Marcel Reich-Ranicki
Marcel Reich-Ranicki | |
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Marcel Reich-Ranicki em 2007 | |
Nascimento | 2 de junho de 1920 Włocławek, Polônia |
Morte | 18 de setembro de 2013 (93 anos) Frankfurt am Main, Alemanha |
Sepultamento | Cemitério de Frankfurt am Main |
Nacionalidade | Alemão |
Cidadania | Alemanha, Polónia |
Cônjuge | Teofila Reich-Ranicki |
Filho(a)(s) | Andrew Ranicki |
Ocupação | jornalista, escritor, diplomata, crítico literário, autobiógrafo, editor literário, professor universitário, apresentador de televisão |
Distinções | Prémio Goethe (2002) |
Empregador(a) | Universidade de Tubinga, Zweites Deutsches Fernsehen, Ministério da Segurança Pública da Polônia, Universidade de Uppsala, University of Karlsruhe, Universidade de Düsseldorf |
Causa da morte | câncer de próstata |
Página oficial | |
m-reich-ranicki.de | |
Marcel Reich-Ranicki (Włocławek, 2 de junho de 1920 — Frankfurt am Main, 18 de setembro de 2013)[1] foi um crítico literário alemão, nascido na Polônia.
Notas biográficas
[editar | editar código-fonte]Educação em Berlim nos anos 30, anos do Nazismo
[editar | editar código-fonte]A partir de 1929, Marcel e sua família passam a viver em Berlim. Ali frequentou o liceu Fichte Gymnasium, onde em 1937 concluiu o Abitur (exame de conclusão dos estudos secundários). Um bom aluno, Marcel candidatou-se à Universidade Humboldt de Berlim mas a sua matrícula foi recusada devido à sua origem judaica.
Deportação para a Polónia
[editar | editar código-fonte]Em 1938, Marcel foi deportado para a Polónia, concretamente para Varsóvia onde, como os demais judeus, foi obrigado a viver no Gueto de Varsóvia. Ali conheceu sua mulher Teofila (diminutivo Tosia). Em 1943 conseguiu fugir do Gueto juntamente com a sua mulher, escapando à deportação para os campos de extermínio. Com esta fuga salvou-se do Holocausto. Seus pais foram assassinados no campo de extermínio de Treblinka. Seu irmão e outros familiares pereceram igualmente no Holocausto. Marcel e Tosia viveram o resto da Guerra escondidos em casa de uma família polaca protectora, não judia. Para passar o tempo, Marcel entretinha os seus anfitriões, pessoas simples, com histórias que contava de memória. Fazia resumos daquilo que se lembrava do rei Lear ou Hamlet de Shakespeare, o Werther de Goethe e muitos outros romances e histórias de que se lembrava.
Pós-guerra
[editar | editar código-fonte]Finda a Segunda Guerra Mundial, Marcel trabalhou na embaixada da Polónia em Londres. Mais tarde, os seus livros foram proibidos na Polónia.
- Entre 1960 e 1973 foi crítico literário dos semanários alemães Hamburger Wochenzeitung e Die Zeit
- Entre 1973 e 1988 foi o director da redação literária do jornal diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ).
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Morre Marcel Reich-Ranicki, o "papa" da crítica literária alemã». Deutsche Welle. 18 de setembro de 2013. Consultado em 18 de setembro de 2013
- Nascidos em 1920
- Mortos em 2013
- Doutores honoris causa da Universidade Livre de Berlim
- Doutores honoris causa da Universidade Humboldt de Berlim
- Doutores honoris causa da Universidade de Augsburgo
- Doutores honoris causa da Universidade de Bamberg
- Críticos literários da Alemanha
- Comunistas da Alemanha
- Comunistas da Polônia
- Judeus da Alemanha
- Judeus da Polônia
- Naturais de Włocławek