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Sexto de Queroneia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gravura de uma estátua de Sexto de Chaeroneia, 1803.

Sexto de Queroneia (fl. c. 160) foi um filósofo estoico, sobrinho ou neto de Plutarco,[1] e um dos professores do imperador Marco Aurélio.

Filóstrato[2] descreve como Marco Aurélio já com idade avançada, na parte final do seu reinado, recebia instruções de Sexto, que então ensinava em Roma.[3]

A data deste encontro é por volta de 177-8, antes de Marco Aurélio viajar pela última vez para a guerra.[4]

Nas suas Meditações. Marco Aurélio fala sobre Sexto de maneira exuberante, e descobrimos que tipo de educação foi dada por Sexto.[5]

É provavelmente o mesmo Sexto listado juntamente com Plutarco, Agatóbulo e Enomau de Gadara, no Crônica de Jerônimo de Estridão como florescendo no terceiro ano do reinado de Adriano (119). Apuleio presta tributo a Sexto e a Plutarco no começo da sua obra O Asno de Ouro.[6] A Suda confunde Sexto de Queroneia com Sexto Empírico,[7] Duas obras são mencionadas: Ética (em grego: Ἠθικά), e Inquirições (em grego: Ἐπισκεπτικά), mas é desconhecido serem de Sexto de Queroneia ou de Sexto Empírico.

Referências

  1. Historia Augusta, Marcus Aurelius 3
  2. Filóstrato, Vida dos Sofistas ii. 9; cf. Suda, Marco
  3. Filóstrato, Vida dos Sofistas ii. 9
  4. C. R. Haines, Marcus Aurelius, page 376. Loeb Classical Library.
  5. Marco Aurúlio, Meditações, i. 9
  6. Apuleio, O Asno de Ouro, 1.2
  7. Suda, Sexto. A Suda relata a história sobre um terceiro Sexto (Sexto Quintílio Condiano) que foi imitado por um impostor de Cómodo, cf. Cassius Dio, 72.6