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O Segredo de Brokeback Mountain

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Brokeback Mountain)
 Nota: ""Brokeback Mountain"" redireciona para este artigo. Para o conto, veja Brokeback Mountain (conto).
Brokeback Mountain
O Segredo de Brokeback Mountain (PRT/BRA)
O Segredo de Brokeback Mountain
Cartaz do filme
 Estados Unidos
2005 •  cor •  134 min 
Género drama, romance
Direção Ang Lee
Roteiro Diana Ossana
Larry McMurtry
Baseado em Brokeback Mountain de Annie Proulx
Elenco Heath Ledger
Jake Gyllenhaal
Michelle Williams
Anne Hathaway
Anna Faris
Música Gustavo Santaolalla
Cinematografia Rodrigo Prieto
Edição Geraldine Peroni
Dylan Tichenor
Companhia(s) produtora(s) Focus Features
River Road Entertainment
Alberta Film Entertainment
Good Machine
Distribuição Focus Features
(2005) (EUA) (cinema)
Universal Pictures Home Entertainment
(2006) (EUA) (DVD)
Universal Pictures Home Entertainment
(2006) (EUA) (Blu-ray)
Europa Filmes (Brasil)[1]
Lançamento Estados Unidos 16 de dezembro de 2005
Brasil 3 de fevereiro de 2006
Portugal 9 de fevereiro de 2006
Idioma inglês
Orçamento US$ 14 milhões[2]
Receita US$ 178 milhões

Brokeback Mountain (bra/prt: O Segredo de Brokeback Mountain)[3][4] é um longa-metragem norte-americano de 2005, dirigido por Ang Lee. Estrelado por Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway e Michelle Williams, o drama retrata o complexo envolvimento romântico e sexual de dois caubóis do Oeste dos Estados Unidos, entre os anos de 1963 e 1981.[5]

O longa foi dirigido pelo taiwanês Ang Lee a partir de um roteiro escrito por Diana Ossana e Larry McMurtry no final da década de 1990, adaptado do conto homônimo de Annie Proulx. Estreou em 9 de dezembro de 2005 nos Estados Unidos, em 3 de fevereiro de 2006 no Brasil e em 9 de fevereiro de 2006 em Portugal. Brokeback Mountain foi eleito, com quase 38% dos votos, o "filme mais romântico de 2005" no site Box Office Mojo.[6]

O filme recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, além dos prêmios de melhor filme e direção no Globo de Ouro, no BAFTA e no Independent Spirit Awards, além do reconhecimento de outras organizações e festivais. Também recebeu o maior número de indicações (oito) ao Oscar 2006, ganhando três: melhor direção para Ang Lee, melhor roteiro adaptado e melhor trilha-sonora.

Brokeback Mountain foi alvo de controvérsias; sua derrota para Crash (2004) no Oscar de melhor filme, a censura subsequente e as críticas dos meios de comunicação conservadores receberam atenção significativa. A sexualidade dos personagens principais tem sido objeto de discussão. Brokeback Mountain também foi considerado um ponto de viragem para o avanço do cinema queer no público geral. Desde então, foi considerado um dos melhores filmes dos anos 2000 e de todos os tempos.[7][8][9] Em 2018, o filme foi selecionado para preservação no National Film Registry dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso como sendo "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo".

