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Havanir Nimtz

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Havanir Nimtz
Havanir Nimtz
Havanir em 2005
Deputada estadual de São Paulo
Período 15 de março de 2003
a 15 de março de 2007
Vereadora de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2001
a 15 de março de 2003
Dados pessoais
Nome completo Havanir Tavares de Almeida Nimtz
Nascimento 7 de setembro de 1953 (71 anos)[1]
Itabaiana, Sergipe
Nacionalidade brasileira
Alma mater Universidade São Francisco, Faculdades Metropolitanas Unidas
Partido PRONA (1991–2005)
PSDB (2005–2007)
PTC (2007–2009)
PRB (2009–2011)
PSD (2011–2013)
PRTB (2013–presente)
Profissão professora, médica, advogada e política

Havanir Tavares de Almeida Nimtz (Itabaiana, 7 de setembro de 1953) é uma política brasileira filiada ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

É médica graduada pela Universidade São Francisco e advogada pela Faculdades Metropolitanas Unidas.[2]

Carreira política

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Sua carreira política é marcada pela sua passagem pelo PRONA ao lado de seu professor Enéas Carneiro. Em 1994 e 1998, candidatou-se a deputada federal, mas não foi eleita.[3] Em 2000, foi a segunda vereadora mais votada de São Paulo, atrás de José Eduardo Cardozo, do PT.[4] Em 2002, elegeu-se deputada estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo com um recorde de 682.219 votos.[5][6] Foi candidata à Prefeitura de São Paulo em 1996 e 2004, com 52.328 e 47.579 votos, respectivamente. Em 2005, transferiu-se para o PSDB.[7] Em 2006, candidatou-se a deputada federal, e obteve 10.517 votos.[8]

Em 2008, candidatou-se a vereadora pelo PTC na eleição municipal de São Paulo mas não foi eleita, obtendo 8.081 votos.[9]

Em 30 de setembro de 2009, transferiu-se para o PRB.[10]

Em 2010, foi candidata a deputada estadual pelo PRB na eleição estadual de São Paulo, mas não foi eleita, obtendo 11.341 votos.[11]

Em 2012, foi candidata pelo PSD a vereadora na eleição municipal de São Paulo, mas não foi eleita, obtendo 1.959 votos.[12]

Concorreu a uma vaga de deputada federal nas eleições em São Paulo em 2014 pelo PRTB, mas não foi eleita, obtendo 10.668 votos.[13][14]

Desempenho em eleições

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Ano Eleição Coligação Partido Candidata a Votos Resultado
1992 Municipal de São Paulo sem coligação PRONA Vereadora 300 Não eleita[15]
1994 Estadual de São Paulo sem coligação PRONA Deputada federal 976 Não eleita[3]
1996 Municipal de São Paulo sem coligação PRONA Prefeita 52.328 Não eleita[16]
1998 Estadual de São Paulo sem coligação PRONA Deputada federal 57.186 Não eleita[17][18]
2000 Municipal de São Paulo sem coligação PRONA Vereadora 87.358 Eleita[5][19]
2002 Estadual de São Paulo sem coligação PRONA Deputada estadual 682.219 Eleita[5][6]
2004 Municipal de São Paulo sem coligação PRONA Prefeita 47.579 Não eleita[20]
2006 Estadual de São Paulo Compromisso com São Paulo
(PSDB, PFL, PPS, PTB)
PSDB Deputada federal 10.517 Não eleita[8]
2008 Municipal de São Paulo Tostão Contra o Milhão
(PTC, PTdoB)
PTC Vereadora 8.081 Não eleita[9]
2010 Estadual de São Paulo Somos Mais São Paulo
(PT, PRB, PR, PTdoB)
PRB Deputada estadual 11.341 Não eleita[11]
2012 Municipal de São Paulo Coligação PSDB/PSD/PR/DEM
(PSDB, PSD, PR, DEM)
PSD Vereadora 1.959 Suplente[12]
2014 Estadual de São Paulo sem coligação PRTB Deputada federal 10.668 Não eleita[14]

Projetos de lei sancionados

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  • Leis nº 13.210 e nº 12.297 (Projetos de lei nº 199/01 e nº 829/2003);
    • Dispõe sobre a obrigatoriedade da aplicação do "Programa de Educação Específica Contra os Males do Fumo, do Álcool e das Drogas", em todas as escolas públicas de Ensino Fundamental, da Rede Municipal (Lei nº 199/01)[21] de Ensino de São Paulo, e nas escolas públicas do ensino fundamental do Estado (Lei nº 829/2003).[22]
  • Lei nº 13.306 (Projeto de lei nº 711/01);
  • Lei nº 11.757 (Projeto de lei nº 941/2003).
    • Dispõe sobre o atendimento especializado às mulheres acometidas de tensão pré-menstrual (TPM) nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado de São Paulo.[24]

