Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Saltar para o conteúdo

Primeiras migrações humanas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As supostas ondas de migração saem da África e migram de volta para o continente, bem como os locais dos principais restos humanos antigos e sítios arqueológicos (López et al.2015).

As primeiras migrações humanas são as primeiras migrações das espécies do gênero Homo e dos humanos anatomicamente modernos em todos os continentes. Elas começaram há aproximadamente dois milhões de anos com as primeiras expansões do Homo erectus para fora da África. Essa migração inicial foi seguida por outras espécies do gênero Homo anteriores aos humanos, incluindo o H. heidelbergensis (há entre 500 mil e 200 mil anos), da qual se originaram os denisovanos e neandertais, bem como dos humanos modernos. Os primeiros Homo fora da África cruzaram pontes de terra, formadas devido ao nível do mar mais baixo na Era do gelo e hoje submersas.

Dentro da África, o Homo sapiens se dispersou desde a sua origem, há entre 200 e 300 mil anos.[3] A hipótese da origem única, a usada pelos cientistas para explicar a dispersão humana, afirma que todos os humanos humanos anatomicamente modernos fora da África descendem de uma população de Homo sapiens migrando da África Oriental há cerca de 70 mil anos e se espalhando ao longo da costa sul da Ásia e da Oceania ao longo dos milênios seguintes. Os Homo sapiens chegaram à Europa há cerca de 40 mil anos.

Os primeiros fósseis de Homo sapiens da Eurásia foram encontrados em Israel-Palestina e na Grécia, datados de 194 a 177 mil anos e 210 mil anos, respectivamente. Esses fósseis parecem representar tentativas fracassadas de dispersão dos primeiros Homo sapiens para fora da África, que provavelmente não tiveram sucesso e cujos indivíduos foram substituídos por populações locais de neandertais.

As populações humanas modernas migratórias são conhecidas por terem se miscigenado com espécies humanas anteriores, de modo que as populações humanas contemporâneas descendem em pequena parte (abaixo de 10% de contribuição) de outras espécies do gênero Homo. [7]

Após o Último Máximo Glacial, populações da Sibéria migraram para as Américas há cerca de 20 mil anos. O norte da Europa foi povoado há cerca de 12 mil anos, no início do período Holoceno. As regiões árticas do Canadá e a Groenlândia

O Canadá Ártico e a Groenlândia foram alcançados pela expansão Paleo-Eskimo há cerca de 4.000 anos. Finalmente, a Polinésia foi povoada nos últimos 2.000 anos na última onda da expansão austronésia .

Os primeiros humanos (antes do Homo sapiens )

[editar | editar código-fonte]

Os primeiros indivíduos do gênero Homo desenvolveram-se a partir dos australopithecos na África Subsaariana por volta de há três milhões de anos, dedutivamente na África Oriental, provavelmente na região do Vale do Rift Queniano, onde as mais antigas ferramentas de pedra conhecidas foram encontradas. Ferramentas de pedra descobertas recentemente no local de Shangchen na China e datadas em há 2,12 milhões de anos são consideradas as primeiras evidências conhecidas de hominídeos fora da África, superando os restos de Homo erectus georgicus encontrados em Dmanisi na Geórgia por 300 mil anos.[8]

Um modelo da evolução do gênero Homo nos últimos 2 milhões de anos (eixo vertical)

Há cerca de dois milhões de anos o gênero Homo se espalhou por toda a África Oriental e para a África Austral (Homo erectus ergaster), mas ainda não para a região da África Ocidental. Há cerca de de 1,8 milhões de anos, o Homo erectus migra para a Eurásia por meio do Levante e do Chifre da África. Esta migração foi proposta como estando relacionada com o funcionamento da bomba saariana, há cerca de 1,9 milhões de anos.  O Homo erectus se dispersou pela maior parte do Velho Mundo, alcançando até o Sudeste Asiático. A sua distribuição é traçada pela indústria lítica de Oldowan, há 1,3 milhões de anos, estendendo-se ao norte até o paralelo 40 ( Xiaochangliang, Hebei, China).

Os principais locais para essa migração inicial da África são Riwat no Paquistão (há cerca de 2 milhões de anos[9]), Ubeidiya no Levante (há 1,5 milhões de anos) e Dmanisi na Geórgia (há 1,8 milhões de anos[10]).

Na China, há evidências de Homo erectus de há 2,12 milhões de anos em Gongwangling, no condado de Lantian, província de Shaanxi.[11] Dois dentes incisivos de Homo erectus foram encontrados perto de Yuanmou, na província chinesa de Yunnan, e datam de há 1,7 milhão de anos, e um crânio de Lantian foi datado em há 1,63 milhões de anos. Artefatos de Majuangou III e Shangshazui na bacia de Nihewan, Hebei, foram datados de 1,6–1,7 Ma.[11][12] No sítio arqueológico de Xihoudu, na província de Shaanxi, foi encontrado o primeiro uso registrado de fogo pelo Homo erectus, datado de aproximadamente há 1,27 milhões de anos.[13]

Os Homo erectus chegaram ao Sudeste Asiático há cerca de 1,7 milhões de anos, com evidências fósseis encontradas na ilha de Java, na Indonésia. A Europa Ocidental foi povoada por essa espécie por volta de há 1,2 milhões de anos, conforme atestam fósseis encontrados na Serra de Atapuerca, na Espanha.[14]

O arqueólogo Robert G. Bednarik sugeriu que o Homo erectus pode ter construído embarcações como jangadas e navegado nos oceanos, teoria essa que gerou controvérsia.[15]

Após o Homo erectus

[editar | editar código-fonte]
Dispersão dos denisovanos e dos neandertais há cerca de 500 mil anos.
Localização dos neandertais conhecida com populações separadas na Europa e no Cáucaso (azul), Oriente Próximo (laranja), Uzbequistão (verde) e Montanhas Altai (roxo).

Um milhão de anos depois de sua dispersão, o Homo erectus estava dando origem a novas espécies. Os erectus são uma cronoespécie e nunca foram extinto, então sua "sobrevivência tardia" é uma questão de convenção taxonômica. Acredita-se que formas tardias de H. erectus tenham sobrevivido até cerca de 500 a 143 mil anos, no máximo,[note 1] com formas derivadas classificadas como H. antecessor na Europa há cerca de 800 mil anos e H. heidelbergensis na África há cerca de 600 mil anos. O H. heidelbergensis, por sua vez, se espalhou pela África Oriental (H. rhodesiensis), originando os humanos, e para a Eurásia, onde deu origem aos neandertais e denisovanos.

H. heidelbergensis, neandertais e denisovanos expandiram para norte além do paralelo 50, com vestígios encontrados na Inglaterra datados de há entre 500 mil e 400 mil anos, e na Caverna de Denisova na Sibéria de há 50 mil anos. Foi sugerido que os neandertais tardios podem até ter alcançado a fronteira do Ártico há cerca de 32 mil anos, quando eles estavam sendo deslocados de seus habitats anteriores por Homo sapiens, com base em escavações de 2011 no local de Byzovaya na República de Komi nos Urais(65° 01′ N, 57° 25′ L ).[17]

É suposto também que outras espécies arcaicas do gênero Homo tenham se espalhado por todo o continente africano nessa época, embora o registro fóssil seja escasso. Sua presença é presumida com base em traços de mistura com humanos modernos encontrados no genoma das populações africanas.[18][19][20] O Homo naledi, descoberto na África do Sul em 2013 e provisoriamente datado de há cerca de 300 mil anos, pode representar evidência fóssil de uma espécie Homo tão arcaica.[21]

Os neandertais se espalharam pelo Oriente Próximo e Europa, enquanto os denisovanos parecem ter se dispersado pelo centro e leste da Ásia e pelo Sudeste Asiático e Oceania. Há evidências de que os denisovanos se misturaram com os neandertais na Ásia Central, onde seus habitats se encontravam e sobrepunham.[22] Evidências neandertais também foram encontradas bem tarde, há 33 mil anos, no sítio de Byzovaya, o que está muito distante de qualquer outro habitat conhecido da espécie, durante um período de alta cobertura glacial, e talvez reflita um refúgio próximo à extinção.

Dispersão pela África

[editar | editar código-fonte]

Acredita-se que o Homo sapiens tenha surgido na África há cerca de 300 mil anos, com base em parte na datação por termoluminescência de artefatos e restos mortais enccontrados em Djebel Irhoud, no Marrocos, em estudo publicado em 2017.[24][25] O Crânio de Florisbad, da África do Sul e datado de há cerca de 259 milhares de anos, também foi classificado como o primeiro Homo sapiens.[26][27][28][29] Anteriormente, os esqueletos dos Homens de Omo Kibish, escavados entre 1967 e 1974 no Parque Nacional de Omo, na Etiópia, e datados de há 200 mil anos, eram considerados os fósseis mais antigos conhecidos da espécie humana.[30]

Em setembro de 2019, os cientistas fizeram a determinação computadorizada, com base em 260 tomografias computadorizadas de crânios, de uma forma de crânio digital do último ancestral humano comum aos humanos anatomicamente modernos, represente dos primeiros humanos modernos, e sugeriram que os Homo sapiens sapiens surgiram há entre 260 e 350 mil anos através de uma fusão de populações na África do Sul e África Oriental .[31][32]

Em julho de 2019, antropólogos relataram a descoberta de restos mortais de um humano moderno de há 210 mil anos e de um neandertal de há 170 mil anos na caverna de Apidima, no sul da Grécia, 150 mil anos mais velhos que os achados anteriores de H. sapiens na Europa.[33][34][35][36]

Os primeiros humanos anatomicamente modernos se expandiram para a Eurásia Ocidental e a África Central, Ocidental e Austral desde o momento de sua aparição, há 300 mil anos. Embora seja presumido que as primeiras expansões humanas para a Eurásia não persistiram,[22] as expansões para a África Austral e Central resultaram na mais profunda divergência temporal em populações humanas vivas. O início da expansão dos humanos modernos na África subsaariana parece ter contribuído para o fim das indústrias acheulianas há cerca de 130 mil anos, embora a coexistência muito tardia de humanos arcaicos e modernos, até há 12 mil anos, tenha sido defendida na África Ocidental em particular.[37]

Os ancestrais dos coissãs modernos se expandiram para a África Austral antes de há 150 mil anos, provavelmente antes de há 260 mil anos, de modo que, no início de uma megaseca há 130 mil anos, haviam dois aglomerados populacionais ancestrais na África: portadores do haplogrupo L0 do DNA mitocondrial no sul da África, ancestrais dos coissãs, e portadores do haplogrupo L1-6 na África central/oriental, ancestrais de todos os outros. Houve uma retromigração significativa de portadores de L0 em direção à África oriental há entre 120 mil e 75 mil anos.[39]

