Solar do Visconde de Indaiatuba
Desenvolvedor |
Serafim Gomes Moreira[1] |
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Período de construção |
1846 |
Status |
Concluído |
Uso |
Estilo | |
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Estatuto patrimonial |
bem tombado em nível municipal (d) () |
Pisos |
2 |
Localização | |
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Localização | |
Coordenadas |
O Solar do Visconde de Indaiatuba é um prédio histórico no Centro da cidade de Campinas, no estado de São Paulo.
História
[editar | editar código-fonte]O solar foi construído em 1846, para ser a moradia de Tereza Miquelina do Amaral Pompeu, irmã de Joaquim Bonifácio do Amaral (1815-1884), que posteriormente seria elevado a Visconde de Indaiatuba. Depois de se casar com sua sobrinha, filha de Tereza Miquelina, residiria por toda a vida naquele casarão. Sua construção foi em taipa de pilão.[2]
Além de ter sido residência de um dos homens mais prósperos e influentes de Campinas, o casarão torna-se sede do Club Campineiro a partir de 1891. Em 1901, em suas dependências foi fundado o Centro de Ciências, Letras e Artes. De 1926 a 1959, o Clube Semanal de Cultura Artística teve sua sede social no solar.[3] Ao longo dos anos, o prédio teve diversas utilizações que o descaracterizaram profundamente.[3]
Em fevereiro de 1994 sua estrutura interna foi destruída por um incêndio.[1] Após o incêndio, as paredes do segundo pavimento tiveram de ser demolidas, pois corriam o risco de desabar.[4] O prédio teve a fachada posteriormente reconstruída conforme o projeto original, ainda que agora não haja mais dois pavimentos na parte interna.[3]
Tombamento
[editar | editar código-fonte]O prédio foi tombado pela Resolução 001/1988 do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) em 19 de dezembro de 1988,[1] sendo o primeiro a passar pelo processo de tombamento na cidade, tendo representado o início do esforço em delimitar a área com construções a serem preservadas na região central de Campinas.[5]
Galeria
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Fachada lateral vista a partir da Rua Barão de Jaguara.
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Mesma fachada sob outra perspectiva.
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Detalhes da fachada na esquina das ruas Barão de Jaguara e General Osório.
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Detalhe da esquina sobre a porta.
Referências
- ↑ a b c CONDEPACC - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas. «Processo 002/88 - Solar do Visconde de Indaiatuba». Prefeitura Municipal de Campinas. Consultado em 15 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de março de 2014
- ↑ BREFE, Ana Cláudia Fonseca; MENEGUELLO, Cristina (13 de abril de 1993). «Solar do Visconde de Indaiatuba foi inovador». Correio Popular. Consultado em 15 de março de 2014
- ↑ a b c Clube Semanal de Cultura Artística. «Solar do Visconde de Indaiatuba já abrigou a Sede Social». Consultado em 15 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de março de 2014
- ↑ COSTA, Maria Teresa (24 de fevereiro de 1995). «Giovanetti quer restaurar Solar: Condepacc aprova projeto de recuperação do Solar Visconde de Indaiatuba, incendiado há um ano.». Correio Popular. Consultado em 15 de março de 2014
- ↑ MATTHES, Luiz A. F.; BERTINATTO, Wania L. V. «Patrimônio em Campinas: a criação do CONDEPACC e as primeiras Resoluções de tombamento». USP. Consultado em 15 de março de 2014