Marcos Soares Pereira
Marcos Soares Pereira | |
---|---|
Nascimento | 1595 Caminha |
Morte | 7 de janeiro de 1655 (59–60 anos) Lisboa |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | compositor, mestre de capela |
Movimento estético | música barroca |
Religião | catolicismo |
Marcos Soares Pereira (Caminha, 1595 – Lisboa?, 7 de janeiro 1655) foi um compositor português e mestre da Capela Real. Era irmão do famoso compositor João Lourenço Rebelo.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Marcos Soares Pereira nasceu em Caminha muito provavelmente no final do século XVI, filho de João Soares Pereira e Maria Lourenço Rebelo.[1] Pouco se conhece sobre os seus estudos musicais e quando ou onde foi ordenado sacerdote. Em 1624 foi admitido como cantor capelão no Paço Ducal de Vila Viçosa, a sede ancestral dos duques de Bragança, o mais importante título entre os nobres portugueses em meados do século XVII.[2] Em 1629, Soares Pereira substituiu Roberto Tornar como mestre de capela.[3]
Com a restauração da Independência e o fim da Dinastia Filipina no 1.º de dezembro de 1640, D. João, duque de Bragança tornou-se rei de Portugal e a sua capela, tornando-se real foi movida de Vila Viçosa para Lisboa. Em 1641 com o aposentamento de Filipe de Magalhães, Marcos Soares Pereira foi designado mestre da Capela Real, posição que ocupou até à sua morte em 1655.[3]
Obra
[editar | editar código-fonte]Nenhuma obra musical da sua autoria sobreviveu até à atualidade, provavelmente perdida aquando o sismo de Lisboa de 1755 com a destruição da Biblioteca Real de Música. Contudo, como o seu catálogo subsiste de forma parcial, são conhecidas algumas das obras que compôs, ao todo 58: 54 vilancicos, 4 salmos (Confitebor, Beatur vir, Laudate Pueri e Laudate Dominum).[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ http://www.caminha2000.com/jornal/n516/cmcg.html
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 13 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 21 de outubro de 2008
- ↑ a b c José Augusto Alegria, História da Capela e Colégio dos Santos Reis Magos, Fundação Calouste Gulbenian, 1983, p.162