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Hiperespaço

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Representação popular do hiperespaço na ficção científica

Hiperespaço é um elemento hipotético presente na ficção científica, utilizado como uma forma de viagem mais rápida que a luz.[1] Ele é geralmente descrito como uma região alternativa de espaço[1] coexistente com a o Universo padrão[1], região essa que pode ser acessada usando um campo de energia ou outro dispositivo.

Distâncias astronômicas e a inicial impossibilidade de viajar mais rápido que a luz representam um desafio para a maioria dos autores de ficção científica.[1] O hiperespaço é por isso utilizado como um dos recursos por esses autores, numa busca para dar maior verossimilhança a suas obras.[1]

As descrições detalhadas dos mecanismos de viagens hiperespaciais são muitas vezes inventadas no enredo das estórias e às vezes mescladas com algumas teorias da Física como a teoria da relatividade ou a teoria das cordas , a fim de criar a ilusão de uma explicação plausível. Viagens hiperespaciais são, no entanto, uma ficção.

Os autores podem desenvolver nomes alternativos para tais viagens nos seus trabalhos, como a Immaterium (usado em Warhammer 40.000), o espaço Z em Animorphs, ou "Underspace" (U- espaço) , vulgarmente referido nas obras de Neal Asher.

Outras formas comuns de se superar a velocidade da luz na ficção são o uso de teletransporte, dobras espaciais ou a travessia de buracos negros.

O conceito de hiperespaço (apesar de ser puramente ficcional) foi utilizado numa tese de mestrado por estudantes da Universidade de Leicester.[2]

De acordo com a teoria da relatividade, o universo é descrito como possuindo quatro dimensões, o tempo incluso. Espaço e tempo seriam apenas aspectos de um mesmo conceito de espaço-tempo. Essa teoria é utilizada amplamente em conjunto com o ficcional hiperespaço para "explicar" viagens no tempo.

Referências

  1. a b c d e Héctor Castañeda (traduzido por Cristina Zurita) (8 de dezembro de 2005). «Sobre o Hiperespaço». Consultado em 22 de outubro de 2013 
  2. Uol (15 de janeiro de 2013). «Salto para hiperespaço em 'Guerra nas Estrelas' seria menos espetacular na vida real». Consultado em 22 de outubro de 2013