Clocks
"Clocks" | |||||||
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Single de Coldplay do álbum A Rush of Blood to the Head | |||||||
Lado B | "Crests of Waves" "Animals" | ||||||
Lançamento | 23 de março de 2003 (EU) | ||||||
Formato(s) | 7", 12", CD, DVD, | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 5:07 (versão de álbum) 4:10 (versão para rádio) | ||||||
Gravadora(s) | Parlophone | ||||||
Composição | Guy Berryman, Jonny Buckland, Will Champion, Chris Martin | ||||||
Produção | Ken Nelson, Coldplay | ||||||
Cronologia de singles de Coldplay | |||||||
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Vídeo musical | |||||||
"Clocks" no YouTube |
"Clocks" é uma canção da banda inglesa de rock alternativo Coldplay, lançada em 23 de março de 2003 na Europa como um single de seu segundo álbum de estúdio, A Rush of Blood to the Head. Construído em torno de um riff de piano que se repete e escrita por todos membros da banda, a canção tem letras enigmáticas de contraste e temas de urgência. É considerada uma das músicas de assinatura da banda.
"Clocks" estreou com sucesso comercial e crítico, com elogios sobre o piano presente na música e sendo frequentemente colocada em listas classificando-a como uma das melhores músicas dos anos 2000. Existem vários remixes da faixa e seu riff tem sido amplamente sampleado. "Clocks" venceu na categoria Gravação do Ano no Grammy Awards de 2004.
Antecedentes e escrita
[editar | editar código-fonte]"Clocks" foi escrita e composta na concepção durante os estágios finais da produção do segundo álbum do Coldplay, A Rush of Blood to the Head. O vocalista Chris Martin entrou no estúdio da tarde para noite. Um riff surgiu na mente de Martin e ele escreveu no piano. Segundo Martin, "Clocks" foi inspirado pela banda inglesa de rock Muse.[2] Martin apresentou o riff para o guitarrista Jonny Buckland que, em seguida, adicionou acordes de guitarra para a faixa;[3] "Ele pegou seu violão [um sinal certo de que ele gostou da canção] e desempenhou estes brilhantes acordes [...] Era como um processo de reação química."[4]
Antes de escrever "Clocks", a banda já tinha feito dez canções para o álbum.[3] Eles pensaram que era tarde demais para a inclusão da música no álbum, pois a mesma não estava completa.[4] Então, eles gravaram uma versão demo da faixa e salvou-a com outras faixas inacabadas, rotulada como "Songs for #3"; a banda projetou colocar essas faixas em seu terceiro disco X&Y.[3]
Até junho de 2002, Coldplay estava pronto para apresentar o álbum à Parlophone, sua gravadora. No entanto, Martin sentiu que o álbum estava um "lixo"; assim, a banda e a Parlophone decidiram atrasar o lançamento do álbum.[4] Depois de uma turnê, Coldplay voltou a trabalhar na "Songs for #3". Phil Harvey, um amigo de Martin e empresário da banda, ouviu os primeiros acordes da canção e pediu-lhes que retrabalhassem imediatamente em "Clocks". Com letras que falam de urgência, Harvey apontou que o seu significado para a canção estaria em contradição com a ideia de Martin de edição para a faixa.[3][4] Martin foi persuadido por Harvey e, em seguida, continuou a desenvolver "Clocks", enquanto os outros membros da banda completavam as suas ideias com base na faixa principal de piano, adicionando o baixo e a bateria. Coldplay gravou a música muito rapidamente,[2] pois o cronograma de A Rush of Blood to the Head já havia sido atrasado; foi lançado dois meses depois.[4]
Composição
[editar | editar código-fonte]"Clocks" é uma canção de rock alternativo, vista como tendo elementos de rock psicodélico.[1] É construída em torno de um riff de piano que se repete, e apresenta uma sonoridade minimalista de baixo e bateria. Martin aplicou um ostinato e uma escala musical sobre a progressão harmônica de acordes de piano, que vai do acorde maior para o acorde menor.[5][6] A música de "Clocks" também é fornecida por sintetizadores e um arranjo de instrumento de cordas.[4][7]
Os temas líricos da canção incluem contraste, as contradições e urgência.[4] De acordo com Jon Wiederhon da MTV News, "Martin parece lidar com o desamparo de estar em um relacionamento disfuncional do qual não quer necessariamente escapar."[3] As letras são crípticas; as linhas do fim do segundo verso enfatizam contradizendo a emoção: "Apareça sobre meus mares / Malditas oportunidades perdidas / Eu sou uma parte da cura? / Ou eu sou uma parte da doença?"[3][a] O título da canção é também "metaforicamente aludida" à sua letra, "empurrando um a se perguntar sobre a obsessão do mundo, com tempo ao conectá-lo à teoria: melhor do que quando nós estamos aqui, presente e vivos".[7]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Coldplay lançou "Clocks" na Europa em 24 de março de 2003 como o terceiro single do álbum. Apresenta dois lados B: "Animals", que foi uma das canções favoritas da banda realizada em turnê, mas não foi incluída no álbum, e "Crests of Waves". A capa do single foi criada por Sølve Sundsbø.[8] Enquanto preparava "The Scientist" como o segundo lançamento do álbum, as gravadoras de Coldplay nos Estados Unidos sentiram que a música não era "o suficiente para os ouvintes estadunidenses"; então, eles lançaram "Clocks" como o segundo single nos EUA.[9]
