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Pardinho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura o cantor da dupla caipira Tião Carreiro e Pardinho, veja Pardinho (cantor).

Pardinho
  Município do Brasil  
Vista da cidade
Vista da cidade
Vista da cidade
Símbolos
Bandeira de Pardinho
Bandeira
Brasão de armas de Pardinho
Brasão de armas
Hino
Lema Pela honra e pela glória
Gentílico pardinhense
Localização
Localização de Pardinho em São Paulo
Localização de Pardinho em São Paulo
Localização de Pardinho em São Paulo
Pardinho está localizado em: Brasil
Pardinho
Localização de Pardinho no Brasil
Mapa
Mapa de Pardinho
Coordenadas 23° 04′ 51″ S, 48° 22′ 26″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Distância até a capital 180 km
História
Fundação 18 de fevereiro de 1959 (65 anos)
Administração
Prefeito(a) José Luiz Virginio dos Santos (Cidadania, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 210,036 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 5 582 hab.
Densidade 26,6 hab./km²
Clima Clima oceânico (Cwb)
Altitude 900 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,788 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 87 101,065 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 16 480,81
Sítio www.pardinho.sp.gov.br (Prefeitura)

Pardinho é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 23º04'52" Sul e a uma longitude 48º22'25" Oeste, estando a uma elevação de 900 metros em sua sede municipal. Sua população estimada em 2004 era de 5.393 habitantes. O ponto mais alto do município está localizado na Estrada Constantino Pauletti km 2,5, Pardinho/SP, a uma altitude de 1007,63m, segundo marco legal do IBGE.

A colonização de Pardinho teve início no século XVIII, quando as terras próximas a Serra de Botucatu foram divididas em sesmarias, dentre estas, a Fazenda Santo Inácio deu origem às cidades de Pardinho e Botucatu. As dificuldades de acesso retardaram a ocupação da região, muito embora o Governo Provincial tenha incentivado seu desenvolvimento concedendo terras aos povoadores em 1776. Em 1830, a abertura da estrada ligando Sorocaba às cabeceiras do Rio Pardo incentivou a chegada de colonos, com o estabelecimento de pequenas fazendas. Anos mais tarde, a construção da Capela do Divino Espírito Santo, em uma área doada por João Antônio Gonçalves, juntamente com outras doações feitas por José Rocha e Bento Franco, deram início a formação do patrimônio de Espírito Santo do Rio Pardo.

Com a expansão da cafeicultura no oeste paulista, no final do século XIX, muitos imigrantes se instalaram na região, proporcionando um período de grande desenvolvimento e implementação de melhoramentos públicos. Por volta de 1930, a crise da cafeicultura gerou um período de retração no progresso da região, somente superado na década de 1950, com a introdução da pecuária. Em 16 de abril de 1891, através do Decreto Estadual nº 159, foi criado o distrito de Espírito Santo do Rio Pardo, no município de Botucatu. Em 30 de novembro de 1938, através do Decreto Estadual nº 9775, o distrito passou a se chamar Pardinho, por se localizar próximo as cabeceiras do rio Pardo. Em 18 de fevereiro de 1959, através da Lei Estadual nº 5285, o distrito foi elevado a categoria de município com a denominação de Pardinho, desmembrado de Botucatu. Sua instalação ocorreu dia 1 de janeiro de 1960.

