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Lehava

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lehava (Hebraico: למניעת התבוללות בארץ הקודש‎ LeMeniat Hitbolelut B'eretz HaKodesh; "Prevenção da Assimilação na Terra Sagrada") é uma organização política judia de extrema-direita[1][2] baseada em Israel, que se declara contrária à assimilação judaica e reivindica se opõe à qualquer relação pessoal e comercial entre judeus e não judeus.[3][4][5] Esse grupo se opõe a presença cristã em Israel.[6] O grupo foca-se em uma política anti-miscigenação, denunciando casamentos entre mulheres judias e homens não judeus, particularmente Árabes. O grupo têm sido criticado pelo Presidente de Israel, Reuven Rivlin, como sendo "roedores roendo sob o fundamento democrático e judeu compartilhado de Israel." Em janeiro de 2015 o Jerusalem post reportou que o ministro da Defesa Moshe Ya'alon poderia estar se preparando para categorizar o Lehava como uma organização. Ya'alon disse que ordenou o Shin Bet e o ministério da defesa montar provas necessárias para a classificação. Três membros do Lehava foram presos e indicados em 2014 por cometer incêndios e pichações anti-Árabes no centro bilíngue Mão a Mão:Centro para Educação Árabe-judaica em Israel em Jerusalém, e o líder do Lehava, Ben Zion Gopstein, junto com outros membros foi preso pouco depois do incidente.[7] O incidente chamou a atenção internacional. Repórteres da Reuters dizem que a ação contra o Lehava apenas aconteceu devido a meses de protestos dos "esquerdistas israelenses e de comentadores da mídia."[8] Em resposta, Gopstein fez uma critica dura a Ya'alon: "Sugiro que (Ya'alom) devia ilegalizar o movimento islâmico e depois preocupar-se com um grupo anti-assimilação. ... Em vez de cuidar de um inimigo de Israel, o ministro da Defesa está tentando conquistar os votos da Esquerda, punindo o Lehava. O grupo age para salvar as filhas de Israel mulheres judias e merece o Prêmio Israel."[9]

Referências

  1. «Burning of Christian churches in Israel justified, far-Right Jewish leader says». Telegraph.co.uk. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  2. «Over vocal protest, Arab-Jewish wedding goes ahead». The Times of Israel. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  3. «Lehava 'Hotline' to Help Prevent Intermarriage, Assimilation». Arutz Sheva. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  4. «Meet Lehava, the Israeli Fascists Mounting a Vicious Crusade to Keep their Women Away from Arabs». International Business Times UK. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  5. «Grinning Jewish Extremists Charged in Jerusalem School Arson». The Forward. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  6. «Good Will and Peace Towards Men Elusive This Year in Nazareth». The Forward. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  7. «Ya'alon asks legal experts if he can ban Lehava Jewish extremist organization». The Jerusalem Post | JPost.com. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  8. Tharoor, Ishaan (5 de janeiro de 2015). «Why Israel may list this hard-line Jewish group as a terrorist organization». The Washington Post (em inglês). ISSN 0190-8286 
  9. «Anti-assimilation group could be classified as terrorist». The Times of Israel. Consultado em 12 de fevereiro de 2016