A expansão para a África Central pelos ancestrais dos pigmeus africanos provavelmente ocorreu antes de há 130.000 anos, e certamente antes de há 60.000 anos.[40][41][42][43][45]

A situação na África Ocidental é difícil de interpretar, pois são escassas as evidências fósseis. O Homo sapiens aparenta ter alcançado a zona ocidental do Sahel há 130 mil anos, enquanto os locais tropicais da África Ocidental associados ao H. sapiens são conhecidos apenas a partir de há 130 mil anos. Ao contrário de outras partes da África, os locais arcaicos da Idade da Pedra Média parecem persistir até muito tardiamente, até o início do Holoceno, há 12 mil anos, apontando para a possibilidade de sobrevivência tardia de humanos arcaicos e hibridização tardia com H. sapiens na África Ocidental.[37]

Dispersão precoce do norte da África

[editar | editar código-fonte]

Populações de Homo sapiens migraram para o Levante e Europa há entre 130 e 115 mil anos, e talvez em ondas anteriores de há 185 mil anos.[47]

Um fragmento de mandíbula com oito dentes encontrado na caverna de Misliya, em Israel, foi datado em cerca de 185 mil anos. Camadas que datam de entre 250 mil e 140 mil anos na mesma caverna continham ferramentas do tipo Levallois, as quais poderiam colocar a data da primeira migração ainda mais cedo, se as ferramentas pudessem ser associadas aos achados de maxilares de humanos modernos.[48][49]

Supõe-se que essas primeiras migrações não levaram a uma colonização duradoura e recuaram há cerca de 80 mil anos.[22] Existe a possibilidade dessa primeira onda de expansão ter chegado à China já há 125 mil anos, mas seus integrantes e descendentes teriam morrido sem deixar vestígios no genoma dos humanos contemporâneos.[22]

Há alguma evidência de que os humanos modernos deixaram a África há pelo menos 125 mil anos, usando duas rotas diferentes: através do Vale do Nilo em direção ao Oriente Médio, pelo menos para o atual território de Israel (Qafzeh: há 120–100 mil anos); e uma segunda rota pelo Estreito de Bab-el-Mandeb no Mar Vermelho (na época, com nível do mar muito mais baixo e extensão mais estreita), cruzando para a Península Arábica[50][51] e estabelecendo-se em locais como os atuais Emirados Árabes Unidos (há 125 mil anos)[52] e Omã (há 106 mil anos),[53] e possivelmente alcançando o subcontinente indiano (Jwalapuram, Andhra Pradesh, Índia: há 75 000 anos). Embora nenhum resto humano tenha sido encontrado nesses três lugares, as aparentes semelhanças entre as ferramentas de pedra encontradas em Jebel Faya nos Emirados Árabes Unidos, as de Jwalapuram e algumas da África sugerem que seus criadores eram todos humanos modernos.[54] Inclusive, tais descobertas na Península Arábica e Índia podem dar algum suporte à afirmação de que os humanos modernos chegaram ao sul da China há cerca de 100 mil anos(Caverna de Zhiren, Chongzuo,Guangxi: há 100 mil anos; [59] e o homem de Liujiang (Condado de Liujiang, Guangxi: datado de forma controversa em 139–111 mil anos[60]). Os resultados da datação dos dentes de Lunadong Bubing Basin, Guangxi, sul da China), que incluem um segundo molar superior direito e um segundo molar inferior esquerdo, indicam que os molares podem ter até 126 mil anos de idade.[61][62] Como essas saídas anteriores da África não deixaram vestígios nos resultados das análises genéticas baseadas no cromossomo Y e no DNA mitocondrial (que representam apenas uma pequena parte do material genético humano), parece que esses humanos modernos não sobreviveram em grande número e foram assimilados por nossos maiores ancestrais. Uma explicação para sua extinção (ou pequena impressão genética) pode ser a supererupção de Toba, há 74 mil anos, embora alguns argumentem que ela quase não afetou a população humana.[63]

Migração costeira

[editar | editar código-fonte]
Mapa geral do povoamento do mundo pelos primeiros humanos durante o Paleolítico Superior, seguindo o paradigma da Dispersão Sul. Os números indicam milhares de anos antes do presente.

A chamada "dispersão recente" dos humanos modernos ocorreu há cerca de 70 a 50 mil anos.[64][65][66] É essa onda de migração que levou à disseminação duradoura dos humanos modernos em todo o mundo.

Um pequeno grupo de uma população da África Oriental, carregando o haplogrupo mitocondrial L3 e possivelmente com menos de mil indivíduos,[67][68] cruzou o estreito de Bab-el-Mandeb, para o que é hoje o Iêmen, depois de há cerca de 75 mil anos.[69] Uma revisão recente também mostrou apoio à rota do norte através do Levante.[22] Seus descendentes se espalharam ao longo da rota costeira ao redor da Arábia e da Pérsia até o subcontinente indiano antes de há 55 mil anos. Outra pesquisa apoia uma migração para fora da África há entre cerca de 65 mil e 50 mil anos.[64][66][70] A migração costeira há entre aproximadamente 70 mil e 50 mil anos está associada aos haplogrupos mitocondriais M e N, ambos derivados de L3.

Ao longo do caminho, o Homo sapiens se miscigenou com neandertais e denisovanos.[71] O DNA denisovano compõe 0,2% do material genético dos asiáticos e dos ameríndios.[72]

Perto da Oceania

[editar | editar código-fonte]

As migrações continuaram do litoral da Ásia até o Sudeste Asiático e Oceania, colonizando a Austrália em algum momento há entre 65 mil e 50 mil anos.[73][74][75] Ao chegar à Austrália, os humanos modernos expandiram pela primeira vez seu habitat além do Homo erectus.

Grande grau de ancestralidade denisovana é compartilhada pelos melanésios, aborígines australianos e negritos, como os mamanwa, das Filipinas, sugerindo que o cruzamento ocorreu no leste da Ásia, onde viviam os denisovanos.[76][77][78] Os denisovanos podem ter cruzado a Linha Wallace, com Wallacea servindo como seu provável último refúgio .[79][80] O Homo erectus chegou, no máximo, à ilha de Flores, mas nunca até a Austrália.[81]

Nessa época, o nível do mar era muito mais baixo do que hoje e a maioria do Sudeste Asiático Marítimo formou a massa de terra de Sunda. A migração continuou a sudeste na rota costeira, chegando aos estreitos entre Sunda e Sahul (a massa continental da época, englobando a Austrália e Nova Guiné). Os vãos na Linha Weber possuem até 90 km de largura,[82] então a migração para Sahul exigiu habilidades marítimas. A migração também continuou ao longo da costa, virando-se para o nordeste em direção à China e finalmente chegando ao Japão antes de virar para o interior. Isso é evidenciado pelo padrão de haplogrupos mitocondriais descendentes do haplogrupo M e no haplogrupo C do cromossomo Y.

O sequenciamento de uma amostra de cabelo antigo aborígene encontrada na Austrália Ocidental revelou que o indivíduo descendia de pessoas que migraram para o leste da Ásia há entre 62 mil e 75 mil anos. Isso apoia a teoria de uma única migração para a Austrália e Nova Guiné antes da chegada dos asiáticos modernos (há entre 25 mil e 38 mil anos) e sua posterior migração para a América do Norte.[83] Acredita-se que essa migração tenha acontecido há cerca de 50 mil anos, antes que a Austrália e a Nova Guiné fossem separadas pelo aumento do nível do mar do início do Holoceno.[84][85] Isso é apoiado por uma data de há 50 mil a 60 mil anos para a evidência mais antiga de assentamento na Austrália,[73][86] há cerca de 40 mil anos para os restos humanos mais antigos,[73] e de pelo menos 65 mil anos para os primeiros artefatos humanos.[87] A extinção da megafauna australiana por humanos, defendida por Tim Flannery, ocorreu há entre 46 mil e 15 mil anos,[88] o que se assemelha à extinção da megafauna do continente americano. O uso contínuo de ferramentas da Idade da Pedra na Austrália tem sido muito debatido.[89]

Dispersão por toda a Eurásia

[editar | editar código-fonte]

A população que chegou ao sul da Ásia pela migração costeira parece ter permanecido por ali por algum tempo, há cerca de 60 a 50 mil anos, antes de se espalhar ainda mais pela Eurásia. Essa dispersão dos primeiros humanos, no início do Paleolítico Superior, originou os principais grupos populacionais do Velho Mundo e das Américas.

Em direção ao oeste, as populações do Paleolítico Superior associadas ao haplogrupo mitocondrial R e seus derivados espalharam-se pela Ásia e Europa, inclusive com uma migração de volta do haplogrupo mitocondrial M1 para o norte da África e o Chifre da África vários milênios antes. 

A presença humana na Europa é certa após 40 mil anos antes do presente, possivelmente já há 43 mil anos,[90] rapidamente substituindo a população neandertal. Os europeus modernos modernos possuem alguma ascendência neandertal, mais é mais provável que a miscigenação substancial com os neandertais tenha parado antes de há 47 mil anos, ou seja, antes de os humanos modernos chegarem à Europa.[91]

Segundo evidência de DNA mitocondrial, os humanos anatomicamente modernos passaram por pelo menos um gargalo genético, o que reduziu drasticamente a diversidade genômica. Henry Harpending propôs que os humanos se espalharam de uma área geograficamente restrita há cerca de 100 mil anos, a passagem pelo gargalo geográfico e depois com um crescimento gigantesco entre populações dispersas geograficamente há cerca de 50 mil anos, começando primeiro na África e depois se espalhando por outros lugares.[92] A Climatologia e a Geologia sugerem evidências para o gargalo. A explosão do vulcão Toba, a maior erupção do Quaternário, pode ter criado um período frio de mil anos, potencialmente reduzindo as populações humanas a apenas 15 mil indivíduos, localizados em alguns refúgios tropicais. Em tais circunstâncias, a deriva genética e os efeitos fundadores podem ter sido maximizados. A maior diversidade entre os genomas africanos pode refletir que o continente foi um refúgio durante a supererupção.[93] Entretanto, um estudo de revisão recente destaca que a hipótese de fonte única de populações não-africanas é menos consistente com a análise de DNA antigo do que fontes múltiplas com mistura genética na Eurásia.[22]

A recente expansão dos humanos anatomicamente modernos chegou à Europa há cerca de 40 mil anos, a partir da Ásia Central e do Oriente Médio, como resultado da adaptação à grande caça da subglacial das estepes.[94] Os neandertais estavam presentes tanto no Oriente Médio quanto na Europa, e as populações que chegavam de humanos anatomicamente modernos miscigenavam-se com populações de neandertais em grau limitado. Populações de humanos modernos e neandertais se sobrepunham em várias regiões, como a Península Ibérica e o Oriente Médio.

