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Economia da Costa do Marfim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Economia da Costa do Marfim
Economia da Costa do Marfim
Edifícios modernos de Abidjan.
Moeda Franco CFA da África Ocidental
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OMC, União Africana, ECOWAS
Estatísticas
PIB 36,07 bilhões (2011) (104º lugar)
Variação do PIB -4,7% (2011)
PIB per capita 1.600 (2011)
PIB por setor agricultura 30%, indústria 21%, comércio e serviços 49% (2011)
Inflação (IPC) 5,1% (2011)
População
abaixo da linha de pobreza
42% (2006)
Coeficiente de Gini 41,5 (2008)
Força de trabalho total 8 764 000 (2011)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 68%, indústria %, comércio e serviços % (2007)
Principais indústrias alimentos, bebidas, produtos de madeira, refino de petróleo, mineração de ouro, montagem de ônibus e caminhões, têxtiles, fertilizantes, materiais de construção, eletricidade
Exterior
Exportações 11,4 bilhões (2011)
Produtos exportados cacau, café, madeira bruta, petróleo, algodão, banana, abacaxi, óleo de palma, peixe
Principais parceiros de exportação Países Baixos 11,3%, Estados Unidos 11,2%, Alemanha 7,2%, Nigéria 5,9%, Canadá 5,8%, França 5,8%, África do Sul 5,3% (2011)
Importações 7 911 milhões (2011)
Produtos importados combustíveis, bens de capital, alimentos
Principais parceiros de importação Nigéria 35,1%, França 10%, República Popular da China 5,6%, Colômbia 4,8% (2011)
Dívida externa bruta 8 539 milhões (2011)
Finanças públicas
Receitas 4 366 milhões (2011)
Despesas 6 252 milhões (2011)
Fonte principal: The World Factbook
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia da Costa do Marfim é baseada na agricultura, que emprega 68% da população, principalmente no cultivo do cacau é um dos maiores exportadores do mundo,mas sua dívida externa chega a US$ 14,46 bilhões.[1] O país também é atualmente o maior exportador de óleo de palma - 256 mil toneladas - e o terceiro produtor de algodão (106 mil toneladas de fibras em 1995). A produção de borracha (83 mil toneladas em 1995) e de copra (43 mil toneladas em 1995), inexistentes antes 1960, bem como as lavouras de abacaxi (170 mil toneladas em 1995), bananas (211 mil toneladas em 1995) e açúcar (125 mil toneladas em 1995), se tornaram itens importantes da balança comercial. A recuperação do setor de madeira, que, em 1988, correspondia a um terço da receita de exportação, é mais recente.

No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.

A economia também é baseada nas 1.600 industrias do país, no total em todos os setores são 2.283 empresas privadas e 140 em que o estado é acionista majoritário. 74% das empresas se encontram na região de Abidjan, 4% em Bouaké e 2% em San Pedro, 20% em outras regiões.O sistema bancário marfinense é um dos mais desenvolvidos da África. Ele é composto de um banco de desenvolvimento, de dezesseis bancos comerciais, de uma dezena de representações internacionais e de dezesseis estabelecimentos financeiros. A Côte d'Ivoire pertence à “zona franca” , institucionalizada pela União Monetária Oeste Africana. Os sete estados membros (Benim, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Mali, Níger, Senegal e Togo) entregaram a emissão da moeda, o Franco CFA, e de maneira geral, as suas políticas monetárias a uma instituição, o Banco Central dos Estados da África do Oeste, cuja sede fica em Dacar (Senegal).

Comércio Exterior

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Em 2020, o país foi o 82º maior exportador do mundo (US $ 12,7 bilhões, 0,1% do total mundial). Na soma de bens e serviços exportados, chega a US $ 4,7 bilhões, ficando em 120º lugar mundial.[2][3] Já nas importações, em 2019, foi o 90º maior importador do mundo: US $ 13,0 bilhões.[4]

Setor primário

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A Costa do Marfim produziu, em 2018[5]:

  • 7,2 milhões de toneladas de inhame (3º maior produtor do mundo, somente atrás de Nigéria e Gana);
  • 5 milhões de toneladas de mandioca (14º maior produtor do mundo);
  • 2,1 milhões de toneladas de óleo de palma;
  • 2,1 milhões de toneladas de arroz;
  • 1,9 milhão de toneladas de cacau (maior produtor do mundo);
  • 1,9 milhão de toneladas de cana de açúcar;
  • 1,8 milhão de toneladas de plantain, ou banana-da-terra (8º maior produtor do mundo);
  • 1 milhão de toneladas de milho;
  • 688 mil toneladas de castanha de caju (3º maior produtor do mundo, somente atrás de Vietnã e Índia);
  • 461 mil toneladas de borracha natural;
  • 397 mil toneladas de banana;
  • 316 mil toneladas de algodão;
  • 170 mil toneladas de amendoim;
  • 108 mil toneladas de coco;
  • 98 mil toneladas de manga;
  • 60 mil toneladas de noz de cola;
  • 47 mil toneladas de abacaxi;
  • 41 mil toneladas de laranja;
  • 39 mil toneladas de café;
  • 5,7 mil toneladas de tabaco;

Além de outras menores de outros produtos agrícolas. Produtos como óleo de palma, cacau, banana, castanha de caju, algodão e café são destinados à exportação.[5]

Na pecuária, a Costa do Marfim produziu, em 2019: 156 mil toneladas de carne de caça, 53 mil toneladas de carne de frango, 31 mil toneladas de carne bovina, 30 milhões de litros de leite de vaca, entre outros.[6]

Setor secundário

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O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2018, a Costa do Marfim tinha a 81ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 6,8 bilhões).[7]

Em 2020, o país não produzia veículos nem aço.[8][9][10]

Em 2019, o país era o 9º maior produtor mundial de manganês[11]

Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 20,3 toneladas.[12]

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 58º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 36,7 mil barris/dia.[13] Em 2011, o país consumia 24,6 mil barris/dia (122º maior consumidor do mundo).[14][15] Em 2010 foi o 51º maior exportador de petróleo do mundo (32,1 mil barris/dia).[13] Em 2015, o país era o 57º maior produtor de gás natural (2 bilhões de m3 ao ano).[16]

Nas energias renováveis, em 2020, o país não produzia energia eólica nem energia solar.[17]

Ligações externas

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CESA