Recentemente, Pardinho passou a ser conhecido como a "Terra das emoções " Expoente de intensas aventuras e significativas experiências ao ser certificada em 18 de maio de 2018,como Município de Interesse Turístico ( MIT) , programa do Estado de São Paulo que confere tal status aos municípios por avaliação de potencial. Pardinho , pequena mais abençoada destaca-se no cenário turístico pela sua natureza privilegiada incrustrada no front da Cuesta Paulista, a 1007 metros de altitude, segundo marco legal do IBGE. Proporcionando visão panorâmica de 360º tornando-a cartão postal da região, entre tantos atrativos contempla a melhor vista do Gigante adormecido (formação rochosa situada no município de Bofete que lembra um gigante deitado). No eixo da Estrada Constantino Pauletti são 8 km de atrativos incluindo restaurantes panorâmicos, mirantes, uma tirolesa de 800 metros, a segunda maior do estado atualmente Atrativos que podem ser visitados por passeios de Buggy por trilhas radicais rodeada de mata nativa, ar puro, água cristalina da serra favorecendo deste a contemplação à radicais aventuras. Nossas belas estradas foram premiadas, por quatro anos consecutivos, desde 2015 – prêmio Guidão de ouro e constam nos circuitos internacionais de montain bike rendendo o título de Cidade Top destinos 2017 na categoria Turismo de esportes. O conjunto de atributos derivados de seu clima serrano favorecem um terroir próprio proporcionando produtos artesanais de sabores inigualáveis, nossos: queijos da Pardinho Artesanal, cervejas, cafés gourmet e doces caseiros, além de receitas típicas da cozinha caipira mesclada as de origens coloniais: italianas, portuguesas e alemãs. Do outro lado da Cuesta paulista, no eixo da Estrada Emilio Roder são mais 9 km de paisagens únicas de tirarem o folego culminando com o Mirante do Cuesta onde também se pode apreciar um delicioso café biodinâmico numa charmosa cafeteria panorâmica. A cidade tem a maioria de seu território situado em APA - Área de Proteção ambiental numa das principais zonas de recarga do Aquíferos Guarani, o que intensifica e preserva seus ares de cidade campestre entre matas e penhascos proporcionado alvoradas, crepúsculos mágicos e uma indescritível apreciação do surgimento da lua cheia no horizonte, contemplando a via láctea, estrelas cadentes e chuva de meteoros destacando-a entre os melhores céus para apreciação noturna do mundo. Ainda é possível ter a sorte de cruzar, entre outros, com um tamanduá passeando sossegadamente. Seu povo festivo, trabalhador e tradicionalista preserva suas manifestações culturais ligadas a vida rural e gastronomia caipira viva e intensa no seio das propriedades e presente em seu rico e alegre Calendário de eventos que proporciona atividades o ano inteiro. Voltada para um futuro sustentável que preserve seu patrimônio ambiental e cultural, a maioria dos atrativos situam-se em propriedades particulares e necessitam de agendamento prévio e acompanhamento de guia nativo. (fonte: Sylviah Riouls - Coordenadora de Turismo 2013 a 2020)

Igreja Católica

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Possui uma área de 210,52 km².

O clima de Pardinho é clima tropical de altitude, tipo Cwb, ou literalmente um clima oceânico, tipo Cwb, com verões úmidos caracterizados por dias mornos e alguns dias quentes com noites muito frescas. Os invernos são semi-secos e relativamente frios, principalmente durante a noite, apresentando muitos dias ensolarados durante o período estival de inverno com temperaturas relativamente frias e com névoa úmida durante as manhãs. A primavera e o outono são estações de transição entre um período mais seco para um mais úmido e vice-versa, assim como um período de transição entre uma estação mais quente para uma mais fria, e também de forma contrária.


Climate data for Pardinho  (1985 - 2019)  
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Recorde alta °C (°F) 29.0
(84.2)
29.0
(84.2)
28.0
(82.4)
27.0
(80.6)
25.0
(77)
25.0
(77)
26.0
(78.8)
29.0
(84.2)
31.0
(87.8)
32.0
(89.6)
31.0
(87.8)
30.0
(86)
32
(89.6)
Média alta °C (°F) 25.0
(77)
25.0
(77)
24.0
(75.2)
24.0
(75.2)
21.0
(69.8)
21.0
(69.8)
21.0
(69.8)
24.0
(75.2)
25.0
(77)
26.0
(78.8)
26.0
(78.8)
26.0
(78.8)
24
(75.2)
Média diária °C (°F) 21.0
(69.8)
21.0
(69.8)
20.0
(68)
19.5
(67.1)
16.5
(61.7)
16.0
(60.8)
15.5
(59.9)
17.5
(63.5)
19.0
(66.2)
20.0
(68)
20.5
(68.9)
21.0
(69.8)
18.96
(66.12)
Média baixa °C (°F) 17.0
(62.6)
17.0
(62.6)
16.0
(60.8)
15.0
(59)
12.0
(53.6)
11.0
(51.8)
10.0
(50)
11.0
(51.8)
13.0
(55.4)
14.0
(57.2)
15.0
(59)
16.0
(60.8)
13.9
(57.05)
Recorde baixa °C (°F) 13.0
(55.4)
14.0
(57.2)
13.0
(55.4)
9.0
(48.2)
6.0
(42.8)
4.0
(39.2)
4.0
(39.2)
5.0
(41)
7.0
(44.6)
9.0
(48.2)
9.0
(48.2)
11.0
(51.8)
4
(39.2)
Média precipitação mm (pol.) 209.0
(8.228)
141.0
(5.551)
94.0
(3.701)
62.0
(2.441)
50.0
(1.969)
32.0
(1.26)
24.0
(0.945)
16.0
(0.63)
45.0
(1.772)
81.0
(3.189)
102.0
(4.016)
147.0
(5.787)
1 003
(39,489)
Média de dias chuvosos 23.9 21.2 18.5 13.1 9.2 5.9 5.4 4.0 8.2 13.5 15.7 19.9 158.5
Fonte: Meteoblue.[5]
Gráfico climático para Pardinho, São Paulo
JFMAMJJASOND
 
