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Ignoramus et ignorabimus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ignoramus et ignorabimus é uma expressão em latim que significa ignoramos e ignoraremos, que exprime o pessimismo acerca dos limites do conhecimento científico, por altura do século XIX.[1][2]

O fisiologista alemão Emil du Bois-Reymond exprimiu esta frase na sua obra Über die Grenzen des Naturerkennens de 1872.[2][3]

Em resposta a esta famosa expressão frisando limitações no campo do saber e em defesa de um maior otimismo na área das pesquisas científicas o matemático alemão David Hilbert dirigiu as seguintes notórias linhas aos membros da Sociedade de Cientistas e Médicos da Alemanha no seu discurso de aposentadoria no outono europeu de 1930: Wir müssen wissen. Wir werden wissen. (Nós precisamos saber, e nós iremos saber).[1] O epitáfio em sua lápide em Göttingen contém seu nome e, logo abaixo, estas mesmas palavras.[1]

Referências

  1. a b c Breverton, Terry (2012). Immortal Last Words: History's Most Memorable Quotations and the Stories Behind Them (em inglês). Londres: Hachette UK. p. 368. ISBN 978-0-85738-309-9 
  2. a b Sautoy, Marcus Du (2008). A Mœsica dos Nœmeros Primos. Rio de Janeiro: Zahar. p. 124. ISBN 978-85-378-0037-9 
  3. Tarde, Gabriel. «IV. A crença, único objeto de desejo». UNB. Consultado em 16 de dezembro de 2019