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Calota polar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Representação do Polo Norte (Ártico)

A calota polar é uma região de latitude elevada de um planeta, centrada na região polar, que está coberta por gelo. No caso da terra, os pólos terrestres encontram-se cobertos essencialmente por gelo de água. O polo norte, ou Ártico, é uma região apenas de água congelada, enquanto o polo sul, ou Antártida, é uma região rochosa coberta por gelo. Desde meados do século XX, a principal preocupação da comunidade científica internacional, e do público em geral, é com as consequências do aquecimento global nos polos terrestres, o que poderia levar ao derretimento do gelo nessas regiões, causando uma elevação do nível do mar que poderia ameaçar a existência de alguns países e cidades.[1][2]

O polo norte localiza-se no oceano ártico, constituindo-se em uma massa de água congelada que resulta em uma camada de gelo com aproximadamente 3 metros de espessura. Os dois territórios de Estados mais próximos do polo norte são a província canadense de Nunavut e a ilha da Groenlândia, que faz parte do Reino da Dinamarca. Durante o verão, as temperaturas no polo norte chegam próximas a zero graus celsius, enquanto no inverno essas permanecem dezenas de graus abaixo de zero. Com relação à luminosidade, a região recebe 24 horas de luz solar durante o verão, e vivencia 24 horas de escuridão durante o inverno. A primeira expedição para o polo norte ocorreu ainda em 1827, e foi feita pelo militar britânico William Edward Parry.[carece de fontes?]

Representação do Polo Sul (Antártida)

O polo sul localiza-se na Antártida, que é um dos sete continentes do planeta terra. Diferentemente do polo norte, o polo sul é constituido de terra coberta por gelo. O resultado é uma camada de gelo muito mais espessa que a do polo norte, chegando a cerca de 2700 metros de grossura. Isso implica também que o Polo Sul tenha temperaturas muito mais baixas do que o Polo Norte. Até 2019, a temperatura mais quente já registrada na região era de aproximadamente 12 graus celsius negativos, número que é muito menor durante os invernos. A região é respaldada pelo Tratado da Antártida, que garante que os países utilizarão a região apenas para fins de estudos científicos e não econômicos.[carece de fontes?]

O derretimento do gelo e a navegação no Polo Norte

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O crescente derretimento do gelo no Ártico permitiu, desde 2010, que a região do Polo Norte pudesse ser utilizada para navegações comerciais durante as épocas mais quentes do verão. Dessa forma, enquanto em 2010 cerca de 10 navios atravessaram o polo norte, mais de 70 o fizeram em 2013.[3]

A possibilidade de abertura da região para a navegação também provocou crescentes tensões entre os países que têm territórios próximos ao Ártico, principalmente Estados Unidos, Rússia e Canadá. As tensões se agravam principalmente porque estima-se que a região do polo norte seja rica em recursos naturais. Entre as reservas não descobertas de petróleo no mundo, por exemplo, estima-se que 22% estejam no Ártico.[4]

Referências

  1. USGS. «Ice, Snow, and Glaciers: The Water Cycle». United States Geological Survey. Consultado em 30 de março de 2019 
  2. Fox, Douglas (31 de janeiro de 2019). «The big melt: Earth's ice sheets are under attack». Science News for Students. Consultado em 30 de março de 2019 
  3. Larsen, Janet (19 de dezembro de 2013). «As Sea Ice Shrinks, Arctic Shipping Options Expand». Ladislau Dowbor. Consultado em 30 de março de 2019 
  4. on Foreign Relations, CFR (2014). «The Emerging Artic». Council. Consultado em 30 de março de 2019 
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