Uma diferença importante entre a Europa e outras partes do mundo habitado era a latitude norte. Evidências arqueológicas sugerem que humanos ou neandertais chegaram à região da República de Komi, próxima ao Ártico russo, há 40.000 anos.[95]

Denomina-se de "Cro-Magnon" os primeiros humanos anatomicamente modernos na Europa. Entraram na Eurásia pelas montanhas Zagros há cerca de 50 mil anos, com um grupo se estabelecendo rapidamente nas áreas costeiras ao redor do Oceano Índico e outro migrando para o norte, para as estepes da Ásia Central .[96] Restos humanos modernos datados de há entre 43 mil e 45 mil anos foram descobertos na Itália[97] e na Grã-Bretanha,[98] bem como no Ártico Russo Europeu de há 40 mil anos.[95][99]

Os humanos colonizaram regiões ao oeste dos Urais, especialmente caçando renas,[100] mas enfrentaram desafios adaptativos, como temperaturas médias no inverno entre -20 a -30 graus centígrados, com escassez de alimento e abrigo. Viajavam a pé e dependiam da caça de rebanhos altamente móveis para se alimentar. Esses desafios foram superados por meio de inovações tecnológicas: roupas sob medida feitas com peles de animais peludos; construção de abrigos com lareiras usando ossos como combustível; e cavando "adegas de gelo" no permafrost para armazenar carne e ossos.[100][101]

Uma sequência de DNA mitocondrial de dois Cro-Magnons encontrados na Caverna Paglicci na Itália e datados de há 23 mil a 24 mil anos (Paglicci 52 e 12), identificou o mtDNA com o Haplogrupo N, típico deste último grupo.[102]

Up to 37,500 YBP

Acredita-se que a expansão da população humana moderna tenha começado há 45 mil anos e pode ter levado de 15 a 20 mil anos para a Europa ser colonizada.[103][104]

Durante esse tempo, os neandertais foram sendo gradualmente deslocados. Como a Europa demorou milênios para ser colonizada, aparentemente humanos e neandertais constantemente disputaram território Os neandertais tinham cérebros maiores e eram maiores no geral, com uma estrutura mais robusta ou fortemente construída, o que sugere que eles eram fisicamente mais fortes do que o Homo sapiens moderno. Tendo vivido na Europa por 200 mil anos, haviam se adaptado melhor ao clima frio. Os cro-Magnons, com amplas redes de comércio, tecnologia superior e corpos provavelmente mais adequados para correr, acabariam por substituir completamente os neandertais, cujo último refúgio foi na Península Ibérica. Após cerca de 25 mil anos antes do presente, o registro fóssil neandertal termina, indicando a extinção da espécie. A última população conhecida viveu em torno de um sistema de cavernas na remota costa sul de Gibraltar de há 30 mil a 24 mil anos.

A partir da extensão do desequilíbrio de ligação, é estimado que o último fluxo genético entre neandertais e os primeiros ancestrais dos europeus ocorreu há entre 47 mil e 65 mil anos, e as evidências arqueológicas apontam que isso aconteceu no Oriente Médio.[91] Estudos apontam uma maior miscigenação neandertal nos habitantes da Ásia Oriental do que nos da Europa.[105][106] Os grupos humanos do norte da África compartilham um excesso semelhante de alelos derivados com os neandertais como populações não africanas. Os habitantes do Chifre da África também têm genética neandertal, pois eles possuem uma parte importante de seu DNA que é oriunda da Península Arábica.[107] Todos os grupos da África Subsariana (exceto da região do Chifre da África e do Sahel) são as únicas populações humanas modernas sem mistura substancial de neandertais.[109]

Leste, Sudeste e Norte da Ásia

[editar | editar código-fonte]

O Homem de Tianyuan, que viveu na China há cerca de 40 mil anos, apresenta uma mistura substancial de neandertais. Um estudo do material genético desse homem feito em 2017 descobriu que o indivíduo está relacionado às populações asiáticas e ameríndia modernas.[110] Um estudo de 2013 descobriu a introgressão neandertal de 18 genes na região do cromossomo 3p21.31 (região HYAL) dos asiáticos orientais. Os haplótipos introgressivos foram selecionados positivamente apenas nas populações do Leste Asiático, aumentando constantemente de há 45 mil anos até um aumento repentino da taxa de crescimento em torno de há entre 5000 a 3500 anos. Eles ocorrem em frequências muito altas entre as populações do Leste Asiático, em contraste com outras populações da Eurásia (por exemplo, populações europeias e do sul da Ásia). As descobertas também sugerem que essa introgressão neandertal ocorreu dentro da população ancestral dos asiáticos orientais e indígenas da América.[111]

Um estudo de 2016 apresentou uma análise da genética populacional dos ainus, um povo da ilha de Hokkaido no Japão, como chave para a reconstrução do povoamento inicial do leste da Ásia. Descobriu-se que os ainus representavam um ramo mais basal do que as populações agrícolas modernas do leste da Ásia, sugerindo uma conexão antiga (pré-neolítica) com os habitantes do Nordeste da Sibéria.[112]

Um estudo de 2013 associou vários traços fenotípicos associados aos mongoloides com uma única mutação do gene EDAR, datada de há aproximadamente 35 mil anos.[115][117]

Os haplogrupos mitocondriais A, B e G surgiram há cerca de 50 mil anos, e os seus portadores colonizaram mais tarde a Sibéria, a Coreia e o Japão, há cerca de 35 mil anos. Partes dessas populações migraram para a América do Norte durante o Último Máximo Glacial.

Um artigo de revisão de Melinda A. Yang (2022) resumiu e concluiu que uma "população basal da Ásia Oriental" distinta, referida como "linhagem do Leste e Sudeste Asiático (ESEA em inglês), que é ancestral dos modernos habitantes da Ásia Oriental, Sudeste Asiático, Polinésia e Sibéria, originou-se na Península da Indochina por volta de 50 mil a.C. e expandiu-se em múltiplas ondas de migração para o sul e para o norte, respectivamente. Esta linhagem ESEA originou várias sublinhagens, e também é ancestral dos hoabinhianos da Indochina e da linhagem do Homem de Tianyuan encontrado no norte da China, mas já diferenciada e distinta das linhagens relacionadas à Europa e à Australásia, encontrados em outras regiões da Eurásia pré-histórica. A linhagem ESEA trifurcou de uma metapopulação anterior da Eurásia Oriental ou "não africana oriental" (ENA), que também contribuiu para a formação dos Antigos Ancestrais Indianos do Sul (AASI), bem como dos australásios.[118]

Último Máximo Glacial

[editar | editar código-fonte]
Ilustração esquemática da migração da Beríngia com base na genética mitocondrial. As populações da Ásia Oriental chegaram à estepe de mamute da Beríngia há cerca de 25 mil anos, permanecendo isoladas, seguido por um "povoamento rápido das Américas"  há cerca de 15 mil anos.

Por volta de há 20 mil anos, cerca de 5000 anos após a extinção dos neandertais, o Último Máximo Glacial (LGM) obrigou os habitantes do hemisfério norte a migrar para vários abrigos até o final deste período. É presumido que as populações resultantes residiram em tais refúgios durante o LGM para finalmente reocupar a Europa, onde populações históricas arcaicas são consideradas seus descendentes. A composição das populações europeias foi posteriormente alterada por novas migrações, a saber a chegada de agricultores do Oriente Próximo no Neolítico e depois a migrações dos proto-indo-europeus durante a Idade do Cobre. Um sítio paleolítico no rio Yana, na Sibéria, fica bem acima do Círculo Polar Ártico e a presença humana ali data de há cerca de 27 mil anos, o que mostra que as pessoas se adaptaram a este ambiente severo, de alta latitude, do Pleistoceno tardio muito antes do que se pensava.[119]

Há pouco mais de 30 mil anos, um grupo de humanos deixa a Ásia Oriental e vai para o Extremo Oriente Russo, ali se encontrando e se misturando com os Antigos Eurasiáticos do Norte, assim originando a população ancestral dos paleosiberianos e dos ameríndios.[120][121]

Os paleoíndios, ancestrais dos indígenas da Américas, chegaram ao continente americano cruzando a massa de terra da Beríngia, no atual Estreito de Bering.[122] Os seres humanos viveram nas Américas no final do último período glacial, ou mais especificamente no Último máximo glacial.[122][123][124][125] Detalhes da migração paleoindígena para e através do continente americano, incluindo as datas e as rotas percorridas, estão sujeitos a pesquisas e discussões contínuas.[126]

Estima-se que os humanos chegaram à América do Norte há entre 15 e 20 mil anos.[127][128][129][130] Tradicionalmente, afirma-se que esses humanos chegaram a continente americano e migraram quando o nível do mar estava mais baixo devido ao Último Máximo Glacial,[123][126] seguindo os animais da megafauna pleistocena que estavam ao longo da região descongelada entre os mantos de gelo Laurentide e Cordilleran.[131] Outra rota proposta é que, a pé ou em barcos primitivos, eles migraram pela costa do Pacífico até o Chile.[132] Qualquer evidência arqueológica de ocupação costeira durante a última Idade do Gelo teria sido coberta pelo aumento do nível do mar, até cem metros desde então.[133] Recentemente, descobriu-se os karitianas, suruís, mochicas, guaranis caiouás e xavantes compartilham uma ancestralidade com os australo-melanésios,[134] o que confirma que uma rota costeira e subsequente isolamento ocorreu com alguns migrantes.[135] Entretanto, um estudo genético de 2021 desmentiu que os indígenas da América descendam parcialmente de australo-melanésios: o que ocorre é que houve um fluxo genético da população basal da Ásia Oriental nos aborígenes australianos e melanésios.[121][136]

migrações do Holoceno

[editar | editar código-fonte]

O Holoceno se iniciou há 12 mil anos, após o fim do Último Máximo Glacial. Durante o ótimo climático do Holoceno, iniciado há cerca de 9 mil anos, as populações humanas que estavam geograficamente confinadas a refúgios começaram a migrar. A essa altura, a maior parte do globo havia sido colonizada pelos humanos, mas grandes áreas que haviam sido cobertas por geleiras foram agora repovoadas.

Os primeiros milênios do Holoceno marcam a transição entre o Mesolítico e o Neolítico e nesse período a agricultura é descoberta em diversas partes do mundo de forma independente: Crescente Fértil (a mais antiga), China, Nova Guiné, algumas partes da África, Mesoamérica e Andes. Por volta de há 5000 anos inicia-se a Idade dos Metais, em que diversas populações ao redor do mundo descobrem a metalurgia, usando metais como cobre, ferro, ouro e o bronze (este último não sendo um metal, mas sim uma liga metálica).

