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Dorinha Duval

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dorinha Duval
Nome completo Dorah Teixeira
Outros nomes Dorah Maraca
Dorah Moreno
Nascimento 21 de janeiro de 1929 (95 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileira
Ocupação
Atividade 1944–1980
Cônjuge Mario Pamponet Junior (c. 1956; div. 1961)
Daniel Filho (c. 1961; div. 1972)
Paulo Sérgio Garcia (c. 1972; v. 1980)
Filho(a)(s) Carla Daniel

Dorinha Duval, nome artístico de Dorah Teixeira (São Paulo, 21 de janeiro de 1929) é uma artista plástica brasileira, que anteriormente também trabalhou como atriz, humorista, apresentadora e vedete. Dorinha fez uma proeminente carreira em humorísticos e apresentando programas nas extintas TV Tupi, TV Excelsior e TV Rio entre as décadas de 50 e 60, antes de migrar para as novelas da Rede Globo em 1969.[1]

Encerrou a carreira na televisão em 1980 após ser presa por assassinar seu marido Paulo Sérgio Garcia de Alcântara com três tiros.[1]

Em 1960, Dorinha participou do filme As Aventuras de Pedro Malasartes, no qual contracenou com Mazzaropi. Em 1973 participou da novela o O Bem-Amado como Dulcinéia Cajazeira.[2] Também interpretou a primeira personagem Cuca do Sítio do Picapau Amarelo em 1977.

Já em 2002 lançou suas memórias autobiográficas num livro intitulado "Em busca da luz". Na obra narra como foi a experiência de ter sido violentada aos quinze anos de idade, ter sofrido um aborto e se prostituído. Dorinha também revela que tentou o suicídio depois da separação de Daniel Filho, além de contar por que matou seu segundo marido, o produtor publicitário Paulo Sérgio Garcia Alcântara,[3][4] durante uma discussão, em 1980. Segundo Dorinha, Paulo Sérgio a maltratava por querer mulheres mais jovens, já que ela tinha 16 anos a mais que ele. A família da vítima, todavia, contestou as alegações de maus tratos e levantou a possibilidade de que o crime tivesse sido premeditado.[5] Pelo crime foi condenada, por sete votos a zero, a uma pena de um ano e meio de prisão, no primeiro julgamento. Posteriormente, foi submetida a novo julgamento e condenada a seis anos de prisão.[6] O caso foi relembrado por Welson Rocha no seu canal "Meu Brasil de Histórias", do YouTube, ao visitar o túmulo de Paulo Sérgio.

Atualmente, Dorinha Duval é artista plástica, dedicando-se a temas esotéricos. Ainda mantém um contrato de trabalho com a Rede Globo. [7][8] É mãe da também atriz Carla Daniel.

Ano Título[9] Personagem Notas
1952–56 Retrospectiva do Teatro Brasileiro Vários personagens
1957–60 TV de Comédia Vários personagens
1958–59 Doce Lar Teperman Eleonora
1960 Hotel da Estação Claudia
1961 Nunca aos Domingos Vários personagens
1962–63 O Riso É o Limite Vários personagens
Noite de Gala Apresentadora
Noites Cariocas
1963 Dois no Balanço
Rua do Ri-Ri-Ri Bebete
1964 Garson Garante o Domingo Apresentadora
Adoro a Dora Dora Dummont
Vovo Deville Episódio: "Dora"
Hospital Tan-Tan Episódio: "Lá Vem a Dora"
1964–65 My Fair Show Apresentadora
Times Square Show
1965 A Cidade Se Diverte Vários personagens
Show Riso
1966 A Brasa da Casa
O Espetáculo Continua
Tupi em Black White
Deu a Louca no Mundo
1967 I Love Lúcio Drª Vânia Episódio: "Piloto"
O Riso Mora ao Lado Vários personagens
Os Comediantes
1968 Tô Aí, Tupi
1969 Verão Vermelho Naná
1970 Irmãos Coragem Carmem Valéria
1971 Minha Doce Namorada Maura
1972 Selva de Pedra Diva
Caso Especial Helena Episódio: "Mirandolina"
1973 O Bem Amado Dulcinea Cajazeira
1974 O Espigão Zilda
Caso Especial Eliete Episódio: "Feliz na Ilusão"
1975 Cuca Legal Nilzete
Azambuja & Cia Nega Brechó[10] Especial de fim de ano
1976 O Feijão e o Sonho Noca
1977 Sítio do Picapau Amarelo Cuca Temporada 1
1978 Maria Maria Ana Maria
Sinal de Alerta Ofélia
1979 Malu Mulher Ana Episódio: "Piloto"
1980 Plantão de Polícia Sueli Episódio: "O Homem Que Veio do Brás"
2006 Belíssima Ela mesma Episódio: "7 de julho"
Ano Título Personagem
1952 Veneno Celi
1958 Vou Te Contá... Rosa
1960 As Aventuras de Pedro Malazartes Esposa
1963 O Homem Que Roubou a Copa do Mundo Paula
1969 Pobre Príncipe Encantado Beatrice
1971 Meus Filhos Irma
As Quatro Chaves Mágicas Teresa
1974 Feliz na Ilusão Cotinha
1976 Feminino Plural Bete
Ano Título Personagem
1944–46 Carlos Lisboa Show Vedete
1947 Oásis
1947–50 Um Milhão de Mulheres
1952–53 O Que É Que o Bikini Tem?
1953 Paris à Meia-Noite
Rei Momo de Touca
1954 Carroussel Paulista
Quem Inventou a Mulata?
Tudo É Lucro
1955 De Vassoura e Chevrolet
Piu Piu pra Você
Abril em Portugal
1956–57 Botando pra Jambrar
1957–58 Ponha a Mulher no Seguro
1959 Pif-Paf
1961 Copasambando
1962 12 Biquínis
Caindo de Touché
1974 Mangue Story Edna

Referências

  1. a b «Atriz da Globo chocou o Brasil: matou o marido e foi condenada duas vezes». noticiasdatv 
  2. «Dorinha Duval: "Ainda não quero falar sobre isso"». R7. 28 de abril de 2013. Consultado em 3 de abril de 2016 
  3. «Dorinha Duval, do sucesso nos palcos e na televisão até as páginas policiais». O Globo. 6 de janeiro de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  4. «Fim do inferno». Istoé. 29 de janeiro de 2003. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  5. «Em nome do pai». Istoé Gente. 10 de junho de 2002. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  6. «Caso Dorinha Duval». Isto É Gente. 3 de junho de 2002. Consultado em 3 de abril de 2016 
  7. «Versão tardia». Isto É Gente. 7 de outubro de 2002. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  8. «Biografia tira Dorinha Duval da sombra». Folha de S. Paulo. 28 de fevereiro de 2001. Consultado em 11 de outubro de 2018 
  9. Dorinha Duval - Trajetória na TV Globo
  10. Azambuja & Cia - Ficha Técnica
  • DUVAL, Dorinha. Em busca da luz: memórias de Dorinha Duval contadas para Luiz Carlos Maciel e Maria Luiza Ocampo. Record, 2002.

Ligações externas

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