Campo de concentração de Yodok
Kwan-li-so Nº 15 | |
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Campo de concentração | |
Coordenadas | |
Localização | Yodok, Hamgyong Sul |
Operado por | Coreia do Norte |
Atividade | 1990 — 2014 |
Tipo de prisioneiro | Críticos do governo, pessoas consideradas politicamente não confiáveis (por exemplo coreanos retornados do Japão ou cristãos). |
Campo de concentração de Yodok | |
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Nome em coreano | |
Hangul | 개천 제1호교화소 |
Hanja | 价川第一號敎化所 |
Romanização revisada | Gaecheon Je1ho Gyohwaso |
McCune-Reischauer | Kaechŏn Che1ho Kyohwaso |
Outro nome | |
Hangul | 개천 정치범 수용소 |
Hanja | 价川政治犯收容所 |
Romanização revisada | Gaecheon Jeongchibeom Suyongso |
McCune-Reischauer | Kaechŏn Chŏngch'ibŏm Suyongso |
O Campo de concentração de Yodok foi uma prisão política na Coreia do Norte. O nome oficial era Kwalliso Nº 15. O campo foi usado para segregar aqueles que eram vistos como inimigos do estado, punindo-os com trabalhos forçados. As instalações foram fechadas em 2014.[1][2]
Descrição
[editar | editar código-fonte]O campo de Yodok era dividido em duas zonas:
- Zona de controle total — mantinha presos que, segundo as autoridades, haviam cometido crimes contra o regime norte-coreano ou que haviam sido denunciados como politicamente perigosos. Tais prisioneiros nunca eram soltos. Segundo levantamentos e estimativas, cerca de 6 mil presos encontravam-se nesta situação.[3]
- Zona revolucionária — usada para punir pessoas por crimes políticos menos sérios, como deixar o país de forma ilegal, ouvir transmissões de rádio sul-coreanas ou criticar a política governamental. Estes prisioneiros eram eventualmente soltos após terminarem suas sentenças.[4]
Na década de 1990, a zona de controle total chegou a ter um número estimado de 30 mil prisioneiros, enquanto a zona revolucionária cerca de 16 mil. Imagens de satélite posteriores, entretanto, indicaram um crescimento da prisão. A maioria dos prisioneiros era mantida sem qualquer julgamento ou verificação de provas, com base somente em confissões obtidas sob tortura. As pessoas eram frequentemente presas junto com toda a família e parentes próximos, incluindo crianças e idosos, ideia baseada na Sippenhaft.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Campo de concentração de Hoeryong
- Campo de concentração de Kaechon
- Laogai
- Gulag
- Unidades Militares de Ajuda à Produção
- Campos de trabalho forçado na Bulgária comunista
Referências
- ↑ «North Korea Imagery Analysis of Camp 15» (PDF) (em inglês). U.S. Committee for Human Rights in North Korea & AllSource Analysis. 7 de junho de 2015. Consultado em 5 de julho de 2018
- ↑ «Camp 15 Gone But No Liberty for Prisoners» (em inglês). Daily NK. 8 de novembro de 2014. Consultado em 5 de julho de 2018
- ↑ a b «North Korea: Political Prison Camps» (PDF) (em inglês). Amnesty International. 4 de maio de 2011. Consultado em 5 de julho de 2018
- ↑ «Images reveal scale of North Korean political prison camps» (em inglês). Amnesty International. 3 de maio de 2011. Consultado em 5 de julho de 2018