Globo Repórter
Globo Repórter | |
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Informação geral | |
Formato | programa jornalístico |
Gênero | documentário |
Duração | 55 minutos |
Criador(es) | Boni |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Temporadas | 44 |
Episódios | +1200 (até o presente momento) |
Produção | |
Diretor(es) | Mônica Maria Barbosa Ricardo Vilela (CGJ) Ali Kamel (DGJE) |
Apresentador(es) | Sandra Annemberg |
Tema de abertura | Baseado em "Freedom of Expression", J.B. Pickers |
Exibição | |
Emissora original | TV Globo |
Formato de exibição | 1080i (HDTV) 480i (SDTV) (1973-2008) |
Transmissão original | 3 de abril de 1973 (51 anos) – presente |
Ligações externas | |
Site oficial |
Globo Repórter é um programa jornalístico semanal brasileiro produzido e apresentado pela TV Globo que vai ao ar nas noites de sexta-feira. Atualmente é ancorado por Sandra Annenberg. Estreou em 3 de abril de 1973, em substituição ao extinto Globo Shell Especial.
O canal por assinatura GloboNews reprisa aos sábados as edições do programa. O programa também já chegou a ser reprisado por um certo tempo na faixa da madrugada da Globo, sob o nome de Seleção Globo Repórter. As reprises antecipavam a faixa de jornalismo na programação da emissora.[1][2] Desde 26 de fevereiro de 2022, é reprisado nas manhãs de sábado, substituindo o Como Será?.[3]
História
[editar | editar código-fonte]O Globo Repórter, tal como conhecemos hoje, nasceu da ideia de criar um jornalístico semelhante ao 60 Minutes da CBS News. Porém, como então a Rede Globo não dispunha de estrutura para produzir um programa constituído basicamente de externas, optou por adotar o modelo do extinto Globo Shell Especial e produzir cinedocumentários com narração em off do apresentador.[4]
Apresentadores
[editar | editar código-fonte]Titular
[editar | editar código-fonte]- Sandra Annenberg (desde 2019)
Ex-apresentadores
[editar | editar código-fonte]Titulares
[editar | editar código-fonte]- Sérgio Chapelin (1973-1983 / 1986-1989 / 1996-2019)
- Berto Filho (1983-1986)
- Celso Freitas (1989-1996)
- Glória Maria (2019-2022)
Eventuais
[editar | editar código-fonte]- Berto Filho (1973-1982 / 1987-1989)
- Celso Freitas (1977-1983 / 1996-2004)
- Carlos Campbell (1980-1989)
- Eliakim Araújo (1983-1989)
- Renato Machado (1996-1999)
- Alexandre Garcia (1999-2009)
- César Tralli (2008-2009)
- Heraldo Pereira (2008-2010)
- Alan Severiano (2009)
- Glória Maria (2010-2019)
Prêmios
[editar | editar código-fonte]- 1973 –Troféu APCA de melhor programa telejornalístico.
- 1974 –Troféu APCA.
- 1982 – Medalha de prata no Festival Internacional de Filme e TV de Nova York pelo programa Amazônia, dirigido por Paulo Gil Soares.
- 1983 – Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos pelo programa especial Os assassinos do procurador, sobre o escândalo da Mandioca.
- 1984 – Prêmio do III Encontro Internacional do Meio Ambiente e Natureza na França para a reportagem do repórter Antônio Carlos Ferreira sobre a poluição de Cubatão.
- 1986 – Prêmio do Festival Internacional de Televisão em Sevilha, na Espanha, pela reportagem de Ernesto Paglia contando a história de Mário Juruna.
- 1989 – Prêmio Líbero Badaró, categoria de telejornalismo, pela reportagem Roubo de automóveis, de Domingos Meirelles.
- 1992 – Prêmio Rei de Espanha para o programa Marcados para morrer, sobre a violência no Estado do Pará, com reportagens de Domingos Meirelles, com direção de Jotair Assad.
- 1993 – Melhor programa jornalístico segundo a Agência TV Press.
- 1994 – Vladimir Herzog e Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito para a reportagem Morte no trânsito, do repórter Carlos Dornelles, com direção de Suzy Altmann; diploma de honra ao mérito do Festival de Filme e Televisão de Nova York pela reportagem Trabalho do menor, de Marcelo Rezende e José Raimundo.
- 1995 – Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social, pela reportagem Desaparecidos políticos de Caco Barcellos; Vladimir Herzog, categoria de melhor reportagem para a TV pela reportagem Extermínio de menores, de Carlos Dornelles, dirigido por Cristina Piasentini.
- 1996 – Melhor Programa Jornalístico segundo a Associação Paulista dos Críticos de Arte; Vladimir Herzog na categoria reportagem para TV, pela reportagem Riocentro – 15 anos depois, de Caco Barcellos, com direção de Claufe Rodrigues.
- 1997 – Prêmio Criança e Paz – Betinho 97 concedido pela Unicef pela reportagem Trabalho infantil, de Marco Uchoa; menção honrosa do Festival de Filmes da Vida Selvagem, nos Estados Unidos, pela mensagem de conservação do meio ambiente da reportagem Pescaria, de Ciro Porto.
- 1998 – Vladimir Herzog na categoria reportagem para a TV, por Pais que sequestram da repórter Isabela Assumpção.
- 1999 – Prêmio da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Latino Americano para a reportagem Biopirataria de Beatriz Thielmann e Ana Dornelles.
- 2000 – Prêmio Previdência Social para a reportagem Caça fraudadora, de Roberto Cabrini.
- 2000 – Prêmio Ministério do Meio Ambiente de Jornalismo, na categoria TV, para a reportagem Água, de Caco Barcellos e Francisco José.
- 2003 – Prêmio Qualidade Brasil de melhor programa jornalístico.
- 2004 – Prêmio Imprensa Embratel e Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho pela reportagem Kuarup/Xingu, de Ivaci Matias.
- 2005 – Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde para a reportagem Células-tronco, dos repórteres Graziela Azevedo e Jorge Pontual, com menção honrosa para a Obesidade infantil, de Ernesto Paglia e Graziela Azevedo.
- 2011 – Prêmio do Festival Brasileiro de Aventura, Turismo e Sustentabilidade, na categoria Reportagem em vídeo, para Patagônia: uma aventura gelada, de Rosana Marchetti, da RBS TV, afiliada da TV Globo.
Referências
- ↑ «Globo Repórter terá reprises diárias nas madrugadas da emissora». noticiasdatv.uol.com.br. Consultado em 16 de outubro de 2017
- ↑ «Programação». redeglobo.globo.com. Consultado em 16 de outubro de 2017
- ↑ colunista, GABRIEL VAQUER (24 de fevereiro de 2022). «Globo tira Como Será após sete anos para reprisar Globo Repórter aos sábados». Notícias da TV. Consultado em 28 de março de 2022
- ↑ História do Globo Repórter