O filme se inicia no verão de 1963. Jack e Ennis são contratados após procurarem emprego com um rancheiro de ovelhas (Randy Quaid). O trabalho deles é dividido da seguinte forma: enquanto um vigia as ovelhas do alto da montanha (que estão pastando em área de proteção ambiental, e portanto, ilegal), o outro fica na base e é responsável pelos alimentos e pela vigilância daquela área. Os dois se encontram apenas para partilharem as refeições, mas isso não impede com que tornem-se bons amigos. Após uma noite de bebedeira pesada, Ennis decide ficar na base da montanha e dormir em frente à fogueira ao invés de retornar para vigiar as ovelhas. Preocupado com a fria madrugada, Jack convida-o para dormir junto com ele em sua barraca. Ali, eles têm um rápido contato sexual. No dia seguinte, insistem em dizer um ao outro que "não são gays"; no entanto, antes do fim do verão, o relacionamento emocional e físico deles se aprofunda. Enquanto isso, o rebanho de ovelhas que deveriam vigiar acaba por misturar-se com outro, uma ovelha é abocanhada por um lobo, e várias delas morrem de frio devido a uma tempestade de neve. No último dia de trabalho, as frustrações de ambos (por terem que deixar um ao outro) se manifestam através de uma discussão que acaba evoluindo para uma briga física. Jack faz o nariz de Ennis sangrar, e Ennis esmurra a cara de Jack.

Após se separarem, com o fim do trabalho, Ennis se casa com sua namorada Alma Beers (Michelle Williams), e eles têm duas filhas, Alma Jr. e Jenny. Jack acaba indo para o Texas, onde conhece e se casa com a cowgirl Lureen Newsome (Anne Hathaway), filha de um magnata de equipamentos agrícolas. O casal tem um filho, Bobby. Jack vai trabalhar para o pai de Lureen na negociadora de equipamentos agrícolas, apesar de ser constantemente desprezado por seu sogro.

Quatro anos após a separação, Ennis recebe um cartão postal de Jack no qual ele diz que vai passar pela região onde Ennis mora e pergunta se ele quer revê-lo. Ao se reencontrarem, eles se beijam apaixonadamente em frente à casa de Ennis e, sem serem notados, são acidentalmente testemunhados por Alma. Ao irem acampar, no dia seguinte, Jack fala da ideia de construírem uma vida juntos num pequeno rancho. Ennis, atormentado pela dolorosa memória de infância na qual um homem suspeito de ser homossexual é torturado e assassinado em sua cidade-natal, teme que isso venha a acontecer com algum deles também. Além disso, ele argumenta que não pode abandonar a esposa e as filhas. Não dispostos a expor seu relacionamento abertamente, Jack e Ennis marcam encontros esporádicos nos quais vão acampar nas montanhas.

Com o passar dos anos, o casamento de Ennis e Alma se deteriora. Enquanto fazem amor certa noite, Alma insulta a capacidade de Ennis de sustentar sua família ao insistir que ele use camisinha, por não possuírem condições de terem outro filho. Logo após tal evento, o casamento deles acaba em divórcio. Ennis se muda para uma casa na periferia da cidade e agora tem que pagar pensão alimentícia para as filhas. Jack, ao ficar sabendo da notícia do divórcio, se dirige para o Wyoming na esperança de que agora os dois possam, finalmente, viver juntos. No entanto, Ennis recusa a se afastar de suas filhas e ainda teme pelo que possa lhes ocorrer se viverem juntos.

Algum tempo após tais acontecimentos, Alma se casa com seu ex-patrão e tem outro bebê com ele. Durante a celebração do dia de Ação de Graças na casa deles, Alma confronta Ennis insinuando que sabe de seu relacionamento com Jack. Enquanto isso, Jack começa a namorar o marido de uma amiga de Lureen após flertar intensamente com ele numa festa. Ennis arruma uma namorada garçonete chamada Cassie Cartwright (Linda Cardellini), mas acabará perdendo-a por não criar muitas expectativas para o futuro do relacionamento.

Em uma outra viagem às montanhas em 1983, Ennis e Jack revisam suas vidas naquele momento: Ennis comenta que está namorando Cassie, enquanto Jack diz estar namorando uma amiga da esposa (o que não é verdade, considerando que ele flerta com o marido desta nas cenas da festa). O clímax emocional entre os dois acontece enquanto estão arrumando as coisas para irem embora e Ennis diz que devido ao trabalho não poderá ir no próximo encontro que planejaram (o que significa que vão ficar sem se encontrar por vários meses). A frustração crescente de Jack acaba explodindo em uma discussão. Após lamentar que os sentimentos que sente por Ennis o aprisionaram e acabaram com sua vida, Jack começa a chorar. Quando Jack tenta abraçar Ennis, este acaba por resistir, mas no final trocam um longo abraço e vão embora.

