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Carl Theodore Liebermann

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carl Theodore Liebermann
Carl Theodore Liebermann
síntese da alizarina
Nascimento Carl Theodor Liebermann
23 de fevereiro de 1842
Berlim
Morte 28 de dezembro de 1914 (72 anos)
Berlim
Cidadania Reino da Prússia
Progenitores
  • Benjamin Liebermann
Alma mater Universidade de Berlim
Ocupação químico
Empregador(a) Universidade Técnica de Berlim, Universidade Humboldt de Berlim
Orientador(a)(es/s) Robert Bunsen, Adolf von Baeyer
Instituições Universidade de Berlim

Carl Theodore Liebermann (Berlim, 23 de fevereiro 1842Berlim, 28 de dezembro de 1914) foi um químico alemão.

Liebermann estudou na Universidade de Heidelberg, onde Robert Bunsen era professor. Juntou-se depois ao grupo de Adolf von Baeyer na Universidade de Berlim, onde obteve o doutorado em 1865.

Sintetizou em 1868, juntamente com Carl Gräbe, o corante vermelho alaranjado alizarina. Após a habilitação em 1870 foi professor na Universidade de Berlim após Adolf von Baeyer mudar-se para a Universidade de Estrasburgo. Faleceu em 1914, logo após aposentar-se.[1][2]

Em 1826 o químico francês Pierre Jean Robiquet isolou a partir da raiz da rubia a alizarina, um corante vermelho, e definiu sua estrutura. A descoberta de Liebermann de 1868, que a alizarina pode ser reduzida à forma antraceno, um componente abundante no alcatrão de carvão, abriu o caminho para a alizarina sintética.[3][4] A patente de Liebermann e Carl Graebe para a síntese da alizarina a partir do antraceno foi registrada um dia antes da patente de William Perkin. A síntese é uma cloração ou bromação do antraceno com uma subsequente oxidação formadora da alizarina.[5] A cooperação com a BASF e especificamente com Heinrich Caro possibilitou a produção de alizarina em larga escala.

Referências

  1. P. Jocobson (1918). «Nekrolog: Carl Liebermann». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 51 (2): 1135–1204. doi:10.1002/cber.19180510202 
  2. Giesel, F. (1915). «Carl Liebermann †». Zeitschrift für Angewandte Chemie. 28. 25 páginas. doi:10.1002/ange.19150280802 
  3. C. Gräbe, C. Liebermann (1868). «Ueber Alizarin und Anthracen». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 1 (1): 41–56. doi:10.1002/cber.18680010142 
  4. C. Gräbe, C. Liebermann (1868). «Ueber Farbstoffe aus der Anthracengruppe». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 1 (1): 104–106. doi:10.1002/cber.18680010142 
  5. C. Graebe, C. Liebermann (1869). «Ueber künstliche Bildung von Alizarin». Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft. 2 (1): 14–14. doi:10.1002/cber.18690020106 
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