Personalismo (contabilidade)
O personalismo, em contabilidade, classifica as contas do proprietário, dos administradores, dos consignatários e dos correspondentes. Seriam contas representativas de pessoas, cuja precedência superava a importância dos valores das contas (classes de valor). Daí o nome personalismo.[1][2]
As contas do proprietário representam o patrimônio líquido, as receitas e as despesas. As contas dos administradores, consignatários e correspondentes referem-se aos bens, direitos e obrigações do agentes internos e externos à azienda. Um exemplo de administrador seria um vice-presidente de operações de uma entidade, que possui bens, direitos e obrigações sob sua responsabilidade, prestando contas desses aos proprietários. Os consignatários possuiriam responsabilidades internas diretas, como um tesoureiro (numerário) ou encarregado do almoxarifado (bens). Os correspondentes seriam fornecedores, clientes e outros agentes externos que transacionam com a Entidade. As contas eram associadas aos nomes das pessoas, o que tornava complexa a escrituração contábil.
A Escola Personalística foi baseada em teoria iniciada por Francesco Marchi e idealizada por Giuseppe Cerboni[3]
Referências
- ↑ FERRARI, Ed Luiz. «Contabilidade geral». pp. 143ss. Consultado em 20 de junho de 2011
- ↑ MARQUES, Wagner Luiz. «Contabilidade geral». pp. 20–21. Consultado em 20 de junho de 2011
- ↑ SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. História do pensamento contábil. São Paulo: Atlas, 2006. (Resumo de Contabilidade, v.8)