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Escola Lombarda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Escola Lombarda, também chamada de Escola Administrativa, surgiu em 1840, com a publicação do livro La contabilità applicata alle amministrazioni private e pubbliche, de Francesco Villa, que era o principal representante desta escola de contabilidade, junto com Antonio Tonzig.

A base doutrinária da Escola Lombarda estabelecia que as contas fossem abertas a valores e não a relações pessoais, e assumia a escrituração contábil como parte da mecânica de registros dos fatos econômicos. A riqueza aziendal era tida como substância de estudo. A contribuição de Villa para o desenvolvimento científico da contabilidade se destacou em diversas áreas: sobre o estudo dos meios patrimoniais, sobre a renda, sobre o regime de competência, entre outros.[1]

O principal interesse desta escola era o estudo da administração das empresas. Com isto, a Contabilidade deixou de ser apenas escrituração, passando também a controlar a gestão das empresas. Não se limitou mais a cifras, passando a abranger também idéias e operações mais abstratas. Outra inovação desta escola foi a avaliação de ativos permanentes por preços correntes.

Referências

  1. RIBEIRO FILHO, José. Estudando teoria da contabilidade/Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras -- 1° Edição, página 27.
  • SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil/Paulo Schmidt, José Luiz dos Santos. --São Paulo : Atlas, 2006. -- (Coleção resumos de contabilidade ; v.8).
  • RIBEIRO FILHO, José. Estudando teoria da contabilidade/Ribeiro Filho, Lopes e Pederneiras -- 1° Edição, página 27.