Alguns meses após isso, um cartão postal que Ennis enviou a Jack sobre o futuro encontro deles em novembro, volta carimbado com a mensagem "falecido". Numa conversa telefônica, Lureen diz a Ennis que Jack morreu acidentalmente enquanto trocava um pneu do carro que explodiu em sua face. Enquanto ela explica as circunstâncias do acidente, são sobrepostas imagens de Jack sendo espancado brutalmente por três homens; é possível interpretar essas imagens como um receio de Ennis sobre o que realmente aconteceu (inspirado pela sua experiência de assassinato homofóbico em sua infância) ou uma forma de mostrar que Lureen sabia qual tinha sido o real destino de seu marido, contando a Ennis uma outra versão. Lureen diz a Ennis que Jack mencionou-lhe certa vez que gostaria que suas cinzas fossem espalhadas na montanha Brokeback, mas ela não descobriu onde fica. Ela diz que metade das cinzas de Jack foram enterradas no Texas e que o restante ela enviou para os pais dele. Ennis tenta explicar a Lureen sobre a importância da montanha Brokeback para Jack, possivelmente chamando a atenção dela para o real motivo das viagens de acampamento que ele fazia. Ela secamente sugere a Ennis que entre em contato com os pais de Jack para ver se eles podem realizar a vontade dele.

Ennis viaja até Lightning Flat para conhecer os pais de Jack. Chegando lá, se oferece a levar as cinzas de Jack para a montanha Brokeback. O pai de Jack recusa rabugentamente, insistindo que os restos mortais de Jack devem ser enterrados junto com o resto da família dele. A mãe de Jack é mais gentil, e insiste que Ennis vá ver o quarto onde Jack passou a infância antes de ir embora. No quarto, Ennis descobre duas camisetas, sujas de sangue nas mangas, escondidas no fundo do armário. As camisetas são as que os dois usaram quando brigaram em seu último dia na montanha Brokeback. Ennis abraça as camisetas procurando sentir o cheiro de Jack. A mãe de Jack permite que ele leve as camisetas para si.

No final do filme, Ennis está vivendo sozinho num pequeno trailer. Sua filha Alma Jr., agora com 19 anos, visita-o e lhe conta que está noiva. Ela pede ao pai que a leve até o altar no dia da cerimônia de seu casamento. Depois de perguntar se seu namorado realmente a ama (estando agora profundamente ciente da importância do amor), ele fica primeiramente relutante, dizendo que não vai poder ir porque tem que trabalhar. No entanto, depois de perceber o quão desapontada sua filha está com ele, Ennis decide ir ao casamento, e pega um copo de vinho para celebrar com a filha seu noivado. Assim que sua filha vai embora, Ennis percebe que ela esqueceu seu suéter, o qual ele dobra e coloca no armário. Dentro deste, penduradas num prego preso à porta, vemos as duas camisetas, mas agora a dele está em cima da de Jack. Junto a elas há um cartão postal com uma foto da montanha Brokeback. Ennis cuidadosamente abotoa os botões da parte de cima da camiseta de Jack, e, com lágrimas nos olhos, murmura "Jack, eu juro…", enquanto endireita o cartão postal lentamente.

Heath Ledger e Jake Gyllenhaal, os protagonistas do filme.

Brokeback Mountain é o décimo longa-metragem de ficção de Ang Lee. Doze anos após dirigir The Wedding Banquet, Lee retomou o tema da homossexualidade masculina. O roteiro de Larry McMurtry, novelista vencedor do prêmio Pulitzer, e de Diana Ossana - ambos com pouca ou nenhuma experiência cinematográfica - é baseado no conto de mesmo nome de Annie Proulx, originalmente publicado na revista The New Yorker na edição de 13 de outubro de 1997. Tal roteiro foi escrito no final da década de 1990 e permaneceu durante anos sem conseguir financiamento para ser filmado.

