLSX). United Nations. 1 de dezembro de 2015. Consultado em 10 de outubro de 2020 
  8. «Présentation de l'Autriche» (em francês). Consultado em 10 de outubro de 2020 
  9. «CBS StatLine - Bevolking; generatie, geslacht, leeftijd en herkomstgroepering, 1 januari». Statline.cbs.nl. Consultado em 10 de outubro de 2020 
  10. Minahan, James (2000). One Europe, many nations: a historical dictionary of European national groups. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. p. 769. ISBN 0313309841. Consultado em 10 de outubro de 2020 
  11. Robert H. Keyserlingk (1 de julho de 1990). Austria in World War II: An Anglo-American Dilemma. [S.l.]: McGill-Queen's Press – MQUP. pp. 138–. ISBN 978-0-7735-0800-2 
  12. a b c Peter Thaler (2001). The Ambivalence of Identity: The Austrian Experience of Nation-Building in a Modern Society. [S.l.]: Purdue University Press. pp. 72–. ISBN 978-1-55753-201-5 
  13. Ruth Wodak (2009). The Discursive Construction of National Identity. [S.l.]: Edinburgh University Press. pp. 56–. ISBN 978-0-7486-3734-8