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Búfalo Gil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Gilberto Alves)
Búfalo Gil
Informações pessoais
Nome completo Gilberto Alves
Data de nasc. 24 de dezembro de 1950 (73 anos)
Local de nasc. Nova Lima, Minas Gerais, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,78 m
destro
Apelido Búfalo Gil, Cabeça
Informações profissionais
Posição ex-treinador e ex-atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1970–1971
1972
1972-1973
1973
1973–1976
1977–1980
1980
1981–1982
1982
1983
1983
1983–1986
Cruzeiro
Uberlândia
Villa Nova
Comercial-MS
Fluminense
Botafogo
Corinthians
Real Murcia
Coritiba
America
São Cristóvão
Farense



0027 000(14)
0172 000(75)
0031 000(12)
0017 0000(3)
0039 000(13)

0015 0000(1)

0049 000(13)
Seleção nacional
1976–1978 Brasil 00029 00(6)[1]
Times/clubes que treinou
1983–1984
?
?
?
?
1990
1991–1992
1996
?
2008
2009
Farense
Al Taawon
Sport
Fortaleza
Itaperuna
Avaí
Botafogo
Alianza Lima
LDU Porto Fierro
Marília
Portuguesa Santista[2]

Gilberto Alves, mais conhecido como Gil ou ainda Búfalo Gil (Nova Lima, 24 de dezembro de 1950)[3] é um ex-futebolista e ex-treinador brasileiro.

Além de veloz, Gil era muito forte e costumava ganhar no corpo a corpo dos defensores adversários, daí o apelido de Búfalo.[4]

Gil sempre fez muitos gols, desde os tempos de juvenil no Cruzeiro.[5] Começou a sua carreira no Villa Nova de sua cidade natal, sendo campeão do Campeonato Brasileiro Série B e ficando até 1973, quando foi contratado pelo Fluminense. Antes disso esteve emprestado ao Comercial (MS).

Já em 1974 foi o quarto maior artilheiro do Campeonato Carioca de 1974, com onze gols.[5] Durante os anos de 1975 e 1976, Gil fez parte do grande time do Fluminense que era chamado de "Máquina Tricolor"[4] pela excelente qualidade técnica de seus jogadores. Búfalo Gil protagonizou uma das maiores goleadas do clássico contra o Vasco, ao marcar três gols no triunfo por 5–1, pelo Campeonato Carioca de 1974, no Maracanã.[4] No clube, fez 75 gols em 172 partidas, rendendo ao clube o bicampeonato carioca de 1975/76 e os títulos da Copa Viña del Mar e do Torneio de Paris, ambos em 1976.[4]

Neste time, assim como na Seleção Brasileira, Gil ficou conhecido por uma jogada que os adversários sabiam com antecedência que iria acontecer e dificilmente conseguiam evitar que redundasse em gols ou ataques perigosos, que eram os lançamentos de cinquenta metros ou mais que Roberto Rivellino lhe fazia, com ele correndo da ponta-direita em direção ao gol, sem ser alcançado por seus adversários e arrematando ao gol.

A atuação de Gil na partida de contra a Seleção de Cuiabá em 12 de março de 1975, quando marcou os dois gols da vitória do Fluminense por 2–0, fez o técnico tricolor Paulo Emílio efetivá-lo como titular na ponta direita a partir desse jogo, ele que jogava até então como centroavante.[6] Pelo Fluminense, Gil disputou 172 partidas, fazendo 75 gols.

Na Seleção Brasileira, fez 42 jogos, com 28 vitórias, 10 empates e apenas 2 derrotas, tendo marcado doze gols.[4] O seu maior momento na Seleção talvez tenha sido durante o Torneio Bicentenário dos EUA, em 1976[4], principalmente na vitória da final contra a Itália por 4–1, quando fez dois gols, tendo disputado também a Copa do Mundo de 1978.

No final de 1976, Gil, Paulo Cezar Caju e Rodrigues Neto foram envolvidos em troca com o Botafogo. Eles foram e o lateral esquerdo Marinho veio para o Flu.[5] De 1977 a 1980, Gil jogou no Botafogo, com grande destaque.

Búfalo Gil foi figura marcante na história do Clássico Vovô, pois fez sete gols pelo Fluminense contra o Botafogo e quatro gols pelo Botafogo contra o Fluminense, sendo que a única vez que marcou gol neste clássico e seu time perdeu foi na derrota do Botafogo para o Fluminense por 4–1 em 15 de julho de 1979. Aliás, esta foi a única vez que Gil perdeu algum clássico em que fez gol, jogando pelo Fluminense ou pelo Botafogo contra Flamengo ou Vasco isto nunca aconteceu.

Após sair do Botafogo, Gil jogou no Corinthians, Coritiba, Múrcia, da Espanha, e no Farense, de Portugal. Fez 569 gols em 20 anos de carreira.[5]

Ao fim da carreira treinou Botafogo, Avaí[7], Sport, Fortaleza, Alianza Lima, Marília[3] e outras equipes.

Fluminense
Seleção Brasileira

Prêmios Individuais

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Referências

  1. «Seleção Brasileira: 1914-2006». Google Books (livro on line Antonio C Napoleão e Roberto Assaf). p. 260. Consultado em 3 de agosto de 2023 
  2. Futebol Interior - A2: Na zona da degola Portuguesa Santista troca de treinador
  3. a b «Que fim levou? GIL, O BÚFALO GIL... Ex-ponta-direita do Flu e Botafogo». Terceiro Tempo. Consultado em 3 de agosto de 2023 
  4. a b c d e f Club, Fluminense Football. «Búfalo Gil completa 70 anos». Fluminense Football Club. Consultado em 3 de maio de 2022 
  5. a b c d «Búfalo Gil». Museu da Pelada. Consultado em 3 de maio de 2022 
  6. Jornal do Brasil, página 43, edição de 14 de março de 1975, com mais detalhes.
  7. Memória Avaiana - Por onde anda: Búfalo Gil!
  8. Assaf, Clóvis Martins e Roberto (7 de dezembro de 2023). História dos Campeonatos Cariocas de Futebol 1906-2023. [S.l.]: Mauad Editora Ltda 

Ligações externas

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Precedido por
Hélio dos Anjos
Técnico do Avaí Futebol Clube
1990
Sucedido por
Sérgio Lopes