Acredita-se que as migrações em larga escala no período do Mesolítico para o Neolítico originou a distribuição pré-moderna das principais famílias linguísticas do mundo, como a nigero-congolesa, nilo-saarianas, afro-asiáticas, urálicas, sino-tibetanas e indo-europeias. A teoria nostrática aponta que as principais famílias linguísticas da Eurásia (excluindo o sino-tibetano) derivam de uma única protolíngua falada no início do período Holoceno.

Estudos genéticos publicados a partir de 2014, com a análise do DNA de restos humanos antigos, apontam que as populações nativas da Europa modernas descendem de três linhagens distintas: a dos Caçadores-coletores ocidentais, descendentes dos Cro-Magnon; os Primeiros agricultores europeus, oriundos do Oriente Próximo e que introduziram a agricultura na europa; e os Antigos Eurasiáticos do Norte, cuja genética já estava presente nos caçadores-coletores da Escandinávia e do Leste Europeu e foi introduzida no restante da Europa pela expansão indo-europeia.[137][138][139]

África Subsaariana

[editar | editar código-fonte]

As migrações de volta para a África vindas da Europa e Oriente Médio iniciaram-se no início do Holoceno ou no final do Paleolítico Superior, seguidas por eventos de migração pré-neolítica e neolítica do Oriente Médio, afetando sobretudo o norte da África, o Chifre da África e regiões mais amplas do Sahel e da África Oriental.[140]

Eventos migratórios pré-neolíticos e neolíticos na África.[140]

Acredita-se que os povos nilóticos sejam derivados de uma unidade indiferenciada anterior oriunda de uma área a leste do Rio Nilo, no atual Sudão do Sul, no terceiro milênio antes de Cristo. O desenvolvimento dos proto-nilóticos como um grupo pode estar relacionado com a domesticação do gado. A unidade da região de origem dos nilotas deve ter sido consideravelmente mais antiga, talvez por volta do quinto milênio antes de Cristo (enquanto a proposta de unidade nilo-saariana dataria de há aproximadamente 15 mil anos). Os proto-nilotas do terceiro milênio antes de Cristo eram povos pastores, enquanto seus vizinhos povos proto-centro sudânicos eram principalmente agricultores.[141]

Acredita-se que as línguas nigero-congolesas tenham surgido há cerca de seis mil anos na África Ocidental ou Central. A sua expansão pode estar associada à expansão da agricultura do Sahel no período neolítico africano, na sequência da desertificação do Saara por volta de há 6000 anos.[142] A expansão banta espalhou as línguas bantas para a África Central, Oriental e Austral, substituindo em parte as populações autóctones dessas regiões, incluindo os pigmeus africanos, o hadzas e coissãs. Iniciada há cerca de três mil anos a partir do atual Camarões, a expansão dos bantos chega à África do Sul há cerca de 1,7 mil anos.[143]

Algumas evidências sugerem a miscigenação de migrações antigas e recentes vindas da Eurásia para partes da África Subsaariana.[144] Outro estudo também mostra evidências de que antigos habitantes da Eurásia migraram para a África e que a mistura eurasiana nos africanos subsaarianos modernos varia entre 0% e 50%, variando por região e geralmente mais alta no Chifre da África e partes do Sahel, e em menor grau em certas partes da África Ocidental e Austral (excluindo imigrantes recentes).[145]

Indo-Pacífico

[editar | editar código-fonte]
Mapa cronológico da expansão austronésia

As primeiras migrações humanas marítimas foram por meio dos povos austronésios, originários de Taiwan, que se expandiram por diversas ilhas do Pacífico e do Índico, o que ficou conhecida como "expansão austronésia".[146] Usando tecnologias avançadas de navegação para a época, como catamarãs, barcos estabilizadores e velas em formato de garra de caranguejo, colonizaram rapidamente as Filipinas, Malásia e Indonésia há entre 5000 e 4000 anos. Das Filipinas e Indonésia, os austronésios colonizam a Micronésia a partir de 1.500 a.C.[146][147]

Um grupo de austronésios do Arquipélago Malaio alcançou as ilhas da Melanésia entre 1.500 e 1.200 a.C., estabelecendo a Cultura Lapita (homenagem ao sítio arqueológico de mesmo nome na Nova Caledônia, onde a característica cerâmica dessa cultura foi descoberta pela primeira vez), cujos integrantes são os ancestrais diretos dos polinésios modernos e de muitos povos micronésios. Os lapitas se aventuraram para ilhas mais distantes da Oceania, alcançando Vanuatu, Nova Caledônia e Fiji por volta de 1200 a.C., e Samoa e Tonga entre 900 a 800 a.C. Esta foi a maior extensão da expansão da cultura Lapita. Durante um período de cerca de 1.500 anos, eles gradualmente perderam a tecnologia da cerâmica, provavelmente devido ao esgotamento do depósito de argila das ilhas, substituindo-a por recipientes de madeira esculpida e bambu. Por volta de 700 d.C., começaram a viajar mais para outras ilhas do Pacífico, colonizando as Ilhas Cook e a Polinésia Francesa. A partir daí, avançam ainda mais, chegando ao Havaí por volta do ano 900, Rapa Nui por volta do ano 1000 e Nova Zelândia no século XIII.[147][148][149]

No Índico, austronésios vindos da ilha de Bornéu colonizam Madagáscar e o arquipélago das Comores por volta do ano 500. Os austronésios continuam sendo o grupo etnolinguístico dominante das ilhas do Indo-Pacífico e foram os primeiros a estabelecer uma rede de comércio marítimo que chega até a África Oriental e a Península arábica. Sua identidade e línguas também foram adotadas pelos negritos das Filipinas, papuas e melanésios.[146][147] A expansão austronésia foi o último e mais abrangente evento de migração humana neolítica.[150]

As Antilhas foram um dos últimos lugares das Américas colonizadas por humanos. Os vestígios humanos mais antigos nessas ilha foram encontrados em Cuba e Hispaniola e são datados entre 4.000 e 3.500 a.C. e, por meio de comparação de tecnologias de ferramentas, presume-se que esses primeiros povos vieram da Península de Yucatán. Todas as evidências sugerem que os migrantes posteriores a partir de 2.000 a.C. têm suas origens na América do Sul, no atual território da Venezuela,[151] e seus descendentes são os povos indígenas do Caribe, como os taínos e caraíbas.[152]

Mapa mostrando o declínio da cultura Paleo-Eskimo Dorset e expansão do povo Thule (900 a 1500 d.C.)

Os primeiros habitantes da região do Ártico central e oriental da América do Norte são referidos como a tradição de pequenas ferramentas do Ártico (AST) e existiram por volta de 2.500 a.C. Essa tradição consistia em várias culturaspaleoesquimós, incluindo as culturas da Independência I e a cultura Pré-Dorset.[153][154]

Os inuítes descendentes da cultura Thule, que surgiu no oeste do Alasca por volta de 1000 d.C. e gradualmente deslocou a cultura Dorset.[155][156]

