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Carlota, Grã-Duquesa de Luxemburgo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Carlota de Luxemburgo)
Carlota
Carlota, Grã-Duquesa de Luxemburgo
Grã-Duquesa de Luxemburgo
Reinado 14 de janeiro de 191912 de novembro de 1964
Predecessora Maria Adelaide
Sucessor João
Nascimento 24 de janeiro de 1896
  Castelo de Berg, Colmar-Berg, Luxemburgo
Morte 9 de julho de 1985 (89 anos)
  Castelo de Fischbach, Luxemburgo
Sepultado em Catedral de Notre-Dame de Luxemburgo, Luxemburgo
Nome completo  
Carlota Adelgunda Elisa Maria Guilhermina de Nassau-Weilburg
Marido Félix de Bourbon-Parma
Descendência João, Grão-Duque de Luxemburgo
Isabel de Luxemburgo
Maria Adelaide de Luxemburgo
Maria Gabriela de Luxemburgo
Carlos de Luxemburgo
Alice de Luxemburgo
Dinastia Nassau-Weilburg
Pai Guilherme IV, Grão-Duque de Luxemburgo
Mãe Maria Ana de Bragança
Religião Catolicismo

Carlota, Grã-Duquesa de Luxemburgo GCTEGCBDO (Castelo de Berg, 23 de janeiro de 1896Castelo de Fischbach, 9 de julho de 1985) foi a segunda filha de Guilherme IV, Grão-Duque de Luxemburgo e de sua consorte, a infanta Maria Ana de Bragança. Seus avós maternos foram o rei Dom Miguel I de Portugal e a princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.[1][2][3]

Quando sua irmã mais velha, a grã-duquesa Maria Adelaide, que tinha sucedido a seu pai, foi forçada a abdicar em 14 de janeiro de 1919, Carlota teve que lidar com as tendências revolucionárias de seu país. Diferentemente da irmã, ela escolheu não se envolver na política.[1][2][3]

Em um referendo quanto à nova constituição, realizado em 28 de setembro de 1919, 77,8% do povo luxemburguês votou para a continuação da monarquia grã-ducal com Carlota como Chefe de Estado. Nesta constituição, todavia, o poder da monarquia foi severamente restrito.[1][2][3]

Na Segunda Guerra Mundial, a grã-duquesa, a família grã-ducal e o governo do Luxemburgo refugiam-se na França e, após a rendição da França aos alemães, obtêm um visto do cônsul português Aristides de Sousa Mendes em Bordéus. Mudam-se para Portugal, numa comitiva de 17 carros e 72 pessoas. Instalaram-se no Hotel do Buçaco. Salazar atribui à grã-duquesa e aos seus ministros o estatuto de refugiados desde que estes se abstivessem de qualquer atividade ou declarações políticas. Depois de Coimbra, a grã-duquesa muda-se para Cascais.[4]

Mais tarde, sediaram-se no Canadá, em Quebec, onde angariaram fundos para apoiar os seus concidadãos refugiados.[5]

Carlota, em exílio em Londres, revelou ser um importante símbolo de unidade nacional.[1][2][3] Na BBC fez uma alocução, em luxemburguês, protestando contra a anexação do seu país, que teve um enorme impacto.

Apenas regressou ao Luxemburgo após luz verde dos Aliados, em abril de 1945.

Casamentos e filhos

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Em 6 de novembro de 1919, Carlota desposou o príncipe Félix de Bourbon-Parma, seu primo-irmão.[1] Eles tiveram seis filhos:

Abdicação e morte

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Em 12 de novembro de 1964, Carlota abdicou em favor de seu filho mais velho, o príncipe João, que tinha sido regente por três anos. A grã-duquesa morreu de câncer em julho de 1985, aos oitenta e nove anos de idade.[1]

Condecorações

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Referências

  1. a b c d e f «La gran duquesa Carlota, orgullo de Luxemburgo». HOLA USA (em espanhol). 19 de julho de 2015 
  2. a b c d «La Gran Duquesa que se opuso a los nazis». Vanity Fair (em espanhol). 17 de agosto de 2015 
  3. a b c d País, Ediciones El (10 de julho de 1985). «Carlota, gran duquesa de Luxemburgo». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582 
  4. Revista E n.º 2413 (26 de Janeiro de 2019). Fuga para a liberdade, pág. 47.
  5. Bernier Arcand, Philippe (2010). «L'exil québécois du gouvernement du Luxembourg». Histoire Québec (em francês) (3): 19–26. ISSN 1201-4710. Consultado em 3 de dezembro de 2023 
  6. a b «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Carlota Aldegundes Elisa Maria Guilhermina Grã-Duquesa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 16 de abril de 2015 
Precedido por
Maria Adelaide
Grã-duquesa de Luxemburgo
1919–1964
Sucedido por
João
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