Estrelado por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal nos papéis principais, o filme rendeu a ambos atores indicações ao Oscar nas categorias de melhor ator e melhor ator coadjuvante, respectivamente. O papel de Ennis foi oferecido a Mark Wahlberg, que declarou ter recusado a oportunidade porque estava "um pouco assustado" com a temática e com as cenas de sexo. A atriz Michelle Williams, que até então era mais conhecida por ter integrado o elenco da série juvenil Dawson's Creek, foi indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante. Ainda no elenco estão Anne Hathaway, protagonista do filme O Diário da Princesa, Anna Faris, da série de filmes de comédia Todo Mundo em Pânico, Linda Cardellini, do seriado médico E.R. e Randy Quaid, do filme Independence Day.

Para este filme, Lee utilizou uma equipe técnica que inclui, em sua maioria, profissionais jovens com quem o diretor ainda não havia trabalhado. A fotografia esteve a cargo de Rodrigo Prieto, que a partir do sucesso internacional de Amores Brutos (2000) começara a atuar sistematicamente no mercado estadunidense. Embora já tivesse no currículo trabalhos notáveis como 21 Grams, Frida e 8 Mile, o filme lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A trilha sonora original do filme foi composta pelo argentino Gustavo Santaolalla, que conquistou o Oscar e o Globo de Ouro por seu trabalho.

A edição começara a ser executada pela experiente Geraldine Peroni, responsável pela montagem de muitos filmes de Robert Altman. Entretanto, ela faleceu em agosto de 2004 e o trabalho foi finalizado por Dylan Tichenor. Marit Allen, que já atuara com Lee em Ride with the Devil e Hulk, ocupou-se da direção de arte. Os figurinos foram desenhados por Laura Ballinger.

Apesar da história do filme se passar nas Montanhas Big Horn em Wyoming, a maior parte de suas cenas foram filmadas em cidades da província canadense de Alberta, tais como Calgary, Crossfield e Fort Macleod. Nos Estados Unidos, as locações incluem apenas a cidade de La Mesilla, no Novo México. Brokeback Mountain levou apenas dois meses para ser filmado, entre os dias 14 de junho e 15 de agosto de 2004.[10]

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
All Movie Guide 4.5 de 5 estrelas.
BBC 5 de 5 estrelas.[11]
Chicago Sun-Times 4 de 4 estrelas.[12]
Chicago Tribune 3.5 de 4 estrelas.[13]
Empire 5 de 5 estrelas.[14]
Filmcritic 5 de 5 estrelas.
Premiere 4 de 4 estrelas.[15]
Rolling Stone 4 de 4 estrelas.[16]
Film Threat 2 de 5 estrelas.[17]

Além de bem recebido pelo público, Brokeback Mountain também foi muito bem recebido pela crítica especializada. Baseando-se em quarenta e uma críticas de influentes jornais e revistas, o site Metacritic constatou que 87% destas eram positivas.[18] Assim sendo, o filme foi eleito o quinto melhor de 2005 pelo site.[19] De acordo com o site Rotten Tomatoes, das duzentas e vinte e uma críticas registradas, também 87% foram favoráveis.[20]

Brokeback Mountain custou cerca de 14 milhões de dólares para ser produzido (excluindo-se os 5 milhões investidos em marketing). Arrecadou aproximadamente 200 milhões de dólares nas bilheterias de todo o mundo, o que representa um lucro cerca de doze vezes maior que seu custo de produção. O filme lucrou mais de 80 milhões de dólares apenas nos Estados Unidos (o que representa cerca de 41.5% do lucro total),[21] transformando-o no oitavo filme dramático de romance com melhor bilheteria naquele país.[22]