Referências

  1. Schlebusch; et al. (3 de novembro de 2017). «Southern African ancient genomes estimate modern human divergence to 350,000 to 260,000 years ago». Science. 358 (6363): 652–655. Bibcode:2017Sci...358..652S. PMID 28971970. doi:10.1126/science.aao6266Acessível livremente 
  2. Stringer, C (2012). «What makes a modern human». Nature. 485 (7396): 33–35. Bibcode:2012Natur.485...33S. PMID 22552077. doi:10.1038/485033aAcessível livremente 
  3. Based on Schlebusch et al., "Southern African ancient genomes estimate modern human divergence to 350,000 to 260,000 years ago",[1] Fig. 3 (H. sapiens divergence times) and Stringer (2012),[2] (archaic admixture).
  4. Lohse, K; Frantz, L.A.F. (2014). «Neandertal Admixture in Eurasia Confirmed by Maximum-Likelihood Analysis of Three Genomes». Genetics. 196 (4): 1241–1251. PMC 3982695Acessível livremente. PMID 24532731. doi:10.1534/genetics.114.162396 
  5. Reich, D; Green, RE; Kircher, M; Krause, J; Patterson, N; Durand, EY; Viola, B; Briggs, AW; Stenzel, U; Johnson, PL; Maricic, T; Good, JM; Marques-Bonet, T; Alkan, C; Fu, Q; Mallick, S; Li, H; Meyer, M; Eichler, EE; Stoneking, M; Richards, M; Talamo, S; Shunkov, MV; Derevianko, AP; Hublin, JJ; Kelso, J; Slatkin, M; Pääbo, S (2010). «Genetic history of an archaic hominin group from Denisova Cave in Siberia». Nature. 468 (7327): 1053–1060. Bibcode:2010Natur.468.1053R. PMC 4306417Acessível livremente. PMID 21179161. doi:10.1038/nature09710 
  6. Hammer, M.F.; Woerner, A.E.; Mendez, F.L.; Watkins, J.C.; Wall, J.D. (2011). «Genetic evidence for archaic admixture in Africa». Proceedings of the National Academy of Sciences. 108 (37): 15123–15128. Bibcode:2011PNAS..10815123H. PMC 3174671Acessível livremente. PMID 21896735. doi:10.1073/pnas.1109300108Acessível livremente 
  7. Archaic admixture from various sources is known from Europe and Asia (Neanderthals), Southeast Asia and Melanesia (Denisovans) as well as from Western and Southern Africa. The proportion of admixture varies by region, but in all cases has been reported below 10%: In Eurasian mostly estimated at 1–4% (with a high estimate of 3.4–7.3% by Lohse (2014)[4]) in Melanesians estimated at 4–6% (Reich et al. (2010)).[5] Admixture of an unknown archaic hominin in Sub-Saharan African hunter-gatherer popultations was estimated at 2% (Hammer et al. (2011)).[6]
  8. Zhu, Zhaoyu; Dennell, Robin; Huang, Weiwen; Wu, Yi; Qiu, Shifan; Yang, Shixia; Rao, Zhiguo; Hou, Yamei; Xie, Jiubing (2018). «Hominin occupation of the Chinese Loess Plateau since about 2.1 million years ago». Nature (em inglês). 559 (7715): 608–612. Bibcode:2018Natur.559..608Z. PMID 29995848. doi:10.1038/s41586-018-0299-4 
  9. Fleagle, J.G.; Shea, J.J.; Grine, F.E.; Baden, A.L.; Leakey, R.E, eds. (2010). Out of Africa I: The First Hominin Colonization of Eurasia. Col: Vertebrate Paleobiology and Paleoanthropology (em inglês). [S.l.]: Springer. ISBN 978-9048190355. doi:10.1007/978-90-481-9036-2 
  10. Garcia, T.; Féraud, G.; Falguères, C.; de Lumley, H.; Perrenoud, C.; Lordkipanidze, D. (2010). «Earliest human remains in Eurasia: New 40Ar/39Ar dating of the Dmanisi hominid-bearing levels, Georgia». Quaternary Geochronology (em inglês). 5 (4): 443–451. doi:10.1016/j.quageo.2009.09.012 
  11. a b Zhu, Zhaoyu, Robin Dennell, Weiwen Huang, Yi Wu, Shifan Qiu, Shixia Yang, Zhiguo Rao, et al. 2018.
  12. R. Zhu et al. (2004), New evidence on the earliest human presence at high northern latitudes in northeast Asia.
  13. Zhu, Rixiang; An, Zhisheng; Pott, Richard; Hoffman, Kenneth A. (junho de 2003). «Magnetostratigraphic dating of early humans in China» (PDF). Earth-Science Reviews (em inglês). 61 (3–4): 191–361. Bibcode:2003ESRv...61..191A. doi:10.1016/S0012-8252(02)00110-1. Cópia arquivada (PDF) em 24 de julho de 2011 
  14. Hopkin M (26 de março de 2008). «Fossil find is oldest European yet». Nature (em inglês). Nature News. doi:10.1038/news.2008.691 
  15. Bednarik RG (2003). «Seafaring in the Pleistocene». Cambridge Archaeological Journal. 13 (1): 41–66. doi:10.1017/S0959774303000039 
  16. Indriati, E; Swisher CC III; Lepre C; Quinn RL; Suriyanto RA (2011). «The Age of the 20 Meter Solo River Terrace, Java, Indonesia and the Survival of Homo erectus in Asia». PLOS ONE. 6 (6): e21562. Bibcode:2011PLoSO...621562I. PMC 3126814Acessível livremente. PMID 21738710. doi:10.1371/journal.pone.0021562Acessível livremente 
  17. Callaway, Ewen (12 de maio de 2011). «An Arctic refuge for Neanderthals?». nature.com. Consultado em 8 de maio de 2019 
  18. Xu, D.; et al. (2017). «Archaic Hominin Introgression in Africa Contributes to Functional Salivary MUC7 Genetic Variation». Molecular Biology and Evolution (em inglês). 34 (10): 2704–2715. PMC 5850612Acessível livremente. PMID 28957509. doi:10.1093/molbev/msx206 
  19. Callaway, E. (26 de julho de 2012). «Hunter-gatherer genomes a trove of genetic diversity». Nature (em inglês). doi:10.1038/nature.2012.11076 
  20. Lachance, J.; Vernot, B.; Elbers, C.C.; Ferwerda, B.; Froment, A.; Bodo, J.M.; et al. (2012). «Evolutionary History and Adaptation from High-Coverage Whole-Genome Sequences of Diverse African Hunter-Gatherers». Cell (em inglês). 150 (3): 457–469. PMC 3426505Acessível livremente. PMID 22840920. doi:10.1016/j.cell.2012.07.009 
  21. Dirks, Paul HGM; Roberts, Eric M.; Hilbert-Wolf, Hannah; Kramers, Jan D.; Hawks, John; Dosseto, Anthony; Duval, Mathieu; Elliott, Marina; Evans, Mary (9 de maio de 2017). «The age of Homo naledi and associated sediments in the Rising Star Cave, South Africa» (PDF). eLife (em inglês). 6. PMC 5423772Acessível livremente. PMID 28483040. doi:10.7554/eLife.24231 
  22. a b c d e f Lopez, Saioa; van Dorp, Lucy; Hellenthal, Garrett (2016). «Human Dispersal Out of Africa: A Lasting Debate». Evolutionary Bioinformatics (em inglês). 11s2 (Suppl 2): 57–68. ISSN 1176-9343. PMC 4844272Acessível livremente. PMID 27127403. doi:10.4137/EBO.S33489 
  23. Richter, David; et al. (8 de junho de 2017). «The age of the hominin fossils from Jebel Irhoud, Morocco, and the origins of the Middle Stone Age». Nature. 546 (7657): 293–296. Bibcode:2017Natur.546..293R. PMID 28593967. doi:10.1038/nature22335 
  24. "Here we report the ages, determined by thermoluminescence dating, of fire-heated flint artefacts obtained from new excavations at the Middle Stone Age site of Jebel Irhoud, Morocco, which are directly associated with newly discovered remains of H. sapiens. A weighted average age places these Middle Stone Age artefacts and fossils at 315±34 thousand years ago. Support is obtained through the recalculated uranium series with electron spin resonance date of 286±32 thousand years ago for a tooth from the Irhoud 3 hominin mandible."[23]
  25. Smith TM, Tafforeau P, Reid DJ, et al. (abril de 2007). «Earliest evidence of modern human life history in North African early Homo sapiens». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (em inglês). 104 (15): 6128–6133. Bibcode:2007PNAS..104.6128S. PMC 1828706Acessível livremente. PMID 17372199. doi:10.1073/pnas.0700747104Acessível livremente 
  26. Stringer, C. (2016). «The origin and evolution of Homo sapiens». Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B, Biological Sciences (em inglês). 371 (1698). 20150237 páginas. PMC 4920294Acessível livremente. PMID 27298468. doi:10.1098/rstb.2015.0237 
  27. Sample, Ian (7 de junho de 2017). «Oldest Homo sapiens bones ever found shake foundations of the human story». The Guardian. Consultado em 7 de junho de 2017 
  28. Hublin, Jean-Jacques; Ben-Ncer, Abdelouahed; Bailey, Shara E.; Freidline, Sarah E.; Neubauer, Simon; Skinner, Matthew M.; Bergmann, Inga; Le Cabec, Adeline; Benazzi, Stefano (2017). «New fossils from Jebel Irhoud, Morocco and the pan-African origin of Homo sapiens» (PDF). Nature (em inglês). 546 (7657): 289–292. Bibcode:2017Natur.546..289H. PMID 28593953. doi:10.1038/nature22336 
  29. Scerri, Eleanor M. L.; Thomas, Mark G.; Manica, Andrea; Gunz, Philipp; Stock, Jay T.; Stringer, Chris; Grove, Matt; Groucutt, Huw S.; Timmermann, Axel (2018). «Did Our Species Evolve in Subdivided Populations across Africa, and Why Does It Matter?». Trends in Ecology & Evolution (em inglês). 33 (8): 582–594. PMC 6092560Acessível livremente. PMID 30007846. doi:10.1016/j.tree.2018.05.005 
  30. Mcdougall, I.; Brown, H.; Fleagle, G. (março de 2005). «Stratigraphic placement and age of modern humans from Kibish, Ethiopia». Nature (em inglês). 433 (7027): 733–736. Bibcode:2005Natur.433..733M. ISSN 0028-0836. PMID 15716951. doi:10.1038/nature03258 
  31. Zimmer, Carl (10 de setembro de 2019). «Scientists Find the Skull of Humanity's Ancestor, on a Computer – By comparing fossils and CT scans, researchers say they have reconstructed the skull of the last common forebear of modern humans.». The New York Times (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2019 
  32. Mounier, Aurélien; Lahr, Marta (2019). «Deciphering African late middle Pleistocene hominin diversity and the origin of our species». Nature Communications (em inglês). 10 (1): 3406. Bibcode:2019NatCo..10.3406M. PMC 6736881Acessível livremente. PMID 31506422. doi:10.1038/s41467-019-11213-w 
  33. Zimmer, Carl (10 de julho de 2019). «A Skull Bone Discovered in Greece May Alter the Story of Human Prehistory». The New York Times (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2019 
  34. Staff (10 de julho de 2019). «'Oldest remains' outside Africa reset human migration clock». Phys.org (em inglês). Consultado em 10 de julho de 2019 
  35. Delson, Eric (10 de julho de 2019). «An early dispersal of modern humans from Africa to Greece – Analysis of two fossils from a Greek cave has shed light on early hominins in Eurasia. One fossil is the earliest known specimen of Homo sapiens found outside Africa; the other is a Neanderthal who lived 40,000 years later.». Nature (em inglês). 571 (7766): 487–488. PMID 31337897. doi:10.1038/d41586-019-02075-9Acessível livremente 
  36. Harvati, Katerina; et al. (10 de julho de 2019). «Apidima Cave fossils provide earliest evidence of Homo sapiens in Eurasia». Nature (em inglês). 571 (7766): 500–504. PMID 31292546. doi:10.1038/s41586-019-1376-z 
