Matila Ghyka
Matila Ghyka | |
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Nascimento | 13 de setembro de 1881 Iaşi, Reino da Romênia |
Morte | 14 de julho de 1965 (83 anos) Londres, Reino Unido |
Parentesco | Matila Costiescu (pai) e Maria Ghyka |
Cônjuge | Eileen O’Conor |
Filho(a)(s) | Maureen Ghyka (1920 – 1979) Roderick Ghyka (1923 – 1978). |
Ocupação | escritor, matemático, historiador, filósofo e diplomata |
Matila Costiesco Ghyka (Iaşi, 13 de setembro de 1881 — Londres, 14 de julho de 1965) foi um escritor, matemático, historiador, filósofo e diplomata romeno radicado no Reino Unido durante o final da década de 1930 e até 1940. Seu prenome é por vezes escrito "Matyla".
Biografia
[editar | editar código-fonte]Ele nasceu em Iaşi, antiga capital do Principado da Moldávia. Por parte de mãe era bisneto de Grigore Alexandru Ghica, último Príncipe da Moldávia.[1][2] Ingressou na carreira diplomática em 1909, tendo exercido o ofício em Roma, Berlim, Londres, Madri, Paris, Viena, Estocolmo e duas vezes de novo em Londres entre 1936-1938 e entre 1939 e 1940.[3]
Em 1918, no Oratório de Brompton, Ghyka casou-se com Eileen O'Conor (nascida em 1897 em São Petersburgo), filha do falecido Sir Nicholas Roderick O'Conor (m. 1908), o ex-embaixador britânico em Istambul e São Petesburgo. Durante suas primeiras missões diplomáticas em Londres e Paris foi apresentado por Paul Morand e pelo príncipe Antoine Bibesco aos círculos literários franceses. Tornou-se amigo de Marcel Proust e do poeta Léon-Paul Fargue.
Ghyka foi um visitante frequente do salão literário de Natalie Clifford Barney, ele também se reuniu com a maioria dos escritores "exilados" estadunidenses da década de 1920, mas seu interesse principal era a síntese matemática pura e poesia.
Após a Segunda Guerra Mundial, Ghyka fugiu da Romênia comunista e lecionou como professor visitante de Estética (Filosofia) nos Estados Unidos, na Universidade do Sul da Califórnia e na Faculdade de Washington Mary, na Virgínia. Suas memórias, que foram publicados em 1961 sob o título Couleur du monde, terminam com uma mensagem de confiança sobre a indestrutibilidade da humanidade. A única monografia sobre sua vida e obra apareceu em romeno.[4]
Publicações
[editar | editar código-fonte]- Esthétique des proportions dans la nature et dans les arts (1927)
- Le nombre d'or. Rites et rythmes pythagoriciens dans le development de la civilisation occidentale(1931) - com prefácio de Paul Valéry
- Pluie d'etoiles (1933) - o único conto que Ghyka escreveu
- Essai sur le rythme (1938)
- Sortileges du verbe (1949) - com prefácio de Leon-Paul Fargue
- A Documented Chronology of Roumanian History from Pre-historic Times to the Present Day (1941)
- The Geometry of Art and Life (1946)
- Tour d'horizon philosophique (1946)
- A Practical Handbook of Geometry and Design (1952)
- Philosophie et Mystique du nombre (1952)
- Couleur du monde (1: Escales de ma jeunesse,1955, 2: Heureux qui comme Ulysse, 1956)"
- The World Mine Oyster. London, Heinemann, 1961
Referências
- ↑ Arbre généalogique de la famille Ghyka
- ↑ GEN-ROYAL-L Archives
- ↑ Matila Ghyka - The World Mine Oyster, Heinemann, 1961
- ↑ Vasile Cornea, Necunoscutul prinţ Matila Ghyka şi lumea sa [ O desconhecido Príncipe Matila Ghyka e seu mundo], Institutul European, Iaşi, 2020, 478 páginas, 23,5x16,5 cm.