  • Lucro nacional (EUA): US$ 83.043.761 (41,5%)
  • Lucro internacional: US$ 117.018.998 (58,5%)
  • Lucro total: US$ 200.062.759 (aproximadamente R$ 480.150.621,60, segundo a cotação de dezembro de 2005)[23]

Controvérsias

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Brokeback Mountain foi o estopim de uma grande polêmica midiática nos Estados Unidos quando foi banido, um dia antes de sua estreia, da rede de cinemas de Larry Miller, integrante da igreja mórmon e dono do time de basquete Utah Jazz. Aproximadamente um ano após a controvérsia, quando o ex-jogador da NBA John Amaechi se declarou homossexual, Miller se desculpou por ter banido o filme de sua rede de cinemas dizendo que agiu de maneira estúpida. No entanto, afirmou que não sabe como reagiria se um dos jogadores de seu time fosse homossexual. No dia 13 de março de 2007, a família de Jessica Turner, uma garota de 12 anos de idade, processou a Secretaria de Educação de Chicago em mais de quatrocentos mil dólares por causa da exibição de Brokeback Mountain à classe de Turner por uma professora substituta.[24]

Na República Popular da China, o filme não teve sua exibição garantida pelo governo. As razões dadas foram que o público seria pequeno, o que não justificaria o lançamento comercial. De acordo com a mídia internacional, o governo não permitiu o lançamento do filme porque ainda é hostil quanto à homossexualidade. Apesar disto, a mídia local elogiou o diretor do filme, Ang Lee (nascido na Ilha de Taiwan, atual República da China), que se tornou o primeiro diretor de cinema chinês a receber um Oscar. Cópias piratas de DVD foram distribuídas no país. Foi exibido na Taiwan nativa de Lee e estreou em Hong Kong em 23 de fevereiro de 2006.[carece de fontes?]

No Oriente Médio, o filme transformou-se em questão política. A homossexualidade ainda é crime na maior parte das nações daquela região (sendo punida com pena de morte na Arábia Saudita e no Irã com frequência, e com menor comando expresso de execução do governo central embora ainda assim presente no Afeganistão, no Iraque e nos Emirados Árabes Unidos), ou ao menos tabu nas poucas onde não é ilegal – a presença da religião nestas sociedades se faz muito mais forte e presente, e é usada como instrumento de pressão a grupos que a sociedade vê como desleais, antissociais, blasfêmicos ou obscenos, e o laicismo e os direitos humanos ainda estão distantes dos padrões da maioria dos países ocidentais, incluso latino-americanos. Foi oficialmente banido pelo governo dos Emirados Árabes Unidos. No Líbano, país que até três décadas antes da estreia do filme tinha maioria cristã, e um dos únicos países desta região onde o trabalho de Lee pode ser exibido, algumas cenas foram censuradas. Na Turquia, o filme foi exibido, mas foi proibido para menores de dezoito anos de idade pelo governo. Em Israel, onde existem leis que protegem os homossexuais contra a discriminação verbal, foi apresentada a versão completa original.[carece de fontes?]

Em dezembro de 2008, o canal de televisão pública generalista italiano Rai Due exibiu o filme, com corte de três cenas básicas para a compreensão do mesmo. São elas: a cena em que Jack e Enis fazem sexo anal no acampamento, num impulso repentino, a cena em que Jack e Enis assumem o amor que sentem um pelo outro e, dão o primeiro beijo e depois se enchem mutuamente de carinho, ainda no acampamento e, por fim, a cena em que os dois se beijam de fronte da casa de Enis e, são vistos por Alma, esposa de Enis. A estação foi alvo de imensas queixas por homofobia e discriminação. O argumento dado foi o de, por ser ter sido exibido durante a tarde, não ferir a susceptibilidade de espectadores mais jovens. Porém, o diretor da estação Claudio Petruccioli, exibiu um pedido público de desculpas, anunciando exibir o filme completo cerca de três meses depois, sem cortes, mas a um horário tardio, 23h e 45m, com círculo vermelho no canto superior direito do ecrã, para ser mais dificilmente visto por espectadores mais novos.[carece de fontes?]