  37. a b Scerri, Eleanor (2017). «The Stone Age Archaeology of West Africa». African History (em inglês). ISBN 978-0190277734. doi:10.1093/acrefore/9780190277734.013.137 
  38. Rito, T; Richards, MB; Fernandes, V; Alshamali, F; Cerny, V; Pereira, L; Soares, P (2013). «The first modern human dispersals across Africa». PLOS ONE. 8 (11): e80031. Bibcode:2013PLoSO...880031R. PMC 3827445Acessível livremente. PMID 24236171. doi:10.1371/journal.pone.0080031Acessível livremente 
  39. "By ~130 ka two distinct groups of anatomically modern humans co-existed in Africa: broadly, the ancestors of many modern-day Khoe and San populations in the south and a second central/eastern African group that includes the ancestors of most extant worldwide populations. Early modern human dispersals correlate with climate changes, particularly the tropical African "megadroughts" of MIS 5 (marine isotope stage 5, 135–75 ka) which paradoxically may have facilitated expansions in central and eastern Africa, ultimately triggering the dispersal out of Africa of people carrying haplogroup L3 ~60 ka. Two south to east migrations are discernible within haplogroup L0. One, between 120 and 75 ka, represents the first unambiguous long-range modern human dispersal detected by mtDNA and might have allowed the dispersal of several markers of modernity. A second one, within the last 20 ka signalled by L0d, may have been responsible for the spread of southern click-consonant languages to eastern Africa, contrary to the view that these eastern examples constitute relicts of an ancient, much wider distribution."[38]
  40. Jarvis JP, Scheinfeldt LB, Soi S, Lambert C, Omberg L, Ferwerda B, et al. (2012). «Patterns of Ancestry, Signatures of Natural Selection, and Genetic Association with Stature in Western African Pygmies». PLOS Genetics (em inglês). 8 (4): e1002641. PMC 3343053Acessível livremente. PMID 22570615. doi:10.1371/journal.pgen.1002641 
  41. López Herráez D, Bauchet M, Tang K, Theunert C, Pugach I, Li J, et al. (2009). «Genetic Variation and Recent Positive Selection in Worldwide Human Populations: Evidence from Nearly 1 Million SNPs». PLOS ONE (em inglês). 4 (11): e7888. Bibcode:2009PLoSO...4.7888L. PMC 2775638Acessível livremente. PMID 19924308. doi:10.1371/journal.pone.0007888Acessível livremente 
  42. Tishkoff SA, Reed FA, Friedlaender FR, Ehret C, Ranciaro A, Froment A, Hirbo JB, Awomoyi AA, Bodo JM, Doumbo O, Ibrahim M, Juma AT, Kotze MJ, Lema G, Moore JH, Mortensen H, Nyambo TB, Omar SA, Powell K, Pretorius GS, Smith MW, Thera MA, Wambebe C, Weber JL, Williams SM (2009). «The Genetic Structure and History of Africans and African Americans». Science (em inglês). 324 (5930): 1035–1044. Bibcode:2009Sci...324.1035T. PMC 2947357Acessível livremente. PMID 19407144. doi:10.1126/science.1172257 
  43. Quintana-Murci, et al. (2008). «Maternal traces of deep common ancestry and asymmetric gene flow between Pygmy hunter–gatherers and Bantu-speaking farmers». PNAS (em inglês). 105 (5): 1596–1601. Bibcode:2008PNAS..105.1596Q. PMC 2234190Acessível livremente. PMID 18216239. doi:10.1073/pnas.0711467105Acessível livremente 
  44. Patin E, Laval G, Barreiro LB, Salas A, Semino O, Santachiara-Benerecetti S, Kidd KK, Kidd JR, Van der Veen L, Hombert JM, Gessain A, Froment A, Bahuchet S, Heyer E, Quintana-Murci L (2009). «Inferring the Demographic History of African Farmers and Pygmy Hunter–Gatherers Using a Multilocus Resequencing Data Set». PLOS Genetics. 5 (4): e1000448. PMC 2661362Acessível livremente. PMID 19360089. doi:10.1371/journal.pgen.1000448 
  45. "We studied the branching history of Pygmy hunter–gatherers and agricultural populations from Africa and estimated separation times and gene flow between these populations. The model identified included the early divergence of the ancestors of Pygmy hunter–gatherers and farming populations ~60,000 years ago, followed by a split of the Pygmies' ancestors into the Western and Eastern Pygmy groups – 20,000 years ago."[44]
  46. Hershkovitz, et al. (26 de janeiro de 2018). «The earliest modern humans outside Africa». Science. 359 (6374): 456–459. Bibcode:2018Sci...359..456H. PMID 29371468. doi:10.1126/science.aap8369Acessível livremente 
  47. Early modern human presence outside of Africa has been proposed to date back to as early as 177,000 years ago.[46]
  48. «Scientists discover oldest known modern human fossil outside of Africa: Analysis of fossil suggests Homo sapiens left Africa at least 50,000 years earlier than previously thought». ScienceDaily (em inglês). 25 de janeiro de 2018. Consultado em 27 de janeiro de 2018 
  49. Ghosh, Pallab (25 de janeiro de 2018). «Modern humans left Africa much earlier». BBC News (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2018 
  50. «Human footprints dating back 120,000 years found in Saudi Arabia». phys.org (em inglês). 17 de setembro de 2020. Consultado em 9 de outubro de 2020 
  51. Stewart, Mathew; Clark-Wilson, Richard; Breeze, Paul S.; Janulis, Klint; Candy, Ian; Armitage, Simon J.; Ryves, David B.; Louys, Julien; Duval, Mathieu (1 de setembro de 2020). «Human footprints provide snapshot of last interglacial ecology in the Arabian interior». Science Advances (em inglês). 6 (38): eaba8940. Bibcode:2020SciA....6.8940S. ISSN 2375-2548. PMC 7500939Acessível livremente. PMID 32948582. doi:10.1126/sciadv.aba8940Acessível livremente 
  52. Lawler, Andrew (2011). «Did Modern Humans Travel Out of Africa Via Arabia?». Science (em inglês). 331 (6016): 387. Bibcode:2011Sci...331..387L. PMID 21273459. doi:10.1126/science.331.6016.387 
  53. «Trail of 'Stone Breadcrumbs' Reveals the Identity of One of the First Human Groups to Leave Africa» (em inglês). ScienceDaily. 1 de dezembro de 2011. Consultado em 8 de maio de 2019 
  54. Bower, Bruce (27 de janeiro de 2011). «Hints of earlier human exit from Africa» (em inglês). Science News. Consultado em 8 de maio de 2019 
  55. Liu, Wu; et al. (2010). «Human remains from Zhirendong, South China, and modern human emergence in East Asia». Proceedings of the National Academy of Sciences. 107 (45): 19201–19206. Bibcode:2010PNAS..10719201L. PMC 2984215Acessível livremente. PMID 20974952. doi:10.1073/pnas.1014386107Acessível livremente 
  56. Dennell, Robin (2010). «Two interpretations of the Zhirendong mandible described by Liu and colleagues». Nature. 468 (7323): 512–513. PMID 21107416. doi:10.1038/468512a 
  57. Modern Humans Emerged Far Earlier Than Previously Thought, Fossils from China Suggest, ScienceDaily (25 October 2010) https://www.sciencedaily.com/releases/2010/10/101025172924.htm
  58. Oldest Modern Human Outside of Africa Found: http://news.nationalgeographic.com/news/2010/10/101025-oldest-human-fossil-china-out-of-africa-science/
  59. The authors of Liu (2010) seem to accept that the individual has African recent ascentry, but with Asian archaic human admixture.[55] See also Dennell (2010).[56] Brief comments at [57] and [58]
  60. Shena, Guanjun; et al. (2002). «U-Series dating of Liujiang hominid site in Guangxi, Southern China». Journal of Human Evolution (em inglês). 43 (6): 817–829. PMID 12473485. doi:10.1006/jhev.2002.0601 
  61. «Lunadong fossils support theory of earlier dispersal of modern man» (em inglês). University of Hawaii at Mānoa. 18 de setembro de 2014. Consultado em 8 de maio de 2019 
  62. Callaway, Ewen (2015). «Teeth from China reveal early human trek out of Africa». Nature (em inglês). doi:10.1038/nature.2015.18566. Consultado em 23 de outubro de 2015 
  63. Balter, Michael (2010). «Of Two Minds About Toba's Impact». Science (em inglês). 327 (5970): 1187–1188. Bibcode:2010Sci...327.1187B. PMID 20203021. doi:10.1126/science.327.5970.1187-a 
  64. a b Posth C, Renaud G, Mittnik M, Drucker DG, Rougier H, Cupillard C, et al. (2016). «Pleistocene Mitochondrial Genomes Suggest a Single Major Dispersal of Non-Africans and a Late Glacial Population Turnover in Europe». Current Biology (em inglês). 26 (6): 827–833. PMID 26853362. doi:10.1016/j.cub.2016.01.037 
  65. Karmin M, Saag L, Vicente M, Wilson Sayres MA, Järve M, Talas UG, et al. (abril de 2015). «A recent bottleneck of Y chromosome diversity coincides with a global change in culture». Genome Research (em inglês). 25 (4): 459–466. PMC 4381518Acessível livremente. PMID 25770088. doi:10.1101/gr.186684.114 
  66. a b Haber M, Jones AL, Connel BA, Asan, Arciero E, Huanming Y, Thomas MG, Xue Y, Tyler-Smith C (junho de 2019). «A Rare Deep-Rooting D0 African Y-chromosomal Haplogroup and its Implications for the Expansion of Modern Humans Out of Africa». Genetics (em inglês). 212 (4): 1421–1428. PMC 6707464Acessível livremente. PMID 31196864. doi:10.1534/genetics.119.302368 
  67. Zhivotovsky; Rosenberg, NA; Feldman, MW; et al. (2003). «Features of Evolution and Expansion of Modern Humans, Inferred from Genomewide Microsatellite Markers». American Journal of Human Genetics (em inglês). 72 (5): 1171–1186. PMC 1180270Acessível livremente. PMID 12690579. doi:10.1086/375120 
  68. Stix, Gary (2008). «The Migration History of Humans: DNA Study Traces Human Origins Across the Continents». Scientific American (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2011 
  69. Armitage, Simon J.; Jasim, Sabah A.; Marks, Anthony E.; Parker, Adrian G.; Usik, Vitaly I.; Uerpmann, Hans-Peter (2011). «Hints Of Earlier Human Exit From Africa». Science. 331 (6016): 453–456. Bibcode:2011Sci...331..453A. PMID 21273486. doi:10.1126/science.1199113. Consultado em 1 de maio de 2011 
  70. Vai S, Sarno S, Lari M, Luiselli D, Manzi G, Gallinaro M, Mataich S, Hübner A, Modi A, Pilli E, Tafuri MA, Caramelli D, di Lernia S (junho de 2019). «Ancestral mitochondrial N lineage from the Neolithic 'green' Sahara». Scientific Reports (em inglês). 9 (1). 3530 páginas. Bibcode:2019NatSR...9.3530V. PMC 6401177Acessível livremente. PMID 30837540. doi:10.1038/s41598-019-39802-1 
  71. Dennell, Robin; Petraglia, Michael D. (2012). «The dispersal of Homo sapiens across southern Asia: how early, how often, how complex?». Quaternary Science Reviews (em inglês). 47: 15–22. Bibcode:2012QSRv...47...15D. doi:10.1016/j.quascirev.2012.05.002 