 
209
 
25
17
 
 
141
 
25
17
 
 
94
 
24
16
 
 
62
 
24
15
 
 
50
 
21
12
 
 
32
 
21
11
 
 
24
 
21
10
 
 
16
 
24
11
 
 
45
 
25
13
 
 
81
 
26
14
 
 
102
 
26
15
 
 
147
 
26
16
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

Fonte: Meteoblue

Dados do Censo - 2010

População Total: 5.582

  • Urbana: 4.389
  • Rural: 1.740

Densidade demográfica (hab./km²): 22,53

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 8,35

Expectativa de vida (anos): 75,86

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,65

Taxa de Alfabetização: 88,46%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,788

  • IDH-M Renda: 0,690
  • IDH-M Longevidade: 0,848
  • IDH-M Educação: 0,825

(Fonte: IPEADATA)

Comunicações

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A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[6], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa.

Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade

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Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade

Criado em 2008 pelo Instituto Jatobás, e apelidado carinhosamente de Max pela comunidade, o Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade (CMFCS) tem como objetivo ser um local de experiências significativas que promovam a Cultura Raiz, a Arte e o Bem Estar em Pardinho (SP) e região.

Construído em uma praça pública cedida pela Prefeitura Municipal de Pardinho, o Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade é um dos principais pontos turísticos da região.  Sua concepção traz uma série de técnicas inovadoras dos chamados “edifícios verdes”, e destaca-se por sua cobertura desenvolvida com bambu. O projeto, assinado pela arquiteta Leiko Motomura, é reconhecido mundialmente como exemplo de construção sustentável, tendo recebido a certificação Leadership in Energy and Environmental Design - LEED, concedida pela United States Green Building Council, e menção honrosa na 8º Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada em 2009.

A missão do CMFCS é a valorização da identidade cultural e o incentivo ao desenvolvimento local e regional por meio de atividades culturais e educacionais em sua programação, com objetivo de promover a formação, a conexão, o aprendizado e bem estar à população. Contribui também, para a cidadania ativa e a convivência social, pois abriga atividades, como: Biblioteca Viva, com ações de incentivo e mediação de leitura em um espaço de apropriação e socialização da comunidade; o Programa Acessa São Paulo (Centro de Inclusão Digital desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo); e a Sala do Empreendedor, em parceria com o SEBRAE.

Sobre o Instituto Jatobás:

Criado em 2005, o Instituto Jatobás (IJ) é uma Organização da Sociedade Civil que tem como missão “influir positivamente para a ampliação da consciência e para a ação, na construção de um caminho coletivo, solidário e sustentável”.

Como legado de seus fundadores, Betty Feffer e Luiz Alexandre Mucerino, traz a ampliação da consciência e o desenvolvimento sustentável como base inspiradora do seu trabalho, entendendo desenvolvimento como uma articulação entre o social, o econômico, o ambiental e o cultural.

Segundo a UNESCO, “colocar a cultura no coração das políticas de desenvolvimento é a única forma de garantir um desenvolvimento centrado no ser humano inclusivo e equitativo”. Em concordância com essa afirmação, e por acreditar que, em se tratando de Desenvolvimento Sustentável, a cultura e a criatividade contribuem transversalmente com os pilares social, econômico e ambiental, além das atuações técnicas realizadas com o poder público municipal, o Instituto Jatobás tem como foco potencializar a comunidade. Para isso, mantém o Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade como propulsor de ações que tragam a memória e identidade cultural individual e coletiva como elementos fundamentais para o exercício da cidadania.

Sobre Max Feffer

Ver artigo principal: Max Feffer

Max Feffer (*11/12/26 – + 2 de abril de 2001) nasceu artista e, a primeira palavra que ele pronunciou foi “música”. Anos antes, seu pai, o imigrante russo Leon Feffer, se lançou à intensa trajetória empresarial que deu origem ao Grupo Suzano.

A personalidade de Max Feffer foi apoiada sobre valores sólidos e moldada pela educação humanista, que o transformou em um grande empreendedor e empresário. Em sua vida, intensa e múltipla, dedicou-se com igual paixão e talento à família, à música, à cultura, à vida pública, aos negócios e às causas sociais. Foi Secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo (1976/1979) durante o governo de Paulo Egydio Martins e desenvolveu importantes projetos, tais como: o Festival de Jazz e o Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Em vida, Max sonhava em construir em Pardinho (SP), um equipamento cultural que trouxesse arte e cultura aos pardinhenses. Porém, a responsável por tornar este sonho realidade foi sua esposa Betty, que só descobriu a intenção do marido, no momento em que as obras estavam quase finalizadas. Foi uma feliz “sincronicidade”!

(Fonte: Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade/Instituto Jatobás)

Administração

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Galeria de fotos

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Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. «Town Climate:Pardinho». Meteoblue. Consultado em 13 de março de 2018. Arquivado do original em 17 de julho de 2015 
  6. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  7. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  8. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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