João Guilherme Ratcliff
João Guilherme Ratcliff | |
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Nascimento | 1776 Porto, Entre Douro e Minho Reino de Portugal |
Morte | 17 de março de 1825 (49 anos) Recife, Província de Pernambuco Império do Brasil |
Ocupação | Político |
João Guilherme Ratcliff (Porto, 1776 — Recife, 17 de março de 1825) foi um político e revolucionário luso-brasileiro. Teve atuação destacada na Revolução liberal do Porto, e foi um dos líderes e mártires da Confederação do Equador.[1]
Desafeto de Dona Carlota Joaquina, teve, após execução em decorrência da Confederação do Equador em Pernambuco, a sua cabeça cortada, que, segundo a tradição, foi salgada e enviada dentro de uma caixa de veludo vermelho como presente para a rainha em Portugal, para que ela se sentisse vingada.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de pai polonês e de mãe portuguesa filha de poloneses, João Guilherme Ratcliff nasceu em Porto, Portugal, no ano de 1776. Fugiu de sua terra natal por motivos políticos. Refugiou-se no Recife. Homem culto, era poliglota. Espírito contestador, partidário de ideias liberais, não pôde evitar o envolvimento pessoal na revolução republicana de 1824, a célebre Confederação do Equador, que rebentou em Pernambuco.[2]
Partidário feroz do constitucionalismo e das ideias liberais, Ratcliff meteu-se exaltadamente na revolução republicana. Mas, a co-participação de Ratcliff nesse movimento foi mínima. O chefe da Confederação mandou-o para Alagoas, a fim de atrair aquela província à causa dos insurgentes. Ratcliff embarcou no brigue "Constituição ou Morte", de que era comandante João Metrowich, marujo maltês.[3]
João Guilherme Ratcliff, juntamente com outros companheiros da Confederação do Equador, foi julgado e condenado à morte em 12 de março de 1825, por ordem do imperador D. Pedro I em decreto de 10 de setembro de 1824. Apesar dos recursos interpostos, como fez a maçonaria, Ratcliff subiu ao patíbulo cinco dias após sua condenação, em 17 de março de 1825.[4]E aos primeiros raios de luz do dia do suplício, Ratcliff, suspenso e convulso escreveu:
"Morro inocente pela causa do Brasil e da humanidade; possa meu sangue ser útil a ambos."[5]
Referências
- ↑ a b «Proclamada a Confederação do Equador». Ensinar História. Consultado em 13 de julho de 2019
- ↑ Robert Daibert Junior (8 de julho de 2009). «Quem te convidou?». Revista de História.com.br. Consultado em 4 de abril de 2013. Arquivado do original em 28 de maio de 2013
- ↑ As Maluquices do Imperador (PDF). [S.l.: s.n.]
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sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ Armitage, John (1836). The History of Brazil: From the Period of the Arrival of the ..., Volume 2 (em inglês). [S.l.]: Smith, Elder and Company. p. viii. Consultado em 4 de Abril de 2013
- ↑ (PDF) http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/agazeta/1936/GAZ1936465.pdf Em falta ou vazio
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(ajuda)
- Nascidos em 1776
- Mortos em 1825
- Brasileiros de ascendência polonesa
- Brasileiros de ascendência portuguesa
- Pessoas do Brasil Imperial
- Portugueses de ascendência polaca
- Portugueses expatriados no Brasil
- Revolucionários do Brasil
- Revolucionários de Portugal
- Revolucionários da Confederação do Equador
- Homens do Brasil Colonial