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Carlos Amaro

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Carlos Amaro de Miranda e Silva

Carlos Amaro de Miranda e Silva (Chamusca, Chamusca, 22 de Agosto de 1879Lisboa, 8 de Julho de 1946) poeta, dramaturgo, jornalista e político republicano português.[1]

Fez o curso liceal em Santarém, frequentando seguidamente a Escola de Agronomia de Lisboa, curso que foi forçado a abandonar em 1896, por ter sido preso na cadeia do Limoeiro, com outros estudantes republicanos, por motivos políticos. Mais tarde, vem a matricular-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde conclui o curso em 1907. Foi um dos fundadores do Clube dos Estudantes Republicanos José Falcão, de que foi também presidente. Fundou e colaborou no jornal académico A Pátria, que se publicava em Coimbra.

Posteriormente, fixa-se em Lisboa tomando parte activa na divulgação das ideias republicanas. Proclamada a República, é eleito deputado às Constituintes.[2] Veio a ser militante do Partido Unionista.

Colaborou em diversos jornais, entre os quais, A republica portugueza[3] (1910-1911), A Luta, República e Capital, sendo a sua última colaboração conhecida, no Diário de Lisboa, usando o pseudónimo de Frei Carlos. Também se encontra colaboração da sua autoria na revista Contemporânea[4] [1915]-1926. Considerado poeta delicado, escreveu Castelos em Espanha, ensaio, e as peças Cena Antiga e Entre Dois Beijos, representada em Coimbra, São João subiu ao Trono, em três actos, representada em Lisboa e Cabra Cega, estreada em Setembro de 1935. Desempenhou o lugar de Conservador do Registo Civil do 3º Bairro de Lisboa.[5] Foi ainda crítico de Arte e de Teatro e colaborador da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.

Referências

  1. «Carlos Amaro». Biblioteca Municipal da Chamusca, Ruy Gomes da Silva. Consultado em 31 de janeiro de 2013 
  2. «DIÁRIO DA CAMARA DOS DEPUTADOS». Assembleia da República. 11 de março de 1912. Consultado em 31 de janeiro de 2013 
  3. Pedro Mesquita (21 de Junho de 2012). «Ficha histórica:A republica portugueza : diario republicano radical da manhan (1910-1911)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 8 de janeiro de 2015 
  4. Contemporânea [1915]-1926 cópia digital, Hemeroteca Digital
  5. «Conservatória do Registo Civil / Licenças» (PDF). Diário da República nº 198, pág. 2931. 17 de agosto de 1912. Consultado em 31 de janeiro de 2013