  72. Prüfer, Kay; et al. (2013). «The complete genome sequence of a Neanderthal from the Altai Mountains». Nature. 505 (7481): 43–49. Bibcode:2014Natur.505...43P. PMC 4031459Acessível livremente. PMID 24352235. doi:10.1038/nature12886 
  73. a b c Bowler, James M.; et al. (2003). «New ages for human occupation and climatic change at Lake Mungo, Australia». Nature (em inglês). 421 (6925): 837–840. Bibcode:2003Natur.421..837B. PMID 12594511. doi:10.1038/nature01383 
  74. Wood R (2 de setembro de 2017). «Comments on the chronology of Madjedbebe». Australian Archaeology (em inglês). 83 (3): 172–174. ISSN 0312-2417. doi:10.1080/03122417.2017.1408545 
  75. O'Connell JF, Allen J, Williams MA, Williams AN, Turney CS, Spooner NA, et al. (agosto de 2018). «Homo sapiens first reach Southeast Asia and Sahul?». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (em inglês). 115 (34): 8482–8490. PMC 6112744Acessível livremente. PMID 30082377. doi:10.1073/pnas.1808385115Acessível livremente 
  76. Callaway, Ewen (22 de setembro de 2011), «First Aboriginal genome sequenced», Nature (em inglês), doi:10.1038/news.2011.551 
  77. Reich; et al. (2011), «Denisova Admixture and the First Modern Human Dispersals into Southeast Asia and Oceania», The American Journal of Human Genetics (em inglês), 89 (4): 516–528, PMC 3188841Acessível livremente, PMID 21944045, doi:10.1016/j.ajhg.2011.09.005 
  78. Choi, Charles (22 de setembro de 2011). «Now-Extinct Relative Had Sex with Humans Far and Wide» (em inglês). LiveScience 
  79. Cooper A.; Stringer C.B. (2013). «Did the Denisovans Cross the Wallace Line». Science (em inglês). 342 (6156): 321–333. Bibcode:2013Sci...342..321C. PMID 24136958. doi:10.1126/science.1244869 
  80. Salleh, Anna (18 de outubro de 2013). «Humans dated ancient Denisovan relatives beyond the Wallace Line» (em inglês). ABC Science 
  81. First Mariners – Archaeology Magazine Archive.
  82. «Pleistocene Sea Level Maps». Fieldmuseum.org. Consultado em 23 de setembro de 2010 
  83. Rasmussen, M; et al. (outubro de 2011). «An Aboriginal Australian genome reveals separate human dispersals into Asia». Science (em inglês). 334 (6052): 94–98. Bibcode:2011Sci...334...94R. PMC 3991479Acessível livremente. PMID 21940856. doi:10.1126/science.1211177 
  84. Hudjashov G, Kivisild T, Underhill PA, et al. (maio de 2007). «Revealing the prehistoric settlement of Australia by Y chromosome and mtDNA analysis». Proc Natl Acad Sci USA (em inglês). 104 (21): 8726–8730. Bibcode:2007PNAS..104.8726H. PMC 1885570Acessível livremente. PMID 17496137. doi:10.1073/pnas.0702928104Acessível livremente 
  85. Wade, Nicholas (8 de maio de 2007). «From DNA Analysis, Clues to a Single Australian Migration». The New York Times (em inglês). Australia. Consultado em 31 de dezembro de 2019 
  86. Clarkson, Chris; Smith, Mike; Marwick, Ben; Fullagar, Richard; Wallis, Lynley A.; Faulkner, Patrick; Manne, Tiina; Hayes, Elspeth; Roberts, Richard G. (junho de 2015). «The archaeology, chronology and stratigraphy of Madjedbebe (Malakunanja II): A site in northern Australia with early occupation». Journal of Human Evolution (em inglês). 83: 46–64. PMID 25957653. doi:10.1016/j.jhevol.2015.03.014  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  87. Clarkson, Chris; Jacobs, Zenobia; Marwick, Ben; Fullagar, Richard; Wallis, Lynley; Smith, Mike; Roberts, Richard G.; Hayes, Elspeth; Lowe, Kelsey (19 julho de 2017). «Human occupation of northern Australia by 65,000 years ago» (PDF). Nature. 547 (7663): 306–310. Bibcode:2017Natur.547..306C. PMID 28726833. doi:10.1038/nature22968  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  88. Flannery, Tim (2002), "The Future Eaters: An Ecological History of the Australasian Lands and People" (Grove Press)
  89. Mellars, Paul (11 de agosto de 2006). «Going East: New Genetic and Archaeological Perspectives on the Modern Human Colonization of Eurasia». Science. 313 (5788): 796–800. Bibcode:2006Sci...313..796M. PMID 16902130. doi:10.1126/science.1128402 
  90. Wilford, John Noble (2 de novembro de 2011). «Fossil Teeth Put Humans in Europe Earlier Than Thought». The New York Times (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2019 
  91. a b Sankararaman, S.; Patterson, N.; Li, H.; Pääbo, S.; Reich, D; Akey, J.M. (2012). «The Date of Interbreeding between Neandertals and Modern Humans». PLOS Genetics. 8 (10): e1002947. Bibcode:2012arXiv1208.2238S. PMC 3464203Acessível livremente. PMID 23055938. arXiv:1208.2238Acessível livremente. doi:10.1371/journal.pgen.1002947 
  92. Harpending, Henry; Cochran, Gregory (2009). The 10,000 Year Explosion: How Civilization Accelerated Human Evolution (em inglês). [S.l.]: Basic Books. ISBN 978-0465002214. Consultado em 1 de dezembro de 2015 
  93. Ambrose, Stanley (1998). «Late Pleistocene human population bottlenecks, volcanic winter, and differentiation of modern humans». Journal of Human Evolution (em inglês). 34 (6): 623–651. PMID 9650103. doi:10.1006/jhev.1998.0219 
  94. Oppenheimer, Stephen "Out of Eden: Peopling of the World" (Robinson; New Ed edition (1 March 2012))
  95. a b Pavlov, P; Svendsen, JI; Indrelid, S (2001). «Human presence in the European Arctic nearly 40,000 years ago». Nature (em inglês). 413 (6851): 64–67. Bibcode:2001Natur.413...64P. PMID 11544525. doi:10.1038/35092552 
  96. «Atlas of human journey: 45–40,000». The genographic project (em inglês). National Geographic Society. 1996–2010. Consultado em 8 de maio de 2019 
  97. Benazzi, S.; Douka, K.; Fornai, C.; Bauer, C.C.; Kullmer, O.; Svoboda, J.F.; Pap, I.; Mallegni, F.; Bayle, P. (2011). «Early dispersal of modern humans in Europe and implications for Neanderthal behaviour». Nature (em inglês). 479 (7374): 525–528. Bibcode:2011Natur.479..525B. PMID 22048311. doi:10.1038/nature10617 
  98. Higham, T.; Compton, T.; Stringer, C.; Jacobi, R.; Shapiro, B.; Trinkaus, E.; Chandler, B.; Gröning, F.; Collins, C. (2011). «The earliest evidence for anatomically modern humans in northwestern Europe». Nature (em inglês). 479 (7374): 521–524. Bibcode:2011Natur.479..521H. PMID 22048314. doi:10.1038/nature10484 
  99. «Mamontovaya Kurya:an enigmatic, nearly 40000 years old Paleolithic site in the Russian Arctic» (PDF) (em inglês) 
  100. a b Hoffecker, J. (2006). A Prehistory of the North: Human Settlements of the Higher Latitudes (em inglês). New Jersey: Rutgers University Press 
  101. Hoffecker, John F. (2002). Desolate landscapes: Ice-Age settlement in Eastern Europe (em inglês). New Brunswick: Rutgers University Press. pp. 158–162, 217–233 
  102. Caramelli, D; Lalueza-Fox, C; Vernesi, C; Lari, M; Casoli, A; Mallegni, F; Chiarelli, B; Dupanloup, I; Bertranpetit, J (maio de 2003). «Evidence for a genetic discontinuity between Neandertals and 24,000-year-old anatomically modern Europeans». PNAS (em inglês). 100 (11): 6593–6597. Bibcode:2003PNAS..100.6593C. ISSN 0027-8424. PMC 164492Acessível livremente. PMID 12743370. doi:10.1073/pnas.1130343100Acessível livremente 
  103. Maca-Meyer N, González AM, Larruga JM, Flores C, Cabrera VM (2001). «Major genomic mitochondrial lineages delineate early human expansions». BMC Genet. (em inglês). 2 (1): 13. PMC 55343Acessível livremente. PMID 11553319. doi:10.1186/1471-2156-2-13 
  104. Currat M, Excoffier L (dezembro de 2004). «Modern humans did not admix with Neanderthals during their range expansion into Europe». PLOS Biology (em inglês). 2 (12): e421. PMC 532389Acessível livremente. PMID 15562317. doi:10.1371/journal.pbio.0020421 
  105. Meyer, M.; Kircher, M.; Gansauge, M.T.; Li, H.; Racimo, F.; Mallick, S.; et al. (2012). «A High-Coverage Genome Sequence from an Archaic Denisovan Individual». Science (em inglês). 338 (6104): 222–226. Bibcode:2012Sci...338..222M. PMC 3617501Acessível livremente. PMID 22936568. doi:10.1126/science.1224344 
  106. Wall, J.D.; Yang, M.A.; Jay, F.; Kim, S.K.; Durand, E.Y.; Stevison, L.S.; et al. (2013). «Higher Levels of Neanderthal Ancestry in East Asians than in Europeans». Genetics (em inglês). 194 (1): 199–209. PMC 3632468Acessível livremente. PMID 23410836. doi:10.1534/genetics.112.148213 
  107. Hodgson, Jason A.; Mulligan, Connie J.; Al-Meeri, Ali; Raaum, Ryan L. (junho de 2014). «Early back-to-Africa migration into the Horn of Africa». PLoS genetics. 10 (6): e1004393. ISSN 1553-7404. PMC 4055572Acessível livremente. PMID 24921250. doi:10.1371/journal.pgen.1004393. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  108. Sánchez-Quinto, F.; Botigué, L.R.; Civit, S.; Arenas, C.; Ávila-Arcos, M.C.; Bustamante, C.D.; et al. (2012). «North African Populations Carry the Signature of Admixture with Neandertals». PLOS ONE. 7 (10): e47765. Bibcode:2012PLoSO...747765S. PMC 3474783Acessível livremente. PMID 23082212. doi:10.1371/journal.pone.0047765Acessível livremente 
  109. "We found that North African populations have a significant excess of derived alleles shared with Neandertals, when compared to sub-Saharan Africans. This excess is similar to that found in non-African humans, a fact that can be interpreted as a sign of Neandertal admixture. Furthermore, the Neandertal's genetic signal is higher in populations with a local, pre-Neolithic North African ancestry. Therefore, the detected ancient admixture is not due to recent Near Eastern or European migrations. Sub-Saharan populations are the only ones not affected by the admixture event with Neandertals."[108]
  110. Yang; et al. (2017). «40,000-Year-Old Individual from Asia Provides Insight into Early Population Structure in Eurasia». Current Biology (em inglês). 27 (20): 3202–3208. PMC 6592271Acessível livremente. PMID 29033327. doi:10.1016/j.cub.2017.09.030Acessível livremente 
  111. Ding, Q.; Hu, Y.; Xu, S.; Wang, J.; Jin, L. (2014). «Neanderthal Introgression at Chromosome 3p21.31 was Under Positive Natural Selection in East Asians». Molecular Biology and Evolution (em inglês). 31 (3): 683–695. PMID 24336922. doi:10.1093/molbev/mst260Acessível livremente 
  112. Jeong; et al. (Jan 2016). «Deep History of East Asian Populations Revealed Through Genetic Analysis of the Ainu». Genetics (em inglês). 202 (1): 261–272. PMC 4701090Acessível livremente. PMID 26500257. doi:10.1534/genetics.115.178673Acessível livremente 
