Gottfried Benn
Gottfried Benn | |
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Nascimento | 2 de maio de 1886 Mansfeld, Alemanha |
Morte | 7 de julho de 1956 (70 anos) Berlim, Alemanha |
Sepultamento | Waldfriedhof Dahlem |
Nacionalidade | alemão |
Cidadania | Alemanha |
Cônjuge | Ilse Benn |
Filho(a)(s) | Nele Poul Sørensen |
Alma mater | |
Ocupação | poeta, ensaísta e prosador |
Distinções | Prémio Georg Büchner (1951) |
Obras destacadas | Morgue and other poems, Static poems |
Movimento estético | expressionismo |
Causa da morte | câncer |
Página oficial | |
https://gottfriedbenn.de | |
Assinatura | |
Gottfried Benn (Mansfeld, 2 de maio de 1886 - Berlim, 7 de julho de 1956) foi um poeta, ensaísta e prosador alemão, um dos mais famosos escritores do Expressionismo, o mais destacado da primeira metade do século XX e o renovador da poesia lírica em seu país no período após a Segunda Guerra Mundial.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Gottfried Benn era filho de um pastor luterano e médico de profissão.
Seguindo a profissão do pai e tendo sido médico durante a I Guerra Mundial, especializou-se depois em dermatologia e doenças sexualmente transmissíveis.
É muito conhecido o seu relacionamento com Else Lasker-Schüler[2].
Benn aproximou-se em 1933 do nacional-socialismo, publicando "O novo Estado e os intelectuais", manifestando seu entusiasmo por esta ideologia [3], em um primeiro momento de sua trajetória, fato que norteou a crítica posterior à sua obra e ao próprio movimento expressionista, visto até então, como incontestavelmente revolucionário[4].
Gottfried Benn para de escrever em 1936, voltando a escrever em 1948, com “Poemas Estáticos”. Ficando por longo tempo esquecida, sua obra seria revalorizada posteriormente, apesar da polêmica gerada pelo fato.
Poética
[editar | editar código-fonte]Um dos escritores dos mais famosos do expressionista alemão, praticando um niilismo agressivo e sendo um dos mas influentes poetas do movimento, escreveu, posteriormente, em sua fase madura, a partir de “Poemas Estáticos” (1948), uma poesia hermética e ainda niilista, com forte influência do pensamento de Nietzsche.
Para Benn era incontestável a existência de um poema absoluto, um sistema fechado, formado por uma idéia absoluta, como se o absoluto residisse exclusivamente na voz e no labor de quem o escrevia [5], ou seja, para ele o leitor não participava, de forma alguma, na construção do poema, não existiria jamais algo como o conceito posterior de Obra aberta, tal como definida por Umberto Eco.
Seu poema "Homem e Mulher Passam pelo Pavilhão de cancerosos" foi escolhido como o 100º melhor poema do mundo no século XX pelo jornal Folha de S.Paulo[6].
Obras publicadas
[editar | editar código-fonte]- Über die Häufigkeit des Diabetes mellitus im Heer. Disertación (Berlin 1912)
- Morgue und andere Gedichte (1912)
- Söhne. Neue Gedichte (1913)
- Gehirne. Novellen (Leipzig 1916)
- Fleisch. Gesammelte Gedichte (1917)
- Die Gesammelten Schriften (1922)
- Schutt (1924)
- Spaltung. Neue Gedichte (1925)
- Gesammelte Gedichte (1927)
- Oratorium. Das Unaufhörliche (1931), Música de Paul Hindemith
- Der neue Staat und die Intellektuellen (1933)
- Kunst und Macht (1934)
- Ausgewählte Gedichte (1936)
- Zweiundzwanzig Gedichte (1943)
- Statische Gedichte (1948)
- Drei alte Männer (1949)
- Der Ptolemäer (1949)
- Ausdruckswelt. Essays und Aphorismen (1949)
- Trunkene Flut. Ausgewählte Gedichte (1949)
- Roman des Phänotyp (hacia 1943, publicado en 1949)
- Doppelleben (1950)
- Fragmente. Neue Gedichte (1951)
- Probleme der Lyrik (1951)
- Essays (1951)
- Die Stimme hinter dem Vorhang (1952)
- Destillationen. Neue Gedichte (1953)
- Altern als Problem für Künstler (1954)
- Aprèslude (1955)
- Primäre Tage. Gedichte und Fragmente aus dem Nachlaß (1958)
Referências
- ↑ Site Poemas del Alma. Biografía de Gottfried Benn. Página visualizada em 07/09/2010.
- ↑ Revista Zunái. Gottfried Benn.Página visualizada em 07/09/2010.
- ↑ Biografia de Gottfried Benn. Biografías y vidas. Página visualizada em 07/09/2010.
- ↑ Rusche, Ana. Expressionismo e revolução: o velho debate. Revista Zunái. Página visualizada em 07/09/2010.
- ↑ Centeno, Yvette. Gottfried Benn. Literatura e Arte. 16 de maio de 2006.
- ↑ Site Palavras rabiscadas.Os 100 Melhores Poemas Internacionais do Século XX. Extraído do jornal Folha de S.Paulo, 02/01/2000.