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Quixabeira (Bahia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Quixabeira
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Quixabeira
Bandeira
Brasão de armas de Quixabeira
Brasão de armas
Hino
Gentílico quixabeirense
Localização
Localização de Quixabeira na Bahia
Localização de Quixabeira na Bahia
Localização de Quixabeira na Bahia
Quixabeira está localizado em: Brasil
Quixabeira
Localização de Quixabeira no Brasil
Mapa
Mapa de Quixabeira
Coordenadas 11° 24′ 43″ S, 40° 07′ 40″ O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Capim Grosso (a leste), Jacobina (ao norte), São José do Jacuípe e Várzea da Roça (ao sul), Serrolândia (a oeste)
Distância até a capital 299 km
História
Fundação 14 de junho de 1989 (35 anos)[1]
Administração
Prefeito(a) Reginaldo Sampaio (UNIÃO [2], 2021–2024)
Características geográficas
Área total IBGE/2022[3] 366,387 km²
População total (Censo de 2022) [4] 9 461 hab.
 • Posição (BA: 350º· (NE: 1200°· (BR: 3145º) (2022)[5]
Densidade 25,8 hab./km²
Clima semi-árido
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [6]) 0,578 baixo
PIB (IBGE/2008[7]) R$ 25 715,815 mil
PIB per capita (IBGE/2008[7]) R$ 2 672,05

Quixabeira é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado na região Centro Norte do estado. Quixabeira faz divisa com 5 municípios: Jacobina, Capim Grosso, São José do Jacuípe, Várzea da Roça e Serrolândia, de quem foi desmembrada.

Segundo o Censo 2022 do IBGE, sua população é de 9 461 habitantes.[8]

Criado em 13 de junho de 1989 pela Lei nº 5.019[9] (que entrou em vigor em 14 de junho de 1989[1]).

O município de Quixabeira é oriundo de Serrolândia, de quem foi desmembrado em 1989. Esta foi emancipada em 1962, e pertencia a Jacobina. O nome Quixabeira deriva da planta de mesmo nome, muito conhecida na região, a Sideroxylon obtusifolium, pertence à família Sapotácea, árvore que atinge 15 metros de altura, armada de espinhos, lactescentes, de folhas alternas, cariáceas, com flores perfumadas, pequenas, de sabor adocicado e agradável. O fruto da Quixabeira é uma baga de cor preta, comestível e de sabor adocicado, contendo uma única semente que apresenta um leite grosso e pegajoso. Sua madeira é utilizada na construção civil por ser boa para ser torneada e as hastes mais finas vergam, mas não quebram. Dizem que os bodes, que com estes se alimenta é luzidio, gordo, bonito e de carne gostosa. As folhas são forrageiras e possuem propriedades adstringentes e tônicas. A casca tem grande aplicação na medicina doméstica, é antidiabética, onde o chá faz desaparecer em poucos dias o açúcar da urina do diabético que o usa; é tônica, pois quem faz uso dela se sente remoçar e se torna corado e forte; é adstringente por ser rica em tanino, e é cicatrizante. Ocorre na caatinga do Piauí até o norte de Minas Gerais.[10]

Referências

  1. a b «Legislação dos Municípios (ver "Nº de Ordem" 319)» (xls). Síntese Bahia. Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). 30 de junho de 1999. Consultado em 13 de junho de 2015 
  2. «Representantes». União Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2022 
  3. «Cidades e Estados». IBGE. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  4. «Cidades e Estados». IBGE. 28 de junho de 2023. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  5. «População de Quixabeira (BA) é de 9.461 pessoas, aponta o Censo do IBGE». g1. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  6. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 25 de agosto de 2013 
  7. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  8. «POPULAÇÃO». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 20 de setembro de 2023 
  9. «Lei Nº 5.019 de 13 de junho de 1989». Governo do Estado da Bahia. Consultado em 26 de janeiro de 2010 [ligação inativa]
  10. «Estudo autoecológico de Bumélia sertorium (Quixabeira) – Espécie ameaçada de extinção no ecossistema Caatinga» (PDF). UEPB. Consultado em 9 de agosto de 2010. Arquivado do original (PDF) em 7 de novembro de 2012 

Ligações externas

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