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HMS Duke of Edinburgh

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
HMS Duke of Edinburgh
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante Estaleiro Real de Pembroke
Homônimo Alfredo, Duque de Edimburgo
Batimento de quilha 11 de fevereiro de 1903
Lançamento 14 de junho de 1904
Comissionamento 20 de janeiro de 1906
Descomissionamento 1919
Destino Desmontado
Características gerais
Tipo de navio Cruzador blindado
Classe Duke of Edinburgh
Deslocamento 14 189 t (carregado)
Maquinário 2 motores de tripla-expansão
26 caldeiras
Comprimento 154,1 m
Boca 22,4 m
Calado 8,2 m
Propulsão 2 hélices
- 23 100 cv (17 000 kW)
Velocidade 23 nós (43 km/h)
Autonomia 8 130 milhas náuticas a 10 nós
(15 060 km a 19 km/h)
Armamento 6 canhões de 234 mm
10 canhões de 152 mm
20 canhões de 47 mm
3 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 76 a 152 mm
Convés: 19 a 38 mm
Anteparas: 51 a 152 mm
Torres de artilharia: 110 a 190 mm
Barbetas: 76 a 152 mm
Torre de comando: 230 mm
Tripulação 789

O HMS Duke of Edinburgh foi um cruzador blindado operado pela Marinha Real Britânica e a primeira embarcação da Classe Duke of Edinburgh, seguido pelo HMS Black Prince. Sua construção começou em fevereiro de 1903 no Estaleiro Real de Pembroke e foi lançado ao mar em junho do ano seguinte, sendo comissionado em janeiro de 1906.[1] Era armado com uma bateria principal composta por seis canhões de 234 milímetros em seis torres de artilharia únicas, tinha um deslocamento carregado de catorze mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de 23 nós.[2]

O Duke of Edinburgh teve um início de carreira relativamente tranquilo atuando na Frota do Atlântico. Este período foi marcado apenas por um incidente de encalhe em 1910.[3] O navio estava no Mar Mediterrâneo quando a Primeira Guerra Mundial começou em meados de 1914, passando os primeiros meses escoltando comboios de tropa no Mar Vermelho vindos da Índia.[4] Voltou para casa no final do ano e foi colocado na Grande Frota e em meados de 1916 participou da Batalha da Jutlândia, enfrentando forças de cruzadores alemães e escapando do conflito ileso.[5]

O cruzador pouco fez na guerra depois disso, com suas principais atividades inicialmente consistindo em patrulhas de rotina pelo Mar do Norte a partir das Ilhas Shetland à procura de navios mercantes e corsários alemães. O Duke of Edinburgh foi transferido para a região da América do Norte e Mar do Caribe em meados de 1917 com o objetivo de ajudar na escolta de comboios, função que desempenhou até o fim da guerra no final ano seguinte. Voltou para casa em 1919 e foi descomissionado, permanecendo inativo até ser descartado em abril de 1920 e então desmontado.

  1. Roberts 1979, p. 72.
  2. Parkes 1990, pp. 442–443.
  3. Parkes 1990, p. 444.
  4. Corbett 1997, pp. 83, 87–88, 377–379.
  5. Campbell 1998, pp. 122, 150, 152, 161, 164, 250.
  • Campbell, N. J. M. (1998). Jutland: An Analysis of the Fighting. Londres: Conway Maritime Press. ISBN 1-55821-759-2 
  • Corbett, Julian (1997) [1938]. Naval Operations to the Battle of the Falklands. Col: History of the Great War: Based on Official Documents. Vol. I. Londres & Nashville: Imperial War Museum & Battery Press. ISBN 0-89839-256-X 
  • Parkes, Oscar (1990) [1957]. British Battleships. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-55750-075-4 
  • Roberts, John (1979). «Great Britain and Empire Forces». In: Chesneau, Roger; Kolesnik, Eugene M. Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Greenwich: Conway Maritime Press. ISBN 0-8317-0302-4 

Ligações externas

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