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Patsuezu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Patsuezu

paḷḷuezo, paḷḷuezu

Falado(a) em: Espanha
Região: Astúrias
Leão
Total de falantes: 450.000
Família: Indo-europeia
 Itálica
  Românica
   Italo-ocidental
    Ocidental
     Galo-ibérica
      Ibero-romance
       Ibérica ocidental
        Asturo-leonês
         Asturo-leonês ocidental
          Patsuezu
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
Patsuezu, representado como asturiano ocidental da região D

O patsuezu (também conhecido como paḷḷuezo, paḷḷuezu,[1] falieḷḷa[2] ou nuesa ḷḷingua) é um subdialeto do asturo-leonês ocidental,[3] falado nos concelhos asturianos de Somiedo, Brañas de Cangas del Narcea, Degaña e nas comarcas leonesas de Laciana, Ribas do Sil e Páramo do Sil.[4][5]

Características

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As principais características que distinguem a esta fala do castelhano (algumas delas comuns a todas as variantes do leonês e do grupo linguístico asturo-leonês) são:

  • A letra x representa um som fricativo palatal surdo.[4] Ex.: xeitu, xente, xugu, xiláu, xenru, xatu e xineiru (jeito, gente, jugo, gelado, genro, jato e janeiro)
  • O grupo /-li-/ latino origina "-ch-".[6] Ex.: O latim folium evolui em fuecha (em português: folha)
  • Os grupos iniciais latinos /pl-,cl-,fl-/ originam "ch-".[6] Ex.: As palavras latinas flamma, pluvia e clavis evoluem em chama, chuvia e chave (em português: chama, chuva e chave).
  • O grupo latino /-mb-/ conserva-se.[6] Ex.: O latim plumbum evolui em chumbu; "lumbus" em "tsombu", palumba/palomba (em português: chumbo, lombo e pamba).
  • O /f-/ inicial latina conserva-se.[6] Ex.: O latim fartus evolui em fartu (em português: farto).
  • O /l-/ inicial latina palataliza no alófono africado surdo popularmente conhecido como "Ḷḷ (che vaqueira)" e que tradicionalmente se representou com as grafías "ts".[6][7]
  • Esta variante mantém o artigo em posição anteposta ao deteminante posesivo.[6] Ex.: A mia fuecha (em português: a minha folha).
    Vista de Caboalhes de Baixo, lugar no vale de Laciana.

Amostra de texto

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Na esculina nacionale nun nos enseñanun nada de falieḷḷa. Namás las cuatro reglas, ya gracias! Peru a muitas nenas ya nenos nin siquiera-ḷḷys tocóu esu. Cun guardare ganáu ya yir a sirvire cumplienun p'anus conu que-ḷḷys mandanun los sous padres. Tuviénunnos amurmuxaos, sin danos la oportunidá, nun siendo la de destripare los turrones un campu la fami, muitu ḷḷuenxi del outru campu de las ḷḷetras que daqueḷḷa taba namás reserváu pa los escochidos pul dineiru. Alredor de las nuesas montañas, en tou esti tiempu naide escribíu sobre las alcordanzas ou pulu menos nun cheganun aiquí los ḷḷibros. Peru un bon día, benditu seya! víu la ḷḷuz "La nuesa ḷḷingua". Detrás fonun chegandu outros cincu ḷḷibrus. Al ḷḷeelos hubu ḷḷeutores que volvienun a vere la sienda del resplandore convirtiendu'l pasáu olvidadizu nuna singladura en defensa de la falieḷḷa.

 L'anantias ya l'agora. Severiano Álvarez.

Interpretada por Tsacianiegas

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Referências

  1. Arias, Xosé Lluis García (1 de janeiro de 2000). Propuestes etimolóxiques: 1975-2000. [S.l.]: Academia Llingua Asturiana. ISBN 9788481682014 
  2. González Quevedo, Roberto. El Pachuezu, la nuesa l.lingua. Villablino: Asociación de Amigos de Sierra-Pambley 
  3. «La realidá llinguística». Asturies.com. Consultado em 10 de fevereiro de 2016 
  4. a b El Pachuezu, la nuesa l.lingua, de Roberto González Quevedo.
  5. «El lleonés: la busca d´un subestándar | Asociación Cultural Faceira». faceira.org. Consultado em 10 de fevereiro de 2016 
  6. a b c d e f La Fala de Palacios del Sil, de Roberto González-Quevedo.
  7. Son diversas las referencias que podríamos aportar ante esta afirmación, tales como todas las obras de los principales escritores, hablantes patrimoniales de esta variante, tales como Eva González Fernández, Emilce Núñez o Severiano Álvaréz, así como la rotulación llevada a cabo en la zona en este idioma, como por ejemplo el monumento "De los Mineros a las Gentes de Laciana"