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Quentin Meillassoux

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Quentin Meillassoux
Nascimento 1967
Paris
Nacionalidade francês
Escola/tradição Realismo especulativo
Principais interesses Materialismo, Matemática, Realismo filosófico
Ideias notáveis correlacionismo, tempo absoluto

Quentin Meillassoux (nascido em 1967 em Paris, França)[1] é um filósofo francês. Ele leciona na École Normale Supérieure e é filho do antropólogo Claude Meillassoux.

Meillassoux foi aluno do filósofo Alain Badiou, que escreveu a introdução do primeiro livro de Meillassoux, Après la finitude (2006),[2] introduzindo uma nova opção na moderna filosofia, diferente das três alternativas de Kant do criticismo, ceticismo e dogmatismo.[3]

Neste livro, Meillassoux afirma que a filosofia pós-kantiana é dominada pelo que ele chama de "correlacionismo", a teoria que humanos não podem existir sem o mundo e o mundo sem os humanos[4] Na visão de Meillassoux, esta é uma manobra desonesta que permite a filosofia contornar o problema de como descrever o mundo como ele realmente é antes do acesso humano. Ele chama esta realidade pré-humana de reino "ancestral".[5] De acordo com o interesse de seu mentor, Alain Badiou, Meillassoux afirma que a matemática é o que atinge a qualidade primária das coisas em oposição as qualidades secundárias, manifestadas na percepção.

Meillassoux tentou mostrar que o ceticismo agnóstico daqueles que duvidam da realidade da causa e efeito deve ser transformado numa certeza radical que não existe tal coisa como necessidade causal. Isto leva Meillassoux a proclamar que é absolutamente necessário que as leis da natureza sejam contingentes. O mundo é uma espécie de hiper-caos no qual o Princípio de razão suficiente é abandonado, enquanto o princípio da não-contradição deve ser mantido.

Por esta razão, Meillassoux rejeitou a Revolução Copernicana de Kant. Pelo fato de Kant ter feito o mundo depender das condições pelas quais os humanos o observam, Meillassoux o acusa de uma "Contra-revolução Ptolomaica".

Livro
  • Après la finitude. Essai sur la nécessité de la contingence, Paris, Seuil, coll. L'ordre philosophique, 2006.
Artigos
  • Potentiality and virtuality, in Collapse, vol. II : Speculative Realism.[6]
  • Subtraction and Contraction: Deleuze, Immanence and Matter and Memory, in Collapse, vol. III : Unknown Deleuze.[7]
  • Spectral dilemma, in Collapse vol. IV : Concept Horror,.[8]

Ligações externas

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Leituras futuras

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  1. «Cópia arquivada». Consultado em 13 de junho de 2011. Arquivado do original em 8 de setembro de 2011 
  2. Après la finitude. Essai sur la nécessité de la contingence, Paris, Seuil, coll. L'ordre philosophique, 2006 (prefácio de Alain Badiou).
  3. After Finitude, trans. Ray Brassier, Continuum, 2008, foreword, p. VII
  4. After Finitude, Chap. 1, p.5
  5. After Finitude, Chap. 1, p.10
  6. http://www.urbanomic.com/pub_collapse2.php
  7. http://www.urbanomic.com/pub_collapse3.php
  8. http://www.urbanomic.com/pub_collapse4.php
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