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Boeing B-17 Flying Fortress

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
B-17 Flying Fortress
Bombardeiro
Boeing B-17 Flying Fortress
B-17E da Força Aérea dos Estados Unidos da América
Descrição
Tipo / Missão Bombardeiro pesado, com motores a pistão, quadrimotor monoplano
País de origem  Estados Unidos
Fabricante Boeing
Período de produção 1936-1945
Quantidade produzida 12 731[1]
Custo unitário US$ 238 329 (1945)
Desenvolvido em Boeing 307 Stratoliner

Boeing B-29 Superfortress

Primeiro voo em 28 de julho de 1935 (89 anos)
Introduzido em abril de 1938
Aposentado em 1968 (Força Aérea Brasileira)
Variantes
Tripulação 10
Notas
Dados: ver seção "Especificações"
Um B-17 num show aéreo em 2014.

O B-17 Flying Fortress (Fortaleza Voadora) foi um avião bombardeiro quadrimotor construído pela Boeing, durante a Segunda Guerra Mundial, para as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos.

Era uma aeronave potente, de grande raio de ação, capaz de provocar grande destruição em alvos inimigos e com grande capacidade de autodefesa. Sua capacidade de retornar de missões mesmo com sérios danos e sua durabilidade mesmo quando obrigado a pousos de barriga tornaram o avião mítico durante a guerra. Apesar de ter alcance e capacidade de carregamento de bombas menor que os B-24 Liberator usados pela Royal Air Force britânica, provocava grande satisfação e confiança nos aviadores das 8ª e 15ª Frotas Aéreas norte-americanas, responsáveis pelas missões de bombardeio da Alemanha.

Utilizado preliminarmente para o bombardeio de precisão estratégico diurno de alvos civis e industriais alemães, os B-17 também foram utilizados durante bombardeiros noturnos – especialidade da RAF – durante as etapas de preparação para a invasão da Normandia, nos primeiros meses de 1944, de maneira a assegurar a superioridade aérea sobre fábricas, cidades e campos de batalha do continente europeu. Também participou, em menor número, da Guerra do Pacífico.

Com um teto de voo maior que o de seus contemporâneos, os B-17 se estabeleceram como soberbas armas de guerra, lançando mais bombas que qualquer outra aeronave norte-americana da II Guerra Mundial; do 1,5 milhão de bombas lançadas sobre a Alemanha, 500 mil delas foram por estes aviões.

A Força Aérea Brasileira operou 13 aeronaves entre 1951 e 1968. Na FAB, o B-17 jamais operou como bombardeiro, mas em missões de reconhecimento, busca e salvamento e transporte.

Projeção de detalhes de estrutura do B-17.
B-17 Yankee Lady (2007)

Especificações (B-17G)

Dados de: The Encyclopedia of World Aircraft.[2]

Descrições gerais
  • Tripulação: 10 – piloto, copiloto, navegador, bombardeiro/artilheiro do nariz, artilheiro da torre dorsal, operador de radiotelégrafo, dois artilheiros laterais, artilheiro da torre redonda ventral e artilheiro de cauda.
  • Capacidade: 7 800 kg (17 200 lb) – de sobrepeso; em missão de curto alcance 3 600 kg (7 940 lb); em missão de longo alcance 2 000 kg (4 410 lb)
  • Comprimento: 22,66 m (74 ft)
  • Envergadura: 31,62 m (100 ft)
  • Altura: 5,82 m (19 ft)
  • Área alar: 131,92  (1 420 ft²)
  • Peso vazio: 16 391 kg (36 100 lb)
  • Peso bruto (carregado): 24 500 kg (54 000 lb)
  • Peso de decolagem: 29 700 kg (65 500 lb)
Motorização
Performance
Armamentos

Referências

  1. «Fotos raras mostram personalidades e momentos históricos», 2014-6-18, BOL, consultado em 4 de agosto de 2015, De acordo com a Liberty Foundation, havia […] 12 732 B-17 […] produzidos entre 1935 e maio de 1945. […] 4 735 perdidos em combate. 
  2. Donald, David (1997), «Boeing Model 299 (B-17 Flying Fortress)», The Encyclopedia of World Aircraft [Enciclopédia de aviões do mundo], ISBN 1-85605-375-X (em inglês), Etobicoke, ON, CA: Prospero .

Ligações externas

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