Controvérsias

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Investigação sobre venda de candidaturas pelo Prona

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Em 2002, uma afiliada da TV Globo exibiu reportagem em que a então vereadora cobra R$ 5 000 do empresário Santos Jorge Roberto Leite para garantir uma vaga no PRONA. Ela disse: "é um dízimo que a pessoa dá". Para a acusada, a reportagem foi "sensacionalista. Fizeram uma interpretação maliciosa". Tem um grupo por trás disso que está com vontade de nos prejudicar."[25]

No ano seguinte, a Assembleia Legislativa decidiu não abrir investigação para apurar denúncia contra a então deputada estadual.[26] Entretanto, o corregedor Álvaro Lazzarini, determinou a quebra do sigilo bancário da deputada. Ela declarou que não pretendia recorrer da decisão.[27]

Referências

  1. «Divulgação de Registro de Candidaturas 2012». TSE. Consultado em 26 de agosto de 2014. Arquivado do original em 3 de setembro de 2014 
  2. «FMU aposta no ensino de ramos modernos do Direito». Conjur. 7 de fevereiro de 2009 
  3. a b «Repositório de dados eleitorais». TSE. Consultado em 23 de setembro de 2014. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2015 
  4. «Veja a lista dos 55 vereadores eleitos em SP». Folha Online. 2 de outubro de 2000 
  5. a b c Alesp
  6. a b «Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 18 de setembro de 2014. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  7. «Dra. Havanir deixa o Prona e se filia ao PSDB». Folha de S.Paulo. 2 de fevereiro de 2005. Consultado em 19 de setembro de 2014 
  8. a b «UOL Eleições 2006 - Placar». UOL. Consultado em 17 de setembro de 2014 
  9. a b «Apuração - UOL Eleições 2008». UOL. Consultado em 26 de agosto de 2014 
  10. Jaquelina Nascimento (10 de outubro de 2009). «Dra Havanir acredita no PRB». Consultado em 1 de outubro de 2014 
  11. a b «Havanir (10500/PRB)». UOL. Consultado em 15 de setembro de 2014 
  12. a b «São Paulo/SP: Apuração de votos e candidatos eleitos (1º turno) - UOL Eleições 2012». UOL. Consultado em 26 de agosto de 2014 
  13. «Políticos do Brasil - Candidatos». UOL. Consultado em 6 de outubro de 2014 
  14. a b «Resultado das Apurações dos votos das Eleições 2014 em SP para Governador, Senador, Deputados Federais e Deputados Estaduais». G1. Consultado em 6 de outubro de 2014 
  15. Folha: Eleições 2006: Havanir
  16. «Repositório de dados eleitorais». TSE. Consultado em 19 de setembro de 2014. Arquivado do original em 18 de junho de 2014 
  17. «Eleições 1998 - Resultados». UOL. Consultado em 19 de setembro de 2014 
  18. «Tribunal Superior Eleitoral - Eleições 1998». TSE. Consultado em 19 de setembro de 2014. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2010 
  19. «Resultado da eleição 2000». TSE. Consultado em 19 de setembro de 2014 
  20. «Resultado da eleição 2004». TSE. Consultado em 19 de setembro de 2014 
  21. Havanir Nimtz (13 de novembro de 2001). «LEI Nº 13.210, 13 DE NOVEMBRO DE 2001.» 
  22. Havanir Nimtz (7 de março de 2006). «LEI Nº 12.297, DE 07 DE MARÇO DE 2006.» 
  23. Havanir Nimtz (23 de janeiro de 2002). «LEI Nº 13.306, 23 DE JANEIRO DE 2002.» (PDF) 
  24. Havanir Nimtz (1 de julho de 2004). «LEI Nº 941/2003.» 
  25. Navarro, Sílvio (14 de novembro de 2002). «Havanir desobedece Enéas e diz que dinheiro "era como dízimo"». Poder. Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de abril de 2016 
  26. Amorim, Sílvia (23 de maio de 2003). «Justiça Eleitoral quebra sigilos de Enéas e Havanir». Eleições 2002. Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de abril de 2016 
  27. Agência Estado (24 de maio de 2003). «Enéas e Havanir acatam quebra de sigilo». Política. O Estado de S. Paulo. Consultado em 6 de abril de 2016 

Ligações externas

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