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Justino Mendes de Almeida

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Justino Mendes de Almeida
Nascimento 1924
Benavente
Morte 18 de julho de 2012
Lisboa
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação escritor
Distinções
  • Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo

Justino Mendes de Almeida GOC (Benavente, Benavente, 1924Lisboa, 18 de julho de 2012)[1] foi um professor universitário português.

Licenciou-se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutorou-se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nesta ensinou Grego e Latim.

Foi inspector das bibliotecas e arquivos do Ministério do Ultramar e, desde 1962 foi diretor-geral do ensino do Ultramar até à Revolução dos Cravos.

A 15 de Junho de 1971 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo.[2]

De 1976 à aposentação (1991) exerceu funções em organismos ligados à defesa do Património, nomeadamente o Instituto Português do Património Cultural (IPPC), de que foi vice-presidente.

De 1968 a 1971 exerceu o cargo de subsecretário de Estado da Administração Escolar. Presidiu à Junta de Investigações do Ultramar (1962−1974) e foi presidente da Secção de Linguística da Sociedade de Geografia de Lisboa. Leccionou na Universidade Livre de Lisboa e foi fundador, vice-reitor (1987−1992) e reitor (1986−1987 e 1992−2012) da Universidade Autónoma de Lisboa, aí tendo lecionado as disciplinas de História da Cultura Portuguesa, Humanismo e Renascimento e Epigrafia no âmbito da licenciatura de História, e outras no âmbito de licenciaturas como Línguas e Literaturas Modernas e Relações Internacionais. Foi académico de número da Academia das Ciências de Lisboa (onde exerceu o cargo de inspector da Biblioteca) da Academia Portuguesa da História (onde exerceu o cargo de 1.º Vice-Presidente) e da Academia Nacional de Belas-Artes.

Faleceu em Lisboa em julho de 2012, quando acabava de ser promovido a Reitor Emérito da Universidade Autónoma de Lisboa.

Publicou trabalhos no âmbito da linguística e literatura, entre as quais há a destacar as seguintes:

  • Sobre um virgilianismo d'os Lusíadas (1951)
  • Nota camoniana (1955)
  • Um manuscrito d'Os Lusíadas latinos por Frei António Baião, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1957)
  • Estudos de Epigrafia Latina (1958−1965)
  • As informações linguísticas de Suetónio nas vidas dos doze césares (tese de doutoramento, 1959)
  • Agostinho Barbosa: o segundo lexicógrafo português da língua latina, Sociedade Martins Sarmento (1965)
  • Reflexões em torno de Avieno e do poema Ora Marítima, Sociedade de Geografia de Lisboa (1965)
  • CARDOSO, Maria Teresa; PINTO, Maria Leonor - Justino Mendes de Almeida: Notícia biobibliográfica. Lisboa: Universidade Autónoma de Lisboa, 2001.

Referências

  1. Expresso. «Morreu Justino Mendes de Almeida». 18 de julho de 2012. Consultado em 24 de julho de 2012 
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Justino Mendes de Almeida". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 21 de março de 2016 

Ligações externas

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