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Personalismo (contabilidade)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O personalismo, em contabilidade, classifica as contas do proprietário, dos administradores, dos consignatários e dos correspondentes. Seriam contas representativas de pessoas, cuja precedência superava a importância dos valores das contas (classes de valor). Daí o nome personalismo.[1][2]

As contas do proprietário representam o patrimônio líquido, as receitas e as despesas. As contas dos administradores, consignatários e correspondentes referem-se aos bens, direitos e obrigações do agentes internos e externos à azienda. Um exemplo de administrador seria um vice-presidente de operações de uma entidade, que possui bens, direitos e obrigações sob sua responsabilidade, prestando contas desses aos proprietários. Os consignatários possuiriam responsabilidades internas diretas, como um tesoureiro (numerário) ou encarregado do almoxarifado (bens). Os correspondentes seriam fornecedores, clientes e outros agentes externos que transacionam com a Entidade. As contas eram associadas aos nomes das pessoas, o que tornava complexa a escrituração contábil.

A Escola Personalística foi baseada em teoria iniciada por Francesco Marchi e idealizada por Giuseppe Cerboni[3]

Referências

  1. FERRARI, Ed Luiz. «Contabilidade geral». pp. 143ss. Consultado em 20 de junho de 2011 
  2. MARQUES, Wagner Luiz. «Contabilidade geral». pp. 20–21. Consultado em 20 de junho de 2011 
  3. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. História do pensamento contábil. São Paulo: Atlas, 2006. (Resumo de Contabilidade, v.8)