Nas Bahamas, Brokeback Mountain foi proibido em decisão feita pelo Escritório de Controle do país, que justificou o ato por que o filme contém "cenas extremas de homossexualidade, pessoas nuas, vulgaridades que não podem trazer nenhum valor positivo ao público das Bahamas". Imediatamente surgiram protestos de grupos homossexuais no país caribenho.[carece de fontes?]

Referências

  1. «O Segredo de Brokeback Mountain». Europa Filmes. Consultado em 7 de maio de 2021 
  2. «Brokeback Mountain». Box Office Mojo. Consultado em 20 de setembro de 2010 
  3. «O Segredo de Brokeback Mountain». Brasil: CinePlayers. Consultado em 21 de novembro de 2018 
  4. «O Segredo de Brokeback Mountain». Portugal: CineCartaz. Consultado em 21 de novembro de 2018 
  5. «" Brokeback Mountain "». www.abebooks.com. AbeBooks. ISBN 9780007234301. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  6. «What was the most romantic movie of 2005?». Box Office Mojo Reader Polls. Consultado em 8 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2011 
  7. Nicholson, Peter Debruge,Owen Gleiberman,Lisa Kennedy,Jessica Kiang,Tomris Laffly,Guy Lodge,Amy; Debruge, Peter; Gleiberman, Owen; Kennedy, Lisa; Kiang, Jessica; Laffly, Tomris; Lodge, Guy; Nicholson, Amy (21 de dezembro de 2022). «The 100 Greatest Movies of All Time». Variety (em inglês). Consultado em 1 de abril de 2024 
  8. Brajer, Jessica (19 de junho de 2022). «Brokeback Mountain: Looking Back at the Groundbreaking LGBTQ+ Movie». MovieWeb (em inglês). Consultado em 1 de abril de 2024 
  9. Price, Lauren (21 de fevereiro de 2018). «Brokeback Mountain: The Importance Of The Snubbed Best Picture Nominee». Film Inquiry (em inglês). Consultado em 1 de abril de 2024 
  10. Lee, Ang; Gyllenhaal, Jake; Quaid, Randy; Planche, Valerie (13 de janeiro de 2006), Brokeback Mountain, consultado em 8 de janeiro de 2017 
  11. Stella Papamichael (5 de janeiro de 2006). «Brokeback Mountain (2006)». BBC Movies. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  12. Roger Ebert (15 de dezembro de 2005). «Brokeback Mountain». Roger Ebert.com 
  13. Michael Phillips. «Movie review: 'Brokeback Mountain'». Chicago Tribune. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  14. «Brokeback Mountain: Ang Lee's moving story of love in the not so ol' West.». Empire. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  15. «Brokeback Mountain». Premiere. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  16. «Brokeback Mountain». Rolling Stone. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  17. Phil Hall (27 de novembro de 2005). «BROKEBACK MOUNTAIN». Film Threat. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  18. Brokeback Mountain, consultado em 8 de janeiro de 2017 
  19. «Best Movies». Metacritic. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  20. Brokeback Mountain, Rotten Tomatoes, consultado em 8 de janeiro de 2017 
  21. «Brokeback Mountain (2005)». www.boxofficemojo.com. Box Office Mojo. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  22. «Romantic Drama Movies at the Box Office». www.boxofficemojo.com. Box Office Mojo. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  23. Toscano, Fernando. «Cotações do dólar e Risco Brasil». www.portalbrasil.net. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  24. «"Brokeback Mountain" em sala de aula é reprovado por avós nos EUA». www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 16 de maio de 2007. Consultado em 8 de janeiro de 2017