Um vídeo foi filmado para a divulgação da canção. Foi dirigido pelo cineasta britânico Dominic Leung, e foi gravado no ExCeL London, em Londres.[8]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Em geral, as críticas foram positivas para a canção. Rob Sheffield, em sua análise do álbum para a revista Rolling Stone, disse: "[o guitarrista] Buckland brilha em excelentes rocks psicadélicos como [...] 'Clocks'".[1] David Cheal do The Daily Telegraph disse que "Clocks" apresenta "um ritmo forte, quase frenético, e uma melodia contagiante, tudo levando a um clímax maravilhosamente sereno com a voz flutuante de Martin cantando."[10] O crítico musical Scott Floman descreveu a canção como um "rock de piano incrivelmente bonito [...] é absolutamente perfeita e é simplesmente uma das melhores canções da década."[11]
"Clocks" venceu na categoria gravação do ano no Grammy Awards de 2004.[12] Foi indicado na categoria Melhor Single de 2003 no Q Awards.[13] "Clocks" foi classificado na posição de número 68 na lista da Pitchfork dos 100 melhores singles de 2000 a 2004[14] e posteriormente ocupou o 155º lugar na lista das 500 melhores canções dos anos 2000 do mesmo website.[15] Em outubro de 2011, a NME colocou-o na posição 148 em sua lista de "150 Melhores Faixas dos Últimos 15 Anos".[16] O single foi sucesso nas rádios em todo ano de 2003[7] e entrou para várias paradas musicais mundiais (ver abaixo). Foi colocada na 490.ª posição na lista das "500 melhores músicas de todos os tempos" da Rolling Stone em 2010.[17]
Legado
[editar | editar código-fonte]"Clocks" é considerada uma das melhores realizações de Coldplay;[18] o riff de piano da canção se tornou uma marca registrada da banda.[19] Segundo o The New York Times, a abertura de "Clocks" já foi amplamente sampleada.[6] Além disso, muitas das canções presentes em X&Y foram influenciadas por "Clocks". Brian Cohen da revista Billboard observou que "Clocks" serviu como uma "plataforma de lançamento" para as músicas presentes em X&Y, "várias das quais ecoam essa faixa tanto na estrutura como no sentimento".[20] "Speed of Sound", o primeiro single do terceiro álbum do Coldplay, X&Y, tem algumas semelhanças com "Clocks".[19][21]
De acordo com a The New York Times, a cantora estadunidense Jordin Sparks no single de 2008 "No Air" "respira vida ao longo da familiar linha de piano" de "Clocks".[22] A canção "Should I Go" da cantora estadunidense Brandy Norwood, do álbum Afrodisiac, mostra os riffs de piano presentes em "Clocks".[23] A canção apareceu nas séries ER, The Sopranos e Third Watch.[24]
Outras versões e remixes
[editar | editar código-fonte]"Clocks" foi remixado várias vezes. O duo norueguês Röyksopp fez uma versão remixada da música, presente nas mil edições limitadas de 12 polegadas, sendo que cem foram disponibilizados através do site oficial de Coldplay.[25] A canção foi colocada na posição de número cinco na lista "Triple J Hottest 100, 2003" (a versão original da canção foi colocada na posição número 69, no ano anterior).[26][27] Um cover remixado da canção está incluída no trilha sonora do jogo Dance Dance Revolution: Hottest Party, do console Wii. O remixer é creditado como "T.R.Master MC".[28] O grupo feminino chinês 12 Girls Band também fez um cover da canção, lançada no álbum Eastern Energy.[29] Versões ao vivo da canção foram apresentadas nos álbuns de Coldplay Live 2003,[30] LeftRightLeftRightLeft,[31] Live 2012,[32] e Live in Buenos Aires.[33]
Faixas
[editar | editar código-fonte]Single digital[34] | ||||||||||
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N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Clocks" | 5:07 | ||||||||
2. | "Crests of Waves" | 3:39 | ||||||||
3. | "Animals" | 5:33 |
Single digital (edição de rádio)[35] | ||||||||||
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N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Clocks" (Radio Edit) | 4:12 | ||||||||
2. | "Crests of Waves" | 3:38 |
Paradas musicais e certificações
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Paradas semanais[editar | editar código-fonte]
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Paradas de fim de ano[editar | editar código-fonte]
Certificações[editar | editar código-fonte]
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Notas
- De tradução
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Clocks (song)».
Referências
- ↑ a b c Sheffield, Rob (26 de agosto de 2002). «Coldplay: A Rush Of Blood To The Head». Rolling Stone. Consultado em 18 de julho de 2008
- ↑ a b «Chris talks us through Rush A Rush of Blood to the Head» (PDF). Coldplay.com. Novembro de 2002. Consultado em 19 de dezembro de 2006. Arquivado do original (PDF) em 8 de agosto de 2006
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