SS City of New York
SS City of New York | |
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Reino Unido | |
Operador | Inman Line |
Fabricante | John Brown & Company |
Homônimo | Nova Iorque |
Lançamento | 15 de março de 1888 |
Viagem inaugural | 1 de agosto de 1888 |
Porto de registro | Liverpool, Inglaterra |
Número do casco | 240 |
Estado | Vendido para a American Line |
Estados Unidos | |
Nome | SS New York |
Operador | American Line |
Homônimo | Nova Iorque |
Aquisição | 22 de fevereiro de 1893 |
Aposentadoria | 1921 |
Estado | Desmontado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Transatlântico |
Tonelagem | 10.508 t |
Maquinário | 2 motores a vapor de tripla expansão |
Comprimento | 170 m |
Boca | 19 m |
Propulsão | 2 hélices triplas |
- | 18 000 cv (13 200 kW) |
Velocidade | 20 nós (37 km/h) |
Tripulação | 362 |
Passageiros | 1740 |
O SS City of New York foi um navio de passageiros britânico operado pela Inman Line e construído pelos estaleiros da John Brown & Company em Clydebank. Ele foi lançado em março de 1888 e realizou sua viagem inaugural em agosto do mesmo ano. O navio foi projetado para ser o maior e mais rápido transatlântico do mundo, sendo considerado junto com seu irmão SS City of Paris como uma das embarcações mais mais luxuosas e confortáveis da época. Em termos de propulsão, os dois foram os primeiros do mundo construídos com um sistema baseado em duas hélices.[1]
O City of New York teve uma carreira tranquila e de sucesso até 1892, quando o governo britânico retirou seus subsídios, causando temores financeiros para a Inman. Ela acabou vendendo o navio em fevereiro de 1893 para a American Line. Foi renomeado SS New York e continuou sua carreira comercial até a Guerra Hispano-Americana de 1898, quando foi requisitado em abril pela Marinha dos Estados Unidos e convertido como cruzador auxiliar sob o nome de USS Harvard, servindo em Cuba para vários objetivos até ser devolvido para a American Line em agosto.[1]
A embarcação foi reformada por três meses para voltar ao serviço comercial e teve seu nome restaurado para New York. Pouco depois passou por outra reforma que substituiu seus motores e removeu uma das chaminés. O navio quase colidiu em 10 de abril de 1912 com o RMS Titanic, quando a sucção das hélices deste soltou o New York de suas amarras em Southampton e o puxou. A colisão foi evitada devido a ações dos oficiais do Titanic e por rebocadores do porto. Uma nova reforma no ano seguinte removeu sua primeira classe, transformando-o em um navio de imigrantes.[1]
A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e o New York, diferentemente de muitos transatlânticos, continuou no serviço comercial por ser considerado muito velho para o serviço militar. Ele mesmo assim foi convocado pela marinha em 1918 para atuar como transporte de tropas, sendo renomeado de USS Plattsburg. Realizou sete viagens nessa funções e foi devolvido a American Line em outubro de 1919. Novamente como New York, acabou vendido em 1921 e passou por vários donos até ser definitivamente aposentado em 1922. Foi desmontado em Gênova no ano seguinte.[1]
Referências
- ↑ a b c d Ljungström, Henrik. «City of New York». The Great Ocean Liners. Consultado em 19 de novembro de 2018