  113. Kamberov, Yana G (14 de fevereiro de 2013). «Modeling Recent Human Evolution in Mice by Expression of a Selected EDAR Variant». Cell. 152 (4): 691–702. PMC 3575602Acessível livremente. PMID 23415220. doi:10.1016/j.cell.2013.01.016 
  114. Wade, Nicholas (14 de fevereiro de 2013). «East Asian Physical Traits Linked to 35,000-Year-Old Mutation». The New York Times. Consultado em 31 de dezembro de 2019 
  115. Traits affected by the mutation are sweat glands, teeth, hair shaft thickness and breast tissue.[113][114]
  116. Peng, Y (2010). «The ADH1B ARG47His polymorphism in East Asian populations and expansion of rice domestication in history». BMC Evolutionary Biology. 10 (15). 15 páginas. PMC 2823730Acessível livremente. PMID 20089146. doi:10.1186/1471-2148-10-15 
  117. East Asian genetics shows a number of concentrated alleles suggestive of selection pressures. This concerns the genes EDAR, ADH1B, ABCC1, and ALDH2 in particular. The East Asian types of ADH1B are associated with rice domestication and would thus have arisen after the c. 11,000 years ago.[116]
  118. Yang, Melinda A. (6 de janeiro de 2022). «A genetic history of migration, diversification, and admixture in Asia». Human Population Genetics and Genomics (em inglês). 2 (1): 1–32. ISSN 2770-5005. doi:10.47248/hpgg2202010001 
  119. Pitulko, V.V.; Nikolsky, P.A.; Girya, E.Y.; Basilyan, A.E.; Tumskoy, V.E.; Koulakov, S.A.; Astakhov, S.N.; Pavlova, E.Y.; Anisimov, M.A. (2004). «The Yana RHS Site: Humans in the Arctic Before the Last Glacial Maximum». Science (em inglês). 303 (5654): 52–56. Bibcode:2004Sci...303...52P. PMID 14704419. doi:10.1126/science.1085219 
  120. Raghavan, Maanasa; Skoglund, Pontus; Graf, Kelly E. (2 de janeiro de 2014). «Upper Palaeolithic Siberian genome reveals dual ancestry of Native Americans». Nature. 505 (7481): 87–91. ISSN 1476-4687. PMC 4105016Acessível livremente. PMID 24256729. doi:10.1038/nature12736. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  121. a b Willerslev, Eske; Meltzer, David J. (16 de junho de 2021). «Peopling of the Americas as inferred from ancient genomics» (PDF). Nature. 594 (7863): 356-364. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  122. a b Wells, Spencer; Read, Mark (2002). The Journey of Man – A Genetic Odyssey (em inglês). [S.l.]: Random House. pp. 138–140. ISBN 978-0812971460 
  123. a b Fitzhugh, Drs. William; Goddard, Ives; Ousley, Steve; Owsley, Doug; Stanford, Dennis. «Paleoamerican». Smithsonian Institution Anthropology Outreach Office. Consultado em 15 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2009 
  124. «A DNA Search for the First Americans Links Amazon Groups to Indigenous Australians» (em inglês). Smithsonian Institution. Consultado em 8 de maio de 2019 
  125. Bonatto, S. L.; Salzano, F. M. (1997). «A single and early migration for the peopling of greater America supported by mitochondrial DNA sequence data». Proceedings of the National Academy of Sciences. 94 (5): 1866–1871. Bibcode:1997PNAS...94.1866B. PMC 20009Acessível livremente. PMID 9050871. doi:10.1073/pnas.94.5.1866Acessível livremente 
  126. a b «Atlas of the Human Journey-The Genographic Project» (em inglês). National Geographic Society. 1996–2008. Consultado em 27 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 1 de maio de 2011 
  127. Spencer Wells (2006). Deep Ancestry: Inside the Genographic Project (em inglês). [S.l.]: National Geographic Books. pp. 222–. ISBN 978-0792262152. OCLC 1031966951 
  128. John H. Relethford (17 de janeiro de 2017). 50 Great Myths of Human Evolution: Understanding Misconceptions about Our Origins (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons. pp. 192–. ISBN 978-0470673911. OCLC 1238190784 
  129. H. James Birx, ed. (10 de junho de 2010). 21st Century Anthropology: A Reference Handbook (em inglês). [S.l.]: SAGE Publications. ISBN 978-1452266305. OCLC 1102541304 
  130. John E Kicza; Rebecca Horn (3 de novembro de 2016). Resilient Cultures: America's Native Peoples Confront European Colonialization 1500–1800 (em inglês) 2 ed. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-1315509877 
  131. «The peopling of the Americas: Genetic ancestry influences health». Scientific American (em inglês). Consultado em 8 de maio de 2019 
  132. Fladmark, K. R. (1979). «Alternate Migration Corridors for Early Man in North America». American Antiquity (em inglês). 44 (1): 55–69. JSTOR 279189. doi:10.2307/279189 
  133. «68 Responses to "Sea will rise 'to levels of last Ice Age'"». Center for Climate Systems Research, Columbia University. 26 de janeiro de 2009. Consultado em 17 de novembro de 2009 
  134. Castro e Silva, Marcos Araújo; Ferraz, Tiago; Bortolini, Maria Cátira; Comas, David; Hünemeier, Tábita (6 de abril de 2021). «Deep genetic affinity between coastal Pacific and Amazonian natives evidenced by Australasian ancestry». Proceedings of the National Academy of Sciences (em inglês) (14): e2025739118. ISSN 0027-8424. PMC 8040822Acessível livremente. PMID 33782134. doi:10.1073/pnas.2025739118. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  135. Geggel, Laura (2 de abril de 2021). «1st Americans had Indigenous Australian genes». livescience.com. Consultado em 10 de dezembro de 2022 
  136. PhD, Anjali A. Sarkar (18 de junho de 2021). «Ancient Human Genomes Reveal Peopling of the Americas». Genetic Engineering and Biotechnology News (em inglês). Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  137. Gibbons, Ann (4 de setembro de 2014). «Three-part ancestry for Europeans». Science. American Association for the Advancement of Science. Consultado em 30 de outubro de 2014. Arquivado do original em 11 de outubro de 2014 
  138. Hanel, Andrea; Carlberg, Carsten (3 de julho de 2020). «Skin colour and vitamin D: An update». Experimental Dermatology (em inglês). 29 (9): 864–875. ISSN 0906-6705. doi:10.1111/exd.14142. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  139. Günther, Torsten; Malmström, Helena; Svensson, Emma M.; Omrak, Ayça; et al. (1 de setembro de 2018). «Population genomics of Mesolithic Scandinavia: Investigating early postglacial migration routes and high-latitude adaptation». PLOS Biology (em inglês). 16 (1): e2003703. PMC 5760011Acessível livremente. PMID 29315301. doi:10.1371/journal.pbio.2003703 
  140. a b Vicente, Mário; Schlebusch, Carina M (1 de junho de 2020). «African population history: an ancient DNA perspective». Current Opinion in Genetics & Development. Genetics of Human Origin (em inglês). 62: 8–15. ISSN 0959-437X. PMID 32563853. doi:10.1016/j.gde.2020.05.008 
  141. John Desmond Clark, From Hunters to Farmers: The Causes and Consequences of Food Production in Africa, University of California Press, 1984, p. 31
  142. Igor Kopytoff, The African Frontier: The Reproduction of Traditional African Societies (1989), 9–10 (cited after Igbo Language Roots and (Pre)-History Arquivado em 2019-07-17 no Wayback Machine, A Mighty Tree, 2011).
  143. Vansina, J. (1995). «New Linguistic Evidence and 'The Bantu Expansion'». Journal of African History. 36 (2): 173–195. JSTOR 182309. doi:10.1017/S0021853700034101 
  144. Busby, George BJ; Band, Gavin; Si Le, Quang; Jallow, Muminatou; Bougama, Edith; Mangano, Valentina D; Amenga-Etego, Lucas N; Enimil, Anthony; Apinjoh, Tobias (2016). «Admixture into and within sub-Saharan Africa». eLife (em inglês). 5. ISSN 2050-084X. PMC 4915815Acessível livremente. PMID 27324836. doi:10.7554/eLife.15266 
  145. Ramsay, Michèle; Hazelhurst, Scott; Sengupta, Dhriti; Aron, Shaun; Choudhury, Ananyo (1 de agosto de 2018). «African genetic diversity provides novel insights into evolutionary history and local adaptations». Human Molecular Genetics (em inglês). 27 (R2): R209–R218. ISSN 0964-6906. PMC 6061870Acessível livremente. PMID 29741686. doi:10.1093/hmg/ddy161 
  146. a b c Meacham, William (1984–1985). «On the improbability of Austronesian origins in South China» (PDF). Asian Perspective (em inglês). 26: 89–106 
  147. a b c Bellwood, Peter (1991). «The Austronesian Dispersal and the Origin of Languages». Scientific American (em inglês). 265 (1): 88–93. Bibcode:1991SciAm.265a..88B. JSTOR 24936983. doi:10.1038/scientificamerican0791-88 
  148. Heath, Helen; Summerhayes, Glenn R.; Hung, Hsiao-chun (2017). «Enter the Ceramic Matrix: Identifying the Nature of the Early Austronesian Settlement in the Cagayan Valley, Philippines». In: Piper; Matsumara; Bulbeck. New Perspectives in Southeast Asian and Pacific Prehistory. Col: terra australis (em inglês). 45. [S.l.]: ANU Press. ISBN 978-1760460952 
  149. Carson, Mike T.; Hung, Hsiao-chun; Summerhayes, Glenn; Bellwood, Peter (janeiro de 2013). «The Pottery Trail From Southeast Asia to Remote Oceania». The Journal of Island and Coastal Archaeology (em inglês). 8 (1): 17–36. doi:10.1080/15564894.2012.726941  |hdl-access= requer |hdl= (ajuda)
  150. Lansing, Steve. «Did a butterfly effect change the history of the Pacific?». Stockholm Resilience Centre (em inglês). Stockholm University. Consultado em 9 de novembro de 2019 
  151. Lawler, Andrew (23 de dezembro de 2020). «Invaders nearly wiped out Caribbean's first people long before Spanish came, DNA reveals». National Geographic (em inglês) 
  152. Fagan, B.M. (2007).
  153. Hoffecker, John F. (2005). A prehistory of the north: human settlement of the higher latitudes. [S.l.]: Rutgers University Press. ISBN 978-0813534695 
  154. Gibbon, pp. 28–31
  155. Rigby, Bruce. «101. Qaummaarviit Historic Park, Nunavut Handbook» (PDF) (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 29 de maio de 2006 
  156. Wood, Shannon Raye (abril de 1992). «Tooth Wear and the Sexual Division of Labour in an Inuit Population» (PDF). Department of Archaeology University of Saskatchewan (em inglês). Simon Fraser University. Consultado em 2 de outubro de 2009 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]


Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